segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ex-prefeito do PMDB declara apoio a pré-candidatura de Luis Fernando ao governo do Maranhão

Os exs-prefeitos de Duque Bacelar, Stênio e Dr. Chico Bulamarqui, apoiam  pré candidatura de Luis Fernando a governador do estado. 
Em uma conversa com o titular do blog no ultimo final de semana em sua residência na cidade de Duque Bacelar, o ex-prefeito Chico Bulamarqui (PMDB) declara apoio ao pré candidato ao governo do Maranhão, Luis Fernando Silva (PMDB). 

O ex-chefe da casa civil e atual secretário de Infraestrutura, Luis Fernando tem nos dado uma atenção excelente, alias sempre foi assim. Continuamos no barco e vamos continuar, o governo do estado está liberando  investimentos para todos os municípios maranhenses, para melhorar a vida da população. Temos que reconhecer o apoio que recebemos da governadora Roseana Sarney. Então, vejo em Luis Fernando um nome com todas as credenciais para governar o Maranhão, e certamente ele tem o nosso apoio nesta.investida.” disse Dr. Chico. 

Bulamarqui, concluiu enaltecendo e afirmando que a Governadora Roseana Sarney  sempre teve um tratamento respeitoso e de parceira com relação aos interesses do povo bacelarense, contribuindo para o crescimento do município. 

“ A governadora Roseana  teve importante papel no desenvolvimento e crescimento do nosso município. Não podemos deixar de reconhecer o trabalho da governadora em apoio ao nosso povo, e  esta é uma das razões do nosso apoio ao candidato do grupo politico da governadora do qual eu faço parte, estamos com Luis Fernando com a certeza que o Maranhão continuará no rumo certo” finalizou o ex-prefeito Chico Bulamarqui. 


Oposição insufla Zé Reinaldo a ser candidato a governador em eleição indireta


flavio-e-reinaldo1A oposição parece ter acordado do sonho de transformar o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), numa espécie de baluarte oposicionista caso ele venha a ser eleito governador pela via indireta.
As recentes demonstrações do peemedebista de que manterá o apoio ao seu grupo político, fizeram comunistas, socialistas e afins mudarem o rumo.
Passaram o fim de semana inteiro procurando parlamentares do Bloco da União Democrática (BUD), presidido pelo deputado Marcos Caldas (PRP), para lhes fazer uma proposta: pedir apoio da bancada à eleição do ex-governador Zé Reinaldo (PSB) numa eventual eleição indireta na AL.
O problema é que, além de o grupo ser governista – apesar de posicionar-se com certa independência em alguns temas -, pelo menos dois deputados do BUD são umbilicalmente ligados a Arnaldo.
Não deve prosperar a nova investida…
blog do Gilberto Leda

Abertura oficial do Carnaval 2014 de Aldeias Altas será nesta quinta-feira (27)



Será aberto oficialmente em Aldeias Altas na próxima quinta-feira (27), o carnaval 2014 – “Daqui Pra Melhor”. A Banda Solteirões do Forró, em show adiado do dia 11 de fevereiro, irá abrir as festividades momescas do município  A festa de Momo será realizada na Vila Costa Pinto, e durante os dias de folia contará com a participação de varias bandas, blocos carnavalescos e a comunidade em geral.

De acordo com o prefeito Benedito Tinoco, a gestão municipal, através da SEMUC (Governo do Maranhão) e da Secretaria Municipal de Cultura, desde o mês de janeiro estão empenhadas na elaboração do projeto que pretende repetir o sucesso do carnaval de Aldeias Altas alcançado em 2013.

Preocupada com a segurança dos foliões, a Prefeitura Municipal de Aldeias Altas já entrou em comum acordo com a Polícia Militar que durante o período do carnaval realizará ações para coibir atos criminosos e  evitar o máximo acidentes de trânsito no município. Uma empresa de segurança também dará suporte para garantir a tranquilidade dos foliões aldeias-altenses. 

Confira as atrações do segundo carnaval - Daqui Pra Melhor - em Aleias Altas:
Solteirões do Forró
Noda de Caju
Balança Neném 
Forrozão Tropikalia 
Mala sem Alça 
Forró Tatuagem 
Companhia do Forró
E mais a participação de: Os Tropicais; Skema 10; Banda Pra Mexer; Axé Bombeng; Forrozão Estilo 10 e Paixão a Mil; DJ Valadares e DJ Emanoel Morais. 



Semana decisiva


arnaldomelo
A semana parlamentar que começa hoje pode ser decisiva para a definição das regras de uma eventual eleição indireta na Assembleia Legislativa. A expectativa é de que a governadora Roseana Sarney (PMDB) – se decidir mesmo concorrer ao senado – renuncie ao mandato antes do Carnaval, que começa no próximo fim de semana. E só a partir da sua renúncia é que a Mesa Diretora da Casa irá elaborar as regras do pleito-tampão.
O que é certo até agora é apenas o fato de que o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), assumirá o governo por um período de 30 dias, enquanto a Casa define data e forma da eleição. Mas este prazo não pode ultrapassar a data-limite de 6 de abril, a partir da qual qualquer um que assumir o governo fica automaticamente inelegível para qualquer outro cargo nas eleições de outubro. E é com base nesta premissa que se faz a discussão sobre a eleição indireta.
Arnaldo Melo ficará no cargo apenas interinamente ou pretende disputar a eleição indireta para assumir definitivamente o mandato? O secretário Luis Fernando Silva (PMDB) será candidato na indireta para concorrer à reeleição no cargo? Estas perguntas serão respondidas ao longo da semana, em conversas das lideranças políticas do PMDB, principal partido interessado na questão. Até porque caberá à legenda indicar o candidato dentro das regras estabelecidas na Assembleia.
E, à medida que o prazo da saída de Roseana se aproximar, as discussões e as conversas começarão a ficar mais intensas. E mais públicas também.
Da coluna Estado Maior/ O Estado

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Eleição indireta de 2014 não será a primeira do Maranhão



roseana1De O Estado – As recentes declarações da governadora Roseana Sarney (PMDB) sobre mudanças no secretariado e a possibilidade de renúncia ao cargo para disputar a vaga no Senado a ser aberta com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira (PTB) ampliaram a discussão sobre a possibilidade de eleição indireta para o Governo do Estado.
Oficialmente, a peemedebista declarou em entrevista coletiva no Palácio dos Leões, no início da semana passada, que ainda não se decidiu sobre o assunto. “Todo mundo muito curioso quanto ao Senado. Eu quero dizer a vocês que ainda não tem uma definição. Eu vou definir no começo de março”, afirmou. Mas os sinais emitidos têm sido interpretados por analistas políticos como indícios de que a renúncia realmente ocorrerá.
A eleição de um governador pela Assembleia Legislativa, entretanto, não é fato inédito no Maranhão. Desde 1935, já houve cinco ocasiões em que o mandatário do Executivo estadual foi escolhido pela via indireta. E em uma oportunidade o Legislativo foi o responsável pela indicação do vice-governador do Estado.
O histórico de eleições indiretas no Maranhão começa com o médico Aquiles de Faria Lisboa – que hoje dá nome a um hospital em São Luís. No ano de 1935 ele foi o primeiro governador eleito pela Assembleia Legislativa. Um ano depois, é registrado o segundo caso: a eleição de Paulo Martins de Sousa Ramos, indicação direta do então presidente Getúlio Vargas.
A terceira eleição indireta no estado ocorreu, curiosamente, apenas para o cargo de vice-governador. O caso ocorreu em 1947. Um ano antes, Sebastião Archer da Silva havia chegado ao cargo de governador em eleições gerais, pela via direta. Mas sem um vice, que só foi escolhido um ano depois, novamente em votação no Legislativo, da qual saiu eleito Saturnino Bello.
Revolução – Os outros três registros de eleição indireta são pós-Revolução de 64, e são tema do ainda inédito “A revolução de 64 no Maranhão”, livro do jornalista, advogado e ex-deputado estadual Benedito Buzar, a trechos do qual O Estado teve acesso com exclusividade.
Na obra, ele conta em detalhes as histórias das eleições de Pedro Neiva de Santana, em 1970; de Nunes Freire, em 1974; e de João Castelo, em 1979, todos por votação na Assembleia Legislativa e com a participação direta do hoje senador José Sarney (PMDB-AP).
“Para coordenar sua própria sucessão, a Arena [Aliança Renovadora Nacional] delegou o governador José Sarney, em função de sua exemplar atuação à frente do Poder Executivo”, destaca Buzar sobre a escolha de Pedro Neiva.
Na eleição seguinte, em 1974, pontua o escritor, o líder político Vitorino Frente – cujo grupo havia sido derrotado pelo próprio Sarney, em 1966 – ainda ressurge. Aliando-se a Pedro Neiva, ele tentara emplacar Lourenço Tavares como governador biônico. O senador José Sarney vetou e tentou indicar dois nomes: Miguel Nunes e Eurico Ribeiro.
Os militares, contudo, rejeitaram as três indicações e acabaram recomendando a escolha de Osvaldo da Costa Nunes Freire, eleito em 15 de novembro. “Durante o curso do seu mandato, Nunes Freire aproximou-se mais de Vitorino Freire que de Sarney, fato que terminou gerando o rompimento político e pessoal entre o senador e o governador”, relata Buzar.
A última eleição indireta no Maranhão ocorreu em 1979, quando, também com o apoio de Sarney, o então deputado federal João Castelo foi o escolhido.
Mais – Se o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), for eleito governador pela via indireta, seu substituto na presidência da Casa também precisará ser escolhido em votação entre os deputados. Nesse caso, o vice-presidente, deputado Max Barros (PMDB), assume o posto apenas por 30 dias, e convoca a eleição.
Eleições indiretas no Maranhão
1935 – Aquiles Lisboa é o primeiro governador eleito pela via indireta no Maranhão
1936 – Indicado por Getúlio Vargas, Paulo Ramos é eleito por votação na Assembleia
1947 – Saturnino Bello é eleito vice-governador biônico; o governador, Archer da Silva, havia sido eleito, por votação direta, um ano antes
1970 – Sob a tutela de José Sarney, Pedro Neiva de Santana é eleito pela via indireta
1974 – Vitorino Freire retorna à cena e, para encerrar impasse com Sarney, militares indicam Nunes Freire como governador
1979 – Novamente com o apoio de Sarney, o então deputado federal João Castelo é eleito governador biônico.

"Arrastão Cultural" pela preservação do Patrimônio Histórico de Caxias.

Léo Barata (secretário de Cultura e Patrimônio Histórico e Turismo) falando
no final do arrastão pela preservação do tombamento do centro histórico.
Foi realizada na manhã de sexta-feira (21) o 1º Arrastão pela conscientização e preservação do Patrimônio Histórico de Caxias. A iniciativa partiu da Secretaria de Cultura, através do Departamento do Patrimônio Histórico e Cultural. Participaram da caminhada umbandistas, caixeiros do Divino, capoeiristas e demais grupos folclóricos do município. 

Nada mais justo os organizadores do Arrastão terem feito a concentração e iniciada a caminhada  do Morro do Alecrim em frente ao Memorial da Balaiada, principal ponto turístico  e um dos símbolos de preservação do patrimônio e da história de Caxias.

Do Morro do Alecrim o Arrastão percorreu as principais ruas do centro histórico da cidade, com uma passagem rápida pelo Centro Artístico Operário Caxiense, instalado na casa onde o escritor Henrique Maximiano Coelho Netto nasceu há 150 anos no dia 21 de fevereiro de 1864. 

O Arrastão foi encerrado em frente ao prédio da prefeitura, onde vários grupos folclóricos se revezaram fazendo apresentações.

O secretário Léo Barata fez uso da palavra para agradecer a todos que participaram do Arrastão e pediu aos proprietários dos imoveis seculares tombados de Caxias que preservem a historia do município, não demolindo e mantendo-os de pé.  Barata ressaltou ainda que a Terra dos Poetas é a 2ª mais importante do Estado na área cultural, ficando atrás somente da capital São Luis.  

  

Senado celebra os 30 anos da campanha das Diretas Já

Em 1983, o Brasil estava há 19 anos sob ditadura militar. Não ia às urnas para escolher o presidente da República desde 1960, quando elegeu Jânio Quadros. Uma geração inteira, portanto, não conhecia a democracia. Em março daquele ano, o deputado Dante de Oliveira, do PMDB de Mato Grosso, tomou uma atitude corriqueira na atividade parlamentar, mas que mudaria para sempre a história do país: apresentou proposta de emenda à Constituição que restabelecia as eleições diretas para a Presidência da República, a serem realizadas em dezembro do ano seguinte.
Na esteira da proposta, o PMDB lançou a campanha das Diretas Já, que aos poucos tomou conta de ruas e praças públicas. O primeiro grande evento foi registrado em 12 de janeiro de 1984, em Curitiba (PR), quando cerca de 50 mil pessoas ocuparam o espaço conhecido como Boca Maldita, no centro da capital paranaense. Outros sete comícios de menor expressão haviam sido organizados antes desse, começando no dia 31 de março na cidade pernambucana de Abreu e Lima. Em São Paulo, no dia 27 de novembro de 1983, aproximadamente 15 mil pessoas ocuparam a Praça Charles Miller.
Para comemorar o início da campanha que apressou o fim da ditadura militar, o Senado realiza nesta segunda-feira (24), sessão especial, às 11h, no Plenário.
A homenagem foi proposta pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que recorda dua participação naquele movimento. “Convocado por Ulysses Guimarães, fui o responsável pela organização desse comício, que deu a largada para a mais fascinante mobilização popular da nossa história. É um momento da história política do país que não pode ser esquecido”, afirmou o senador, em publicação no seu site pessoal.
Depois de Curitiba, a campanha pelas Diretas seguiu em escala crescente, chegando a reunir multidão estimada em 1 milhão de pessoas no comício da Candelária, em 10 de abril de 1984, na cidade do Rio de Janeiro. Seis dias depois, 1,5 milhão se reuniriam no centro de São Paulo, ocupando a Praça da Sé e seus arredores.
Apesar desse expressivo apoio popular, a emenda caiu. Em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, iniciada no dia 25 de abril de 1984 e concluída na madrugada do dia seguinte, foram registrados 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções, num total de 366 presentes. Faltaram 22 votos favoráveis para que a emenda alcançasse o quorum de 2/3 (320 votos) exigidos na Câmara. Dos 479 deputados,113 não compareceram. Em razão disso, o presidente da sessão, senador Moacyr Dalla, declarou a emenda rejeitada e anunciou que a matéria deixaria de ser submetida ao Senado.
A tão almejada eleição direta para presidente da República só terminou por acontecer em 1989, com 22 candidatos. No segundo turno, Fernando Collor, na época filiado ao PRN, foi eleito com mais de 35 milhões de votos, derrotando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.