sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dupla é presa no bairro Cangalheiro após tentativa de assalto frustada por populares
  

Dois homens acabaram presos pelo Esquadrão Águia do 2º BPM na noite desta quinta-feira (21), suspeitos de tentativa de assalto na região do Pau do Dirceu no bairro Cangalheiro. 

De acordo com informações, a dupla abordou uma mulher, não identificada, e tentou tomar de assalto a motocicleta que ela pilotava. A tentativa de assalto foi frustada por populares. A dupla empreendeu fuga, mas foi alcançada e detida pelos policiais na rua do Fio, no bairro Cangalheiro

Os meliantes foram identificados por Walisson Silva Correa e Ismael Costa Nascimento. Com eles foram apreendidos uma moto e uma faca, utilizados na tentativa de assalto e uma quantia em dinheiro.
"A luta não acabou e não está perdida", afirma vice-presidente da AL em defesa da Democracia e da Constituição 

Agencia Assembleia 

“A luta não acabou e não está perdida”, afirmou o vice-presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto (PC do B), no ato em defesa da democracia e da Constituição, realizado pelo governador do Estado, Flávio Dino (PC do B) e o Partido Comunista do Brasil, no Maranhão, na noite desta quarta-feira (20), no auditório Fernando Falcão, da Assembleia.
O objetivo foi homenagear os deputados federais que votaram contra o impeachment da presidente Dilma Russsef (Valdir Maranhão (PP), Júnior Marreca (PEN), Rubens Júnior (PC do B), Weverton Rocha (PDT), Zé Carlos (PT)) e, ainda, Hadid Damous (PT-RJ), pelo fato de ser maranhense. Eles receberam uma placa das mãos do governador Flávio Dino. Os deputados Pedro Fernandes (PTB), Aluísio Mendes (PTN) e João Marcelo (PMDB), que também votaram favoravelmente ao impeachment, não compareceram.
Othelino falou em nome dos deputados Bira do Pindaré (PSB), Ana do Gás (PC do B), Dr, Levy Pontes (PC do B), Raimundo Cutrim (PC do B), Professor Marco Aurélio (PC do B), Glalbert Cutrim (PDT), Fábio Macedo (PDT), Rafael Leitoa (PDT) e Zé Inácio (PT), presentes no ato, e destacou a posição de estadista assumida pelo governador Flávio Dino em defesa da democracia e da Constituição. “Diferentemente dos oportunistas, que só pensam no poder e não conseguem viver sem ele, o governador Flávio Dino pensou no Brasil e levantou a bandeira da resistência contra o golpe, agindo como um estadista”, defendeu.
O presidente do PC do B, no Maranhão, e secretário de Estado de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry, abriu o ato desejando boas-vindas aos participantes e prestando uma homenagem à presidente Dilma Roussef (PT), enviando-lhe um beijo dos maranhenses e afirmando, categoricamente: “Vamos virar o jogo, vamos vencer. O Maranhão vai dar sua contribuição ao País seguindo lutando contra o golpe e permanecendo em estado de alerta”, assinalou.
O deputado Hadid Damous disse em seu pronunciamento que há um golpe em curso no País, que tem que ser barrado, e que a presidente Dilma Roussef não cometeu crime de responsabilidade, é uma mulher honrada e foi julgada, na Câmara Federal, por um tribunal de exceção. “Não, de novo, não! Não vai ter golpe”, acrescentou o parlamentar parafraseando Chico Buarque em recente pronunciamento, no Rio de Janeiro, em ato realizado por artistas em defesa da democracia e da Constituição.
FALA DO GOVERNADOR
Depois do pronunciamento de lideranças dos movimentos sociais e sindical e dos deputados federais, o governador Flávio Dino se pronunciou e justificou a realização do ato. “É uma homenagem mais do que justa. Eu vi o que esses deputados enfrentaram nesses dias intensos vividos Em Brasília. Eles mostraram que têm lado, lealdade. Não é pra qualquer um”.
O governador Flavio Dino também prestou homenagem aos movimentos sociais que, segundo ele, com sua atuação firme e corajosa, demonstram que quem constrói a história é o povo organizado, e mostra como se deve fazer política de verdade. Flávio Dino chamou a atenção para a repercussão do que está acontecendo, hoje, no Brasil na mídia mundial. “Todos os grandes veículos de comunicação estrangeiros são unânimes em afirmar que o que está acontecendo no Brasil é um golpe”, revelou.
O governador esclareceu que tem responsabilidade para com os mais de sete milhões de brasileiros maranhenses e que quer dormir em paz com sua consciência, por isso que vem se posicionando em defesa da democracia e da Constituição, advertindo que aqueles que querem fazer impeachment na marra, no grito, vão pagar perante o tribunal da história.
“Ninguém pode tirar de nós nossos sonhos e nossa fé. Vamos continuar na luta, com firmeza. Acredito no Brasil e na Constituição. Não vai ter golpe!”, concluiu o governador Flávio Dino, ovacionado pelas milhares de pessoas que lotaram o auditório.

Dilma durante discurso em sessão da ONU
Dilma durante discurso em sessão da ONU (Foto: Reprodução )

A presidente Dilma Rousseff discursou, agora há pouco, na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Dilma não utilizou a palavra "golpe", mas fez menção à crise política pela qual passa o Brasil atualmente. Ela afirmou que o país saberá impedir o retrocesso.
"Não posso terminar as palavras sem mencionar o grave problema que vive o brasil. É um grande país,com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e chegar a uma pujante democracia. Nosso povo é trabalhador e saberá impedir qualquer retrocesso", declarou a presidente. No fim, ela se disse "grata" aos líderes que expressaram solidariedade a ela.
O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar hoje (22) na sessão. Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que objetiva combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra.
Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.
Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.
Vice - Esta foi a primeira viagem internacional de Dilma, deixando o vice Michel Temer (PMDB) na presidência, desde o início da crise política por conta do processo de impeachment. A presidente chegou a cancelar outras três viagens ao exterior , mas optou por ir à Nova York participar da assinatura do Acordo de Paris, onde foi recebida por manifestantes contrários e favoráveis ao seu governo.
Antes mesmo do evento, Temer e ministros do Supremo Tribunal Federal demonstraram preocupação com a possibilidade de Dilma abordar o impeachment e classificá-lo como "golpe". Políticos da oposição, como o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e os deputados federais José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Luiz Lauro Filho (PSB-SP), foram a Nova York para rebater o discurso.
Acordo - Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que objetiva combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra.
Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.
Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.
Maranhão em alta na tela da TV Globo 


Ao contrário das últimas vezes que ganhou espaço nacionalmente na mídia, o Maranhão será destaque positivo em pelo menos dois programas na TV Globo, durante esta sexta-feira (22).
Daqui a pouco no Jornal Hoje, no quadro “Tou de folga”, onde aparecem dicas de locais interessantes para se conhecer e viajar, o destaque serão as belezas naturais de Tutóia.
Já a noite, no programa Globo Repórter, o destaque será a Chapada das Mesas, um parque nacional localizado no Maranhão de proteção ambiental que abrange cerca de 160 hectares de cerrado nos municípios de Carolina, Riachão, Estreito e Imperatriz, no centro-sul do Maranhão.
Enfim, o Maranhão ganhando destaque positivo na TV Globo.
Pedreiro sofre ferimento na cabeça após perder o controle da moto 


Por volta do meio-dia desta quinta-feira (21) aconteceu um acidente envolvendo uma moto Honda Fan e deixou um homem ferido sem gravidade, apenas com escoriações pelo corpo e um corte na cabeça. 
O acidente foi registrado na via que dá acesso ao Residencial Vila Paraíso, já próximo da rotatória da BR-316.  
Com o impacto da batida no meio fio, o pedreiro Mauricio José Barbosa, condutor da moto foi arremessado para o outro lado da via. Ele foi socorrido pelo SAMU e encaminhado para o Hospital Geral. 


Governador Flavio Dino homenageia deputados 


O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a fazer a defesa da presidente Dilma Rousseff, às vésperas da apreciação do processo de impeachment no Senado Federal.
Se­gundo ele, a “cultura machista” é um dos fatores apontados para justificar a tentativa da oposição de uma “eleição indireta” no país.
A declaração foi dada ontem, em ato organizado por partidos políticos e movimentos sociais na sede da Assembleia Legislativa.
O evento, que homenageou deputados federais contrários ao impeachment, foi criticado pela oposição, segundo a qual Dino não po­deria usar estruturas públicas para projetos político-partidários.
O governo rebateu dizendo que o evento “foi organizado pelo PCdoB e movimentos contra o golpe”, com a presença do cidadão Flávio Dino “enquanto militante do PCdoB”.
Dos oito deputados que votaram contra o processo, apenas cinco – Júnior Marreca (PEN); Rubens Pereira Jr. (PC do B); Waldir Maranhão (PP); Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT) – paticiparam.
A organização não explicou a ausência de Aluisio Mendes (PTN), João Marcelo Sousa (PMDB) e Pedro Fernandes (PTB). Os presentes receberam placas, simbolizando a homenagem.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Uma família que ameaça o Brasil... 

por Marco Aurélio D'eça

Covardes, preconceituosos e truculentos, os Bolsonaro, pais e filhos, ganham verdadeira adoração de segmentos mais atrasados – como o de religiosos radicais –  o que pode transformar o país em uma colônia feudal fundamentalista



Os segmentos mais avançados e progressistas do Brasil precisam olhar com mais atenção para um fenômeno que começa a ganhar corpo – devagar e sempre – em todas as camadas sociais do Brasil.
Jair Bolsonaro, o capitão reformado do Exército que se fez deputado federal, é hoje uma ameaça real à democracia brasileira e à liberdade de expressão.
Sobretudo por que concentra apoio nos segmentos mais atrasados da sociedade brasileira, como os de religiosos fundamentalistas e desconectados da realidade e do conhecimento.
Segmentos estes com forte tendência à manipulação das massas alienadas, que encontra campo fértil no Brasil.
Bolsonaro e sua família de bolsomitas não ameaçam o país apenas pelo que são, mas pelo que agregam.
Ele tem alcançado cada vez mais simpatizantes Brasil a fora; e conta com apoio de ameaças tão grandes quanto ele, gente do naipe dos pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia, para ficar só em dois (maus) exemplos.
A força dos Bolsonaro pode ser medida pelo seu prestígio político no Sudeste do país.
Ele próprio eleito com a maior votação do Rio de Janeiro, tem um filho deputado federal por São Paulo, outro deputado estadual no Rio de Janeiro e um terceiro, vereador, também no Rio; todos igualmente trogloditas, como o pai, facilmente confundidos, à primeira vista, com qualquer skinhead das periferias das grandes cidades.
Curiosamente, a trajetória de Bolsonaro se parece muito com a de outro militar obscuro e preconceituoso do exército de uma grande potência europeia, que, nas sombras, se fez comandante-em-chefe do país e quase destruiu o mundo.
O preconceito, o conceito de raça pura, o antissemitismo religioso e a crença na pureza da raça é a síntese – ainda que inconsciente – do capitão Bolsonaro e dos seus filhos brutamontes.
Nele se encerra todo tipo de preconceito e covardia que se espalha também nas camadas mais fundamentalistas, presas fáceis para líderes religiosos de caráter duvidoso.
Preconceito contra as mulheres, ódio aos gays, morte para negros, extermínio de nordestinos, e desprezo aos animais formam a tônica do pensamento de Bolsonaro.
Um ser desprezível, adorado por uma gama de seres igualmente desprezíveis.
Mas que precisa ser olhado com muita atenção pelos setores mais respeitáveis da sociedade.
Antes que seja tarde demais…