domingo, 16 de novembro de 2014

Lobão Filho afirma que não disputará a eleição municipal de 2016
de O Estado

O senador da República Lobão Filho (PMDB) descartou, em uma entrevista ao jornal O Estado, disputar a eleição de 2016 para prefeito da capital maranhense. Lobão Filho é um dos nomes cotados pelo seu partido político para liderar o grupo eparticipar de forma direta da próxima eleição majoritária. O peemedebista, no entanto, rechaçou qualquer possibilidade.

Lobão Filho afirmou que seguirá concentrado no seu trabalho no Senado da República, contribuindo para que o país e o estado do Maranhão avancem em relação aos indicadores sociais e cresçam economicamente. Ele também rejeitou o título de líder do grupo, ainda coordenado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), mas assegurou que permanecerá na oposição ao governador eleito Flávio Dino (PCdoB).

Assim como a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), eleita deputada federal com votação expressiva, a maior entre os maranhenses eleitos, Lobão Filho tem o nome como um dos virtuais adversários do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que buscará a reeleição para o seu mandato.

“Não há a menor possibilidade, sob qualquer ótica, sob qualquer aspecto, de eu disputar uma eleição municipalista. Não há a menor chance disso acontecer. Vou participar de 2016 como um cidadão politicamente ativo, mas não como candidato.

Já deixei isso claro ao meu partido, nem eu, muito menos a Paulinha [sua esposa], disputaremos esse pleito”, afirmou.

Destaque – Lobão Filho tem uma atuação destacada no Senado Federal, desde que assumiu o posto, em fevereiro de 2011. Chegou a ser o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, elogiado por todas as bancadas da Casa, governistas e de oposição, e também pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

Assumiu o desafio de representar o grupo governista na eleição deste ano para o Governo do Estado, logo após a traumática desistência do ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), mas acabou perdendo o pleito para o seu adversário Flávio Dino (PCdoB). O peemedebista foi votado por quase 1 milhão de eleitores.

Conseguiu, em apenas quatro meses de campanha, articular deputados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos e vereadores de todas as regiões do estado, o que lhe conferiu o status de sucessor natural da governadora Roseana Sarney na liderança de seu grupo político. Por isso, a referência de seu nome pelos membros do grupo.

Apesar de tudo, o parlamentar rejeita o título de líder. “Não sou o líder do grupo e nem quero o título. Vou continuar na oposição, mas será uma oposição responsável. Vou ajudar o meu estado em tudo o que for preciso, mas também cobrarei do governador eleito, o cumprimento das promessas feita no período da campanha eleitoral. Não serei líder do grupo, mas também não vou me furtar da responsabilidade que carrego”, finalizou.