segunda-feira, 17 de novembro de 2025

 Orleans lidera a disputa para o Governo, aponta Inop

O secretário estadual de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, pré-candidato ao Governo pelo MDB, já aparece liderando a corrida pelo comando do Palácio dos Leões.

Foi o que mostrou pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Opinião Pública (Inop), contrata pelo Jornal Pequeno e, cujos números, ganharam publicidade nesta segunda-feira, 17.

No cenário estimulado – aquele no qual são apresentados aos eleitores os nomes dos postulantes – Orleans obteve 35,15% da preferência do eleitorado.

Ele é seguido pelo prefeito Eduardo Braide (PSD), de São Luís, que marco 33,93%.

Em terceiro lugar aparece o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (Novo), com 13,50%.

O vice-governador Felipe Camarão (PT) marcou 9,67%.

Não souberam ou não responderam 5,36% e 2,39% nenhum deles.

No quesito expectativa de vitória, 38,36% dos entrevistados disseram acreditar na vitória de Orleans.

29,67% apontaram Braide.

Lahesio marcou 9,59% e Camarão 8,38%.

14,01% não souberam ou não responderam.

Foram ouvidas 2.555 pessoas, em 54 municípios, no período compreendido entre os dias 10 a 14 deste mês.

O levantamento tem margem de erro de 2,2%, para mais ou para menos.

 STF se aproxima da ordem de prisão de Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu mais um passo decisivo rumo à prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira (17), foi publicada a ata do julgamento que confirmou, por unanimidade, a rejeição dos primeiros embargos de declaração apresentados pela defesa contra a condenação de 27 anos e três meses por crimes contra a democracia.

Com a formalização do resultado — encerrado na sexta (14) — o tribunal abre caminho para a etapa que pode precipitar a ordem de prisão: a publicação do acórdão com os votos de Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Como os votos são curtos e exigem pouca revisão, a expectativa é que o acórdão seja divulgado até terça (18), iniciando já na quarta (19) a contagem dos prazos para novos recursos.

Após a publicação do acórdão, a defesa terá duas opções: apresentar novos embargos de declaração ou tentar embargos infringentes. Mas nenhum dos dois caminhos oferece perspectiva real de reverter a condenação ou evitar a prisão.

Um segundo embargo declaratório pode ser classificado por Moraes como “protelatório”, o que abriria margem para uma ordem de prisão ainda na última semana de novembro. Já os embargos infringentes tendem a ser barrados, já que a jurisprudência do STF exige ao menos dois votos divergentes — e Bolsonaro teve apenas um, de Luiz Fux.

Mesmo um eventual agravo contra a rejeição dos infringentes não deve suspender o cumprimento da pena, como Moraes já fixou em outras decisões.

A única voz divergente do julgamento, Luiz Fux, já não integra mais a Primeira Turma. Ele pediu transferência para a Segunda Turma após ficar isolado na posição pró-absolvição. Com isso, a defesa perdeu o único apoio interno que poderia ancorar eventual manobra recursal.

O local de cumprimento da pena ainda não está definido. O STF avalia opções como uma ala especial no Complexo da Papuda, destinada a policiais militares, ou uma sala adaptada em prédio da Polícia Federal ou unidade militar — direito assegurado pela jurisprudência para ex-presidentes.

A defesa deve insistir na prisão domiciliar por motivos de saúde, citando distúrbios dermatológicos e complicações da facada de 2018. O precedente mais recente é o de Fernando Collor, autorizado a cumprir pena em casa após poucos dias no presídio.

Bolsonaro já está em prisão domiciliar há mais de cem dias, com tornozeleira eletrônica, por decisão ligada à investigação sobre suposta tentativa de obstrução dos processos do 8 de Janeiro.

Blog do Minard

 Prefeito maranhense é recebido com carreata após prisão em MT 

O prefeito de Centro Novo do Maranhão, Júnior Garimpeiro (PSDB), foi recebido com festa por apoiadores em sua volta ao município neste sábado (15), após ser preso no interior de Mato Grosso por suspeita de extração ilegal de ouro.

Uma grande carreata tomou conta das ruas da cidade e, em suas redes sociais, o prefeito agradeceu o carinho da população e afirmou que “adversidades não me afastam do meu propósito, ao contrário, me fortalecem”.

Ele foi detido na quarta-feira (12), junto com outras três pessoas, após a polícia encontrar sacos com minério e material aurífero no veículo em que ele estava. Dois ocupantes admitiram trabalhar em garimpo, e um deles afirmou ser indígena – informação que reforçou as suspeitas de exploração mineral em área protegida. O caso segue sob apuração das autoridades de Mato Grosso.

Apesar das graves acusações, o retorno do prefeito mobilizou apoiadores que lotaram as ruas de Centro Novo. Para muitos presentes, a carreata foi um gesto de solidariedade e confiança no líder político, que afirma ser vítima de perseguição e nega envolvimento em atividade ilegal. Em vídeos que circulam nas redes sociais, moradores comemoram o retorno e exaltam a gestão do prefeito.

 Felipe Camarão diz nos Lençóis que não se calará e que não renuncia nem abre mão da candidatura aos Leões 

Camarão no povoado Varas: diz que ninguém o calará e reafirma
que não renuncia e que será candidato  

“Aqui ninguém me cala. Isso é coronelismo, e eu não tenho medo de coronel, nem coronel de calças, nem coronel de saia”. Foi o que declarou, ontem, o vice-governador Felipe Camarão (PT) no povoado Varas, a 50 km de Barreirinhas, referindo-se a um problema que o impediu de realizar a edição do seu “Diálogos pelo Maranhão”, o seu programa de pré-campanha ao Governo do Estado, na sede do município. O vice-governador reuniu dezenas de eleitores na sede da associação comunitária local.

Com a reunião em Varas, o vice-governador Felipe Camarão encerrou agenda da semana em que levou os “Diálogos pelo Maranhão” na região dos Lençóis – Humberto de Campos, Primeira Cruz e Barreirinhas. Nos dois primeiros ele falou na sede. No terceiro, um contratempo, que ele atribuiu a autoridades do município, ele palestrou no povoado Varas, acompanhado do ex-prefeito Amilcar Rocha (PCdoB) e militante petistas locais.

Em todas as suas manifestações, que são focadas em projetos para a formação do seu plano de Governo, que terá a educação como carro-chefe, o vice-governador reservou espaço das suas falas paras a política.

Por onde passou, Felipe Camarão disse e repetiu que é pré-candidato e será candidato ao Governo do Estado em qualquer circunstância, não havendo força nem motivo capaz de demovê-lo. No mesmo tom, tem afirmado que nada o fará renunciar ao mandato de vice-governador. Tem tido também que está aberto ao diálogo, desde que esses dois tremas não constem da pauta.

Coluna Repórter Tempo