segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Evento organizado por Flávio Dino dá calote de R$ 91,3 milhões; Papa paga R$ 11,7 milhões para reduzir dívida

Do Atual7
A poucas horas de entregar o cargo que ocupa há quase três anos, o ainda presidente da Embratur, Flávio Dino, deixará como marca um calote milionário num dos eventos que coordenou em sua passagem desastrosa pela autarquia subordinada ao Ministério do Turismo, marcada pela pífia entrega de brigadeiro como prêmio para a turismo número 6 milhões e o rombo de R$ 20 bilhões na conta turismo.
Pré-candidato pelo PCdoB ao governo estadual por uma parte da oposição, para se desvincular da imagem de ateu, Dino espalha pelo Maranhão que a realização de um grande evento católico no País é um de seus principais portfólios, sempre com a mesma conversa de que houve quebra de recordes.
ESSE ‘SANTO’ QUER REZA De olho nos votos de católicos, até bandeira do Maranhão presidente da Embratur entregou ao Papa.
ESSE ‘SANTO’ QUER REZA De olho nos votos de católicos, até bandeira do Maranhão presidente da Embratur entregou ao Papa.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo do início de janeiro deste ano, a direção da Jornada Mundial da Juventude, evento organizado pela Embratur na gestão do comunista, em julho de 2013, teve de recorrer ao Vaticano para pagar dívidas da JMJ, no valor de R$ 91,3 milhões.
Solidário com a quitação do calote, ao saber da dívida, o papa Francisco resolveu contribuir com R$ 11,7 milhões para ajudar a reduzir o prejuízo deixado pelo evento que esteve sob a coordenação de Dino.
Ainda segundo a Folha, para tentar pagar a dívida, a Igreja Católica do Brasil teve de renegociar com os fornecedores, abrir campanhas de doações, e até vender o imóvel onde funciona o Hospital Quinta D’or, porém a estratégia não conseguiu evitar que a dívida ficasse abaixo de R$ 43,2 milhões. Com a contribuição do Papa, o calote caiu para R$ 31,5 milhões.
O Atual7 apurou que, além do que noticiou a Folha, a Igreja ganhou ainda um alívio de R$ 1,7 milhão por parte da Prefeitura do Rio, que abriu mão dos impostos e evitou que a dívida milionária deixada pelo evento organizado pela gestão comunistas na Embratur fosse ainda maior.