quinta-feira, 7 de novembro de 2013

- Situação - inexpressiva.


Nunca antes na história da Câmara Municipal de Caxias, a situação, mesmo sendo maioria absoluta, foi tão inexpressiva quanto agora, diante de fatos estarrecedores, como o caso das cotas de cirurgias eletivas destinadas para vereadores. O vereador, Antonio Luis, foi o autor da denuncia que já deveria ter sido apurada pelos parlamentares, da base aliada ou oposição, dispostos a cumprir o verdadeiro papel do legislador, que é de fiscalizar o que acontece em todos os setores da administração municipal e consequentemente a atuação do Executivo.

Após a denuncia da existência das cotas de cirurgias para vereador, o que se viu nas sessões do Legislativo foi à afirmação dos vereadores governistas em dizer que o problema é grave e merece uma ação enérgica por parte dos parlamentares da Casa. Cada edil da base aliada relatou um episódio que aconteceu com um compadre, comadre ou mesmo com um parente. Que precisa passar por um procedimento cirúrgico  e o mesmo só pode ser feito em 2014.

Lamentavelmente é triste a situação de precariedade que se encontra a Saúde Publica de Caxias. A maioria dos parlamentares da base aliada não enviam um requerimento ao chefe do Executivo, solicitando melhorias no atendimento a população, nos postos médicos dos bairros e nos Hospitais. O que assistimos e ouvimos durante as sessões legislativa, é o 1º secretário da Casa, lendo oficio de vereador aliado do prefeito, Léo Coutinho,  pedindo construção de quebra-molas ou o piçarramento de uma rua, seja qual for a solicitação. Menos se ouve é pedido em prol da saúde do caxiense.  

O Executivo doa benesses para cada parlamentar integrante da sua base aliada, não venham dizer que não, pouco esta preocupado com o que acontece na Saúde do município. podemos dizer que está livre das pressões. Deveriam falar para o gestor, ao invés de dizerem - amém  e o  sim senhor - do problema de saúde das comadres e dos amigos que estão correndo sério risco de vida, com suas cirurgias marcadas para meados de 2014, sem saberem se irão conseguir sobreviver até lá.