quinta-feira, 20 de abril de 2017

Sistema Penitenciário do Maranhão só avança mais e mais  

Pátio interno do novo Complexo Penitenciário/São Luis (foto Clayton Monteles)
O Sistema Penitenciário do Maranhão tem avançado cada vez mais e as provas estão evidentes em diversos níveis. Primeiro, com a diminuição do número de presos que não retornaram à Penitenciária de Pedrinhas, após o benefício da saída temporária da Semana Santa, segundo informa o Portal Página 2 em reportagem sobre o assunto.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, no total 46 presos não retornaram á Penitenciária de Pedrinhas após a saída temporária da Semana Santa, concedida pela Justiça. Este dado atual confirma que o número de presos que não retornaram neste período sofreu mais uma queda neste ano. O dado é um comparativo entre os anos de 2014 a 2017. Um avanço alcançado de acordo com as expectativas do Governo do Maranhão em relação à Segurança Pública.
Ainda segundo os dados nos arquivos da Seap, e já veiculados pelo portal Página 2, em 2014, de 230 presos liberados, 47 não retornaram; em 2015 de 276, não voltaram à Penitenciária 54 apenados, e em 2016, de 351, não retornaram 47 (mesmo dado dado de 2014, ou seja, já sofrendo uma queda considerável).
Vale lembrar que, ainda em abril deste ano, dados do Sistema de Informações Penitenciárias mostraram que, em 2014, o estado fechou o ano como primeiro no ranking de óbitos intencionais, com 47,5% da taxa de homicídios, seguido pelo Piauí, com 31,4%. Em pouco mais de dois anos de gestão, o Governo do Estado tirou o Sistema Penitenciário do Maranhão do topo da lista dos mais violentos do Brasil, e agora ocupa a última colocação.
De 24 homicídios registrados em 2014, o Maranhão fechou 2015 com uma redução de 75% na taxa de mortes dentro de presídios, registrando seis ocorrências. Já em 2017, com os investimentos feitos, o Governo encerrou o primeiro trimestre sem nenhum registro de óbito por homicídio, o que confirma a saída do sistema carcerário maranhense do descaso ao qual foi submetido ao longo de décadas.
Segurança Pública estruturada
Além destes dados, as provas dos avanços nos últimos quatro anos vem sendo mostradas pelos investimentos na segurança pública de forma estrutural e de efetivo de policiais que aumenta consideravelmente. Em entrevista recente à Rádio Timbira, o governador Flávio Dino abordou estas mudanças e os investimentos. Em 2017, o Maranhão atingiu a marca de mais de 12 mil policiais, número recorde em toda a história. Além disso, houve a aquisição de 570 novas viaturas, fatores que foram essenciais para a diminuição de mais de 20% nos crimes violentos na Região Metropolitana de São Luís e em todo o Estado.
O governador reforçou também o anúncio do concurso para a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros ainda este ano. “Nós esgotamos esse ciclo. Eu tinha o compromisso de nomear mil novos policiais, nomeei quase 3 mil. O triplo do que eu havia me comprometido. E agora é hora do concurso. O edital sai esse ano, as provas também serão neste ano, para que no próximo ano nós tenhamos mais policiais nomeados. A experiência mostra que é o caminho para nós reduzirmos a criminalidade”, realçou.
No sistema penitenciário, Flávio Dino destacou que o Governo conseguiu com que o Maranhão voltasse a normalidade depois de anos de fugas, rebeliões e ocorrências de mortes bárbaras. “Estamos corrigindo esses problemas com investimentos”, pontuou, citando o fim da terceirização, nomeação de novos agentes e dando oportunidade de trabalho para os presos.
“São processos contínuos de mudança porque é muita coisa. Tudo no Maranhão é urgente, para hoje, para ontem e para amanhã. Nós estamos também com esse ritmo acelerado para dar conta dessas demandas, porque infelizmente a gente herdou um estado destruído, em escombros, não há uma única área que a gente não identifique problemas acumulados em décadas e as medidas corretivas que nós estamos adotando”, reiterou o governador Flávio Dino. A Segurança Pública do estado não mudou apenas no Sistema Penitenciário, mas em toda a sua estrutura e com tendências só de melhoras.