segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Promotoria e Gaeco investigam existência de Orcrim na gestão do prefeito de Duque Bacelar 

O Ministério Público do Maranhão instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar a existência de favorecimento de empresas em procedimentos licitatórios e extravio de dinheiro público, praticados por suposta organização criminosa (Orcrim) instalada na cidade de Duque Bacelar.
Segundo o documento, a suposta Orcrim tem a participação direta do próprio prefeito do município, o empresário Jorge Oliveira (PCdoB), além de aliados políticos e parentes do comunista. O ATUAL7 tentou contato com o prefeito, mas não obteve êxito.
O PIC foi aberto em agosto último, pela promotora de Justiça Aline Silva Albuquerque, respondendo pela Promotoria de Justiça da Comarca de Codó. Por se tratar de investigação de natureza criminal, envolvendo organização criminosa, ela solicitou apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Além de Jorge Oliveira, dentre os arrolados na investigação estão: Érico Lima, representante de uma empresa tida como fantasma; Davi Leda Oliveira e Iarlly Rabelo, respectivamente, sobrinho e a cunhada do prefeito; um homem identificado apenas como Alex, que seria engenheiro civil; e Rildo Machado Aguiar, político da região.
Ainda de acordo com os autos, um dos integrantes da suposta organização criminosa instalada em Duque Bacelar é Fábio Aurélio do Lago e Silva, o“Bochecha”, preso por duas vezes apenas em 2017, por envolvimento em quadrilha de venda de veículos roubados; e um dos poucos envolvidos no assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá que ficou solto, desde 2013, mesmo sendo pronunciado pela Justiça de 1º Grau.
Empresário Jorge Oliveira (prefeito de Duque Bacelar )