terça-feira, 27 de agosto de 2019

Flávio Dino confronta Bolsonaro durante reunião dos governadores da Amazônia Legal 


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi obrigado a ouvir calado, nesta terça-feira (27), avaliações feitas pelo governador Flávio Dino (PC do B) e que contrariam entendimentos do capitão reformado do Exército publicizados recentemente.
Durante reunião dos governadores da Amazônia Legal, em Brasília, Dino comentou sobre os resultados negativos para e economia brasileira que podem ser trazidos devido a briga entre Bolsonaro e o presidente francês Emmanuel Macron, que se dispôs a destinar recursos para serem investidos no combate as queimadas.
“Não podemos repelir ações cooperadas. Claro, que, preservado o valor da soberania nacional, o diálogo com outros países é imprescindível. Se o Brasil se isola no cenário internacional, ele se expõe a sanções comerciais gravíssimas contra os nossos produtores. Então, defender o Brasil, defender a soberania, defender a economia exige o diálogo com outros países”, afirmou Dino.
O governador do Maranhão também falou sobre a atuação de organizações não-governamentais (ONGs) na Amazônia.
Na semana passada, Bolsonaro chegou a dizer, sem apresentar provas, que as ONGs eram responsáveis pelas queimadas.
Na reunião, Flávio Dino disse que não está entre aqueles que “satanizam” as entidades e que as ONGs não são inimigas do Brasil.
“Não sou daqueles que satanizam, demonizam ONGs. Acho que isso é um equívoco, porque temos ONGs de imensa seriedade no mundo e no Brasil. Precisamos sempre separar, como diz a Bíblia, o joio do trigo. Não podemos dizer que as ONGs são inimigas do Brasil. Não será tocando fogo nas ONGs que nós vamos salvar a Amazônia. É preciso distinguir entidades da maior seriedade que atuam no Brasil há muitas décadas, universidades, institutos, igrejas”, finalizou o maranhense.
Com informações do G1

Alunos da educação infantil assistem sessão legislativa na Casa do Povo 


Alunos do Centro de Educação Infantil Maria das Neves Coutinho "Mãe Preta" participaram da sessão legislativa que aconteceu na Câmara de Vereadores nessa segunda-feira (26). 

Segundo Martha Alves, coordenadora pedagógica do centro infantil, "nada melhor do que falar de cidadania desde a infância. Um projeto idealizado há quatro anos pela professora Marisa e sendo colocado em prática agora. No ano passado a visita foi na prefeitura".

O presidente da Câmara, vereador Catulé (PRB), fez o registro no início da sessão da presença das crianças na galeria, capitaneadas por Martha e Silvana Pereira, coordenadora da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. "Os alunos vieram prestigiar a Casa do Povo para assistir de perto como funciona a Câmara Municipal de Caxias".

Repórter Puliça (PRB) se emocionou com a presença das crianças. "Quem sabe uma deles não será um futuro vereador desta Casa", comentou o parlamentar.

Para Durval Júnior (PSB), "criança é algo que existe de mais lindo na nossa sociedade. Nossas crianças são as nossas riquezas, sempre serão o nosso futuro e a certeza de um amanhã melhor".

A líder da oposição, Thaís Coutinho (PSB), elogiou a atitude dos professores. "Realmente é um bom trabalho tirar as crianças da escola e trazer para o nosso ambiente, para conhecerem novos lugares. Apesar de pequenas, essa visita vai ficar na lembrança delas".

O líder do governo, Sargento Moisés (PSD), agradeceu a presença da escola, em nome da coordenadora Martha Alves. "Foram as crianças que pediram para conhecerem o nosso rito legislativo. É interessante que elas realmente estejam habitando o seio de onde sai as resoluções para o seu futuro, para a educação", acrescentou.

Os vereadores Ramos (SD), Darlan (PHS), Neto do Sindicato (PC do B) e Magno Magalhães (PSD) também saudaram as crianças e parabenizaram os professores pela iniciativa.

Ascom/CMC 
MA é o estado com mais mulheres em situação de trabalho análogo ao escravo


O Maranhão é o estado onde existem mais mulheres em situação de trabalho análogo ao escravo atualmente. Nos últimos 15 anos, mais de 300 mulheres foram resgatadas nesta situação, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Rafael Silva, os homens são vítimas, principalmente, nas áreas rurais e as mulheres na região urbana. “Está relacionado diretamente a situação econômica da população, baixo nível de educação formal da população, as possibilidades de alternativas de trabalho”
Um levantamento divulgado pelo Ministério Público do Trabalho em março de 2019 concluiu que o Maranhão liderava o ranking de mulheres resgatadas em situação de trabalho escravo. Conforme o MPT, nos últimos 15 anos o estado teve 313 mulheres resgatadas neste tipo de situação.
O MPT diz que entre 2003 e 2018 foram 53 mil casos registrados em todo o Brasil, sendo que 22% foram só no Maranhão. A advogada doutorando em Direito em Processo Contemporâneo do Trabalho, Brena Bomfim, disse que é preciso um trabalho em conjunto para diminuir os números.
“Precisa o Ministério do Trabalho e do Emprego, o poder judiciário, o Ministério Público com a OAB tem que atuar em conjunto para fiscalizar e essa fiscalização muitas vezes incide uma postura mais repressiva do estado envolvendo, inclusive, Polícia Federal, Polícia Civil, investigações porque trabalho em condição análoga de escravo não é só aquele trabalhador que fica ali preso em um determinado local de trabalho, mas não é só esse. Muitas vezes a retenção de um passaporte, a retenção de um documento de identificação ou até mesmo o não pagamento ou, por exemplo, o trabalhador que mora no local de trabalho e o empregador desconta mais de moradia do que ele recebe efetivamente no trabalho. Isso pode caracterizar e aí essas situações têm que ser observadas tanto pelos profissionais técnicos como também por toda a sociedade”, explicou Brena Bomfim.
Sobre o assunto, a Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular disse que tem feito ações para combater o trabalho escravo no estado e destacou a publicação do edital que oferece vagas para cursos profissionalizantes. As vagas são voltadas para as pessoas que tiveram mão de obra explorada.
Do G1,MA
Vereador Jeronimo presta homenagem póstuma ao arquiteto Antonio Cruz  


O arquiteto Antonio Cruz (foto), falecido no ultimo sábado (24), recebeu homenagens póstumas do vereador Jerônimo (PMN) que solicitou na sessão desta segunda-feira (26), que fosse encaminhada aos seus familiares uma Moção de Pesar na qual destaca sua brilhante trajetória profissional, artística e vida social

Na tribuna, Jerônimo reforçou o pedido e externou os seus sentimentos à família enlutada. “Cruz deixa um legado enorme. Nessa Casa irei representar um projeto para que possamos transformar o CEFOL (Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias) em um museu de cultura popular de Caxias, em homenagem a esse grande homem”, acrescentou.

“Nossa cidade recebeu consternada a notícia do falecimento do Cruz. Um cidadão que teve a sua participação reconhecida pela sociedade no campo cultural e que certamente vai deixar uma grande lacuna não só nesse segmento. Tenho certeza que onde quer que ele esteja está em festa, porque ele era um festeiro, era um animador e instrumento forte da cultura do nosso município; tanto que teve a oportunidade de ser secretário de Cultura”, comentou o presidente da Câmara, vereador Catulé (PRB), também se solidarizando com os familiares de Cruz.

Justificativa
Antônio Nascimento Cruz, cidadão caxiense, que exerceu o cargo de secretário municipal de Cultura, foi presidente vitalício do Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias (CEFOL), com talento múltiplo, também era músico, compositor e pesquisador, além de arquiteto e construtor. Também foi funcionário da Embaixada do Brasil no México. Morou em diversos países, México, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha e Alemanha, agregando experiências e conhecimentos ao seu extenso currículo. O ativista cultural também era membro do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC), conhecido carinhosamente por “Cruz”, lutou incansavelmente pela disseminação e promoção da cultura no município. Cruz deixa esposa, a assistente social e servidora pública Maria José Vieira de Farias e um casal de filhos adultos, Anna Morélia e Cayo Cézar. Desempenhou com dignidade e eficiência suas atribuições e evidenciou-se nos meios culturais locais e regionais.
Bolsonaristas voltam às ruas na contramão do "Mito" 


Por Josias de Souza, do UOL
Ao retornar ao asfalto no domingo (25), apologistas e simpatizantes de Jair Bolsonaro vivem uma experiência inédita: pela primeira vez, trafegam na contramão do “mito”.
Exposta na vitrine das redes sociais, a pauta da manifestação transforma o presidente numa espécie de conto do vigário no qual seus admiradores caíram. A rua volta a ronronar para Sergio Moro num instante em que Bolsonaro rosna para o seu ministro da Justiça, carbonizando-o.
O meio-fio faz coro pela ascensão de Deltan Dallagnol ao posto de procurador-geral da República. Mas o capitão agora avaliza no Twitter a tese segundo a qual o chefe da força-tarefa de Curitiba é “um esquerdista estilo PSOL”.
Os manifestantes exigem o impeachment de ministros do Supremo. Entre eles o presidente da Corte, Dias Toffoli. Que virou amigo de infância de Bolsonaro desde que suspendeu inquérito contra o filho 01 do presidente.
Antes, os bolsonaristas jogavam pedras nos telhados de vidro dos outros. Agora, se arriscam a atingir Bolsonaro, que tem não só o telhado, mas o paletó, a camisa, a gravata e a família de vidro.
Na campanha eleitoral, Bolsonaro surfou a onda da Lava Jato, camuflando os vícios que adquirira em 28 anos de exercício patrimonialista do mandato de deputado.
Decorridos apenas oito meses de sua Presidência, o capitão age para neutralizar as engrenagens que potencializaram o esforço anticorrupção: Receita, PF, Coaf…
Em manifestações anteriores, os devotos de Bolsonaro pegaram em lanças pela transferência do Coaf do Ministério da Economia para a pasta de Moro.
Agora, Bolsonaro esconde o Coaf nos fundões do Banco Central.
E rasga a carta branca que dera a Moro, afastou do comando do órgão Roberto Leonel, um auditor que o ex-juiz trouxera da Lava Jato. Nas outras incursões ao asfalto, a tropa bolsonarista recebera estímulos do capitão para espancar o centrão, acusando-o de travar as reformas.
Isso mudou.
No momento, a intenção de Bolsonaro de indicar o filho 03 para a embaixada do Brasil em Washington virou uma oportunidade que o centrão aproveita. O centrão mistura sobre o mesmo balcão a votação do nome de Eduardo Bolsonaro no Senado e a sanção do presidente ao projeto de lei sobre abuso de autoridade.
Enquanto Bolsonaro exerce o privilégio de escolher seu próprio caminho para o inferno, os bolsonaristas retornam ao asfalto examinando suas consciências.
Para verificar se não confundiram um certo político com o político certo.

VIDEO: Sansão Pinheiro mobiliza comunidade pela transformação do Mercado da Cohab em centro de reabilitação 


O enfermeiro Sansão Pinheiro, cansado de ver o Mercado da Cohab ser depredado por vândalos e usuários de drogas, resolveu organizar no inicio do mês de julho, através de abaixo assinado dos moradores da Cohab e bairros adjacentes,, uma campanha de mobilização pela transformação do espaço abandonado em um centro de recuperação psicossocial. Sansão, que é diretor do Hospital Regional de Timbiras e pré-candidato a vereador por Caxias, protocolou oficio no dia 04 de julho junto ao gabinete da deputada estadual Dra. Cleide Coutinho onde a comunidade solicita do Governo do Estado a transformação do local num centro de saúde. e reabilitação. 
Segundo Sansão Pinheiro, o mercado foi reformado recente, mas somente cercaram o prédio e os vândalos, pessoas desocupadas e usuários de drogas voltaram a ocupar novamente o espaço, quebraram e roubaram os portões. 
Assista abaixo o vídeo: 



segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Pesquisa CNT/MDA aponta que 53% desaprovam desempenho pessoal de Bolsonaro 


Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (26) e publicada nos principais portais de informação do país revela que mais da metade da população brasileira desaprova o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro.

Os novos percentuais aferidos junto à população em nada se parecem com os do início do ano, quando 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente. Esse índice, no entanto, despencou agora para 41%.

Com relação ao governo de Jair Bolsonaro, também aumentou a reprovação em 20 pontos porcentuais. A avaliação negativa do governo passou de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto. A avaliação positiva diminuiu, passando de 38,9% em fevereiro para 29,4% agora. A avaliação regular é de 29,1% e 2% não souberam responder.

Por sua vez, 39,1% dos ouvidos consideram que o decreto sobre armas é a pior ação do governo em oito meses. Além disso, sete em cada dez pessoas afirmaram que a indicação do filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o posto de embaixador em Washington é inadequada.

Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. (Com informações do Estadão)