segunda-feira, 30 de maio de 2016

Operações 'Senatus' e do 'Barba' deixam senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Edson Lobão em pânico 


O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília (no MP) e em Curitiba (Justiça Federal) preparam duas grandes operações que vão sacudir o mundo político em Brasília e São Paulo: a Senatus e a do Barba – não necessariamente nesta ordem e com estes nomes, mas com estes alvos.
A próxima fase da Lava Jato, a 30ª, deve pegar em cheio o Senado Federal. Não só pela homologação da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro ( a coluna antecipou que havia um áudio bomba  por vir ), mas por tudo o que já se apurou até aqui sobre o que disse o ex-senador Delcídio do Amaral, e sobre os documentos apreendidos nas residências e escritórios do senador Fernando Collor (PTC-AL).
Por baixo, pelo menos quatro senadores estão na mira diante do descoberto até agora: o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) – citado por delatores – e Collor.
A dúvida da PGR e da Justiça Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em gabinetes e residências.
Já a futura fase 33 é tida como a mais polêmica. É a que, segundo circula nos bastidores da Justiça Federal e do STF, vai cercar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu Instituto. Na madrugada do dia 4 de março a Coluna citou a operação de grande repercussão que estava prestes a sair.
TROPA DE ELITE
Turma jovem e muito reservada, a força-tarefa de Janot e da PF não pega leve. Os procuradores trabalham em meio andar da sede do Ministério Público com acesso restrito.
A força-tarefa leva tão a sério as operações que uma procuradora, de família de Brasília, mudou-se de sua casa para um apartamento funcional, a fim de se concentrar. São de suas mãos que saem os pedidos de prisão e condução de políticos.
fonte: Leandro Mazzini 
Viatura da PM capota na BR-135 e deixa um policial ferido 
do G1/MA 

Uma viatura da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) capotou após a quebra de uma das rodas dianteiras na BR-135 no início da manhã desta segunda-feira (30). O motorista do automóvel, soldado Osmi de Moraes, ficou ferido.
O acidente com a viatura que atende a área do Maracanã, Distrito Industrial de São Luís (MA), aconteceu no Km 18, trecho próximo à subestação da Eletronorte. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local.
O policial militar foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Clementino Moura (‘Socorrão II’), no bairro da Cidade Operária, sem lesões externas, segundo informou a PRF.
Morre o advogado João Vilanova, ex-presidente da OAB-Caxias 


Faleceu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (30), aos 79 anos, o advogado João Vilanova Oliveira (foto), vitima de complicações de saúde. O corpo está sendo velado na rua do Fio nº 1985, no Cangalheiro. O sepultamento ocorrerá a tarde no cemitério da Olaria. A diretoria da OAB Caxias decretou luto oficial de três dias.

João Vilanova era militar reformado do Exercito Brasileiro tendo prestado serviço no Rio de Janeiro. Por diversas vezes disputou eleições para vereador e em 2012 foi candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Paulo Marinho Junior. Durante dois biênios, João Vilanova presidiu a OAB Caxias. 

Na advocacia ele atuou durante mais de 25 anos na área trabalhista especializado em questões de direitos trabalhistas. 

O jornalista Evilasio de Souza  lamentou a morte: "Hoje é dia luto pelo passamento do meu amigo, companheiro, parceiro e doutor João Vilanova. Que Deus o tenha na sua gloria e lhe dê o descanso eterno", disse.

Segundo Evilasio, João Vilanova escreveu um marcante capítulo na história da advocacia caxiense, "com seu estilo de guerreiro, discurso franco e direto, que deixa uma contribuição relevante e valiosa para o fortalecimento da profissão, principalmente na defesa das prerrogativas trabalhistas. Nós da imprensa estamos solidários com toda a família Vilanova neste momento de pesar".
O já saudoso João Vilanova Oliveira inscreveu-se na OAB no dia 16 de maio de 1991 com o numero da inscrição 3858-A. Em setembro próximo ele completaria 80 anos de idade. 

Mais uma pesquisa eleitoral registrada em Matões 

Ferdinando Coutinho  é pré candidato a prefeito de Matões  
A primeira pesquisa eleitoral foi do Escutec. Agora a segunda tem como instituto contratado o Census que registrou uma pesquisa na Justiça Eleitoral sob o número MA-03033/2016 neste sábado (28), e pode divulgar a partir da próxima sexta-feira (03/06).

A pesquisa vai ser realizada entre quarta-feira (01) e quinta-feira (02), e vai ouvir 400 eleitores de Matões na zona urbana e rural. O grau de confiança será de 95% e a margem de erro de 5% para mais ou para menos.

O Instituto Census vai querer saber dos matoenses à intenção de votos para prefeito nestas eleições municipais, a rejeição dos pré-candidatos e a avaliação da gestão Suely Pereira.

Apenas dois

Um fato chama a atenção no questionário com seis perguntas do Instituto Census. Na pergunta de número cinco que é a estimulada, considera apenas dois pré-candidatos a prefeito, o advogado Gabriel Tenório e o atual vice-prefeito Ferdinando Coutinho (foto). Assim também acontece na pergunta de número seis, neste caso a rejeição dos pré-candidatos, lá apenas aparece os nomes dos dois citados anteriormente. O nome do pré-candidato a prefeito pelo PSD, ex-vereador Elinaldo Colaço não foi colocado na pergunta estimulada e nem para avaliar sua rejeição também de forma estimulada.
Deputado Waldir Maranhão mentiu à Justiça Eleitoral 


O presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), mentiu a Justiça Eleitoral em processo que investiga as contas da campanha eleitoral dele de 2010, segundo informou reportagem publicada neste domingo (29) no jornal “O Globo”. De acordo com a publicação, Maranhão teria dito que usou dinheiro da venda de uma casa para fazer a doação para si mesmo, mas o imóvel continua no nome do parlamentar e da mulher dele.
De acordo com o jornal, Maranhão informou à Justiça Eleitoral ter doado para si mesmo R$ 557,6 mi para explicar os recursos arrecadados para a campanha de 2010. Em processo aberto para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas, o parlamentar afirmou que vendeu uma casa em São Luís. No entanto, conforme informou a reportagem, o parlamentar continua morando no imóvel.
Procurado pelo G1, o advogado Michel Saliba, que assumiu a defesa de Maranhão no processo da Justiça Eleitoral, confirmou que a origem dos recursos foi a venda de uma casa, mas admitiu que Maranhão disse a ele que continuava morando no imóvel. “Ele me disse: ‘Moro naquela casa, mas aquele negócio não se concretizou. Recebi uma parte’. E aí não entrou em detalhes se houve destrato ou se recomprou a casa”, relatou Saliba.
Saliba afirmou ainda não saber se o registro da casa continua em nome do Maranhão, mas ressaltou que, se ainda estiver em nome dele, não haveria nada de ilegal nisso. “Tem ‘n’ hipóteses jurídicas que justifiquem o fato de ele estar na casa”, disse.
Investigação do Ministério Público
A reportagem de “O Globo” informa que Waldir Maranhão empregou um total de R$ 821,7 em sua campanha para reeleição em 2010, sendo R$ 557,6 mil de recursos próprios. O Ministério Público Eleitoral decidiu investigar o caso, de acordo com o jornal, devido ao fato de o parlamentar ter declarado patrimônio de R$ 16,5 mil.
No processo que corre na Justiça, Maranhão teria informado inicialmente, segundo o jornal,
que obteve empréstimo de R$ 98 mil do Bando do Brasil e que o restante veio da remuneração que recebeu ao longo dos anos como parlamentar e secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão. Segundo a defesa do deputado, o esse dinheiro não teria aparecido na declaração de bens à Justiça Eleitoral porque houve erro quando o partido preencheu o registro de candidatura.

No entanto, com a desconfiança dos promotores, Maranhão mudou a versão e disse que, além do empréstimo,  valor doado por ele a sua campanha teve origem na venda da casa dele.
A assessoria de imprensa do parlamentar informou que Maranhão não vai comentar o caso.
A reportagem informou, ainda, que a Justiça Eleitoral desaprovou as contas eleitorais de Maranhão. Segundo a publicação, no entanto, após inúmeros recursos, os promotores pediram, e o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) arquivou o caso em 2015, porque o mandato de Maranhão havia terminado em 2014.

domingo, 29 de maio de 2016

Ex-prefeito Zé Reis faz aniversário hoje

Ex-prefeito Zé Reis (de camisa amarela) entre amigos e correligionários (foto reprodução Facebook) 
O ex-prefeito de Aldeias Altas, Zé Reis, faz aniversário hoje (29), e merece do povo do município coros de parabéns por esta data impar em sua vida. Como prefeito, Zé Reis permitiu na sua gestão que cada cidadão aldeias-altense pudesse sonhar, um sonho que é de todos.
Na duas oportunidades que teve para administrar o município foi possível perceber o crescimento do governo para as melhorias que atestaram as qualidades das políticas públicas da cidade em todas as áreas.
Administrou sem nenhuma vaidade, ainda hoje é reconhecido pela sua simplicidade. Zé Reis tem inúmeras prioridades nascidas de sonho, mas recheadas de ousadias lúcidas, assentadas na racionalidade e identificada pela própria sociedade, através de vários segmentos.
O êxito da administração  no governo do ex- prefeito Zé Reis, revelou a capacidade de planejamento, trabalho e do compromisso público. A certeza do verdadeiro desenvolvimento ainda hoje é medido pelo grau de satisfação das pessoas em cada gesto, em cada olhar, seja da criança ao idoso, que a cidade foi bem cuidada no período de 2005 a 2012. 
A todo cidadão que mora e reside no município, o aniversariante do dia, Zé Reis, enfatiza que a população pode continuar acreditando que dias melhores virão para todos.
Parabéns Zé Reis hoje, felicidades sempre!
Em São Luis mulheres articulam luta pelo fim da cultura do estupro  


Neste sábado (28), um grupo de mulheres da capital maranhense se organizou em prol da luta contra a banalização do estupro e machismo no Brasil. A plenária ocorreu durante a tarde na ocupação da resistência cultural, no prédio do Iphan, localizado no Centro Histórico de São Luís. Mulheres de vários grupos feministas da cidade se reúniram para dizer não ao machismo e violência sexual contra mulheres.

A ação foi organizada com o objetivo de prestar solidariedade à vítima de um estupro coletivo que ocorreu esta semana no Rio de Janeiro, quando uma jovem de apenas 16 anos foi brutalmente violentada por 33 homens em uma favela. O ato discute temas como protagonismo feminino, cultura do patriarcado, banalização do estupro e culpabilização das vítimas de violência sexual.

As discussões chamam atenção para os dados estatísticos que comprovam a grande quantidade de vítimas de estupro todos os dias no país. Segundo dados do 9º anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos uma mulher é vítima de estupro no Brasil. Só no ano de 2014 mais de 46 mil mulheres sofreram violência sexual no país.

Para Carol Fonseca, ativista do movimento feminista e integrante do Coletivo Fridas, a violência contra as mulheres é muito banalizada no Brasil. "Eu acho que quando algo se torna indignação geral, todos os olhos se voltam para aquela situação. As pessoas começam a ver que aquela situação, por mais que seja cotidiana, ela não é normal e com essa reunião de mulheres e essa união feminina para discutir essas temáticas servem para mostrar para a sociedade que não vamos nos calar. A nossa voz é muito importante para combater o machismo e o sexismo e se torna muito mais essencial num momento como esse", diz a ativista.

O evento, também, visou mobilizar e discutir as ações para a manifestação que vai ocorrer nesta sexta-feira (3). De acordo com a organização do evento, o ato com nome "Por todas elas" surgiu nacionalmente e deve ocorrer em todo o país em solidariedade à menina vítima de estupro coletivo.

A reunião contou com a presença de vários grupos feministas de São Luis, como o Coletivo Fridas, Coletivo Catirinas e Coletivo Quebradeiras de Coco. Durante as falas também foi lido o relato da vítima de violência sexual, Helena Ferreira de 16 anos.

Veja o relato na íntegra:

Hoje acordei desejando nunca mais
acordar
O sol brilha lá fora
Mas aqui dentro faz tanto frio.
Me tocaram
Da pior forma que se pode tocar uma
mulher.
Era uma noite de festa
Dança
Paixão
Juventude
Mas tudo se perdeu num copo
Num drink
Num gole.
Meu namorado me dopou
Me drogou.
Lembro das primeiras conversas
Do primeiro beijo
Do primeiro abraço.
Eu pensava que naqueles braços
Eu iria encontrar proteção.
Eu estava enganada.
O crime da noite passada não tem
perdão.
Na minha cabeça as luzes brilhavam
Tudo girava
Escutei vozes
Risadas
DEBOCHE!
Quando acordei estava pelada
Penetrada
Violada
30 bichos em cima de mim
30 monstros
30 bichos papões
30 pesadelos
30 HOMENS.
Eu me senti pequena
Indefesa
Chamava por minha mãe
Mas ninguém me escutava
Ninguém prestava atenção em mim
Eles devoravam meu corpo
Me machucavam cada vez mais
E quanto mais eu chorava
Mais eles gostavam
Meu pai não estava lá pra me defender
Eu queria correr
Fugir para embaixo da minha cama
e me esconder.
APAGUEI.
Acordei jogada num canto
Sem roupa
Sem alma
Sem vida
Apenas DOR.
Uma dor tão forte
Que eu não conseguia nem chorar.
O bicho papão tinha ido embora
O monstro não estava mais ali
A legião de demônios havia
desaparecido
Os homens foram embora.
Mas, eu ainda estava no inferno.
Abraçar minha mãe já não traz alívio
A proteção do meu pai não pode me
salvar mais.
Eu posso me esconder debaixo da cama
Eu posso me esconder em qualquer
lugar
A DOR NÃO VAI PASSAR
NÃO VAI PARAR
NÃO VAI SUMIR.
Minha alma foi estuprada naquela noite
Meu coração foi penetrado
Minha mente está cheia de gozo
Minha boca está com um gosto amargo.
Sei que a vida vai continuar
Eu vou estudar
Trabalhar
Talvez eu volte a sorrir
Meu corpo vai sarar
A ferida vai cicatrizar
Quem sabe eu volte a namorar.
Mas, a minha alma e o meu espírito
Foram levados
Foram roubados
Dilacerados
Viraram cinza.
Quando um homem estupra uma mulher
Ele está estuprando uma menina
Uma moça
Uma mãe
Uma filha
Uma irmã
Uma avó.
Eu clamei por Deus
Clamei por meus pais
Clamei por socorro
Mas os monstros não tem ouvido
Não tem alma
Não tem coração.
Eles estão por toda parte
No ônibus
No metrô
No mercado
Na escola
No trabalho
Dentro de nossa casa.
Mas, quem vai nos salvar?
Eu não sei.
Prazer, meu nome é MULHER
E eu morri aos 16.

Helena Ferreira