segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O quadro da sucessão estadual continua inalterado

Luis Fernando é candidato governista
Luis Fernando é candidato governista
Janeiro entra na última semana sem que nenhuma decisão político-partidária importante tenha sido tomada em relação às eleições majoritárias de outubro, quando serão eleitos o governador do Estado e o senador. O cenário permaneceu inalterado com Luis Fernando Silva como candidato ao Governo do Estado do PMDB e do grupo liderado pela governadora Roseana Sarney.
 Flávio Dino segue candidato do PCdoB e tentando articular uma frente partidária que ainda não foi sequer esboçada. Eliziane Gama (PPS) busca, até agora sem sucesso, parceiros partidários para formatar seu projeto de disputar o governo estadual. No primeiro mês do ano eleitoral, Luis Fernando Silva tem cumprido uma agenda intensa como secretário de Infraestrutura, focado em grandes obras do Governo do Estado, em especial o projeto de interligar as 217 cidades maranhenses por asfalto, que pretende concretizar até o fim de março.
 No plano político, tem se movimentado conversando com prefeitos, deputados, vereadores e líderes partidários. Dá sinais de entusiasmo com o projeto de liderar uma aliança de pelo menos 15 partidos em direção às urnas. Apoia o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
 O comunista Flávio Dino continua sua ponte aérea entre Brasília e cidades maranhenses, em
Flávio Dino tem parte da oposição
Flávio Dino tem parte da oposição
campanha aberta com o nome de fachada de “Diálogos pelo Maranhão”. Dino precisa formar uma aliança partidária, mas vem encontrando dificuldades para convencer alguns partidos a apoiá-lo. Tem o apoio conturbado do PDT, mas sem a família e o grupo ligado ao ex-governador Jackson Lago. Anda também às turras com o PSB por causa da senatória – Flavio Dino não nutre nenhuma simpatia pela candidatura do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha. Diz que apoia a presidente Dilma Rousseff, mas tem feito de tudo para se aproximar de Eduardo Campos (PSB).
 A deputada Eliziane Gama se desdobra para consolidar seu projeto de candidatura. Parece determinada a entrar na disputa, mas sabe que enfrentará problemas se não tiver uma plataforma partidária. Já esteve com Eduardo Campos, por intermédio de Marina Silva, e agora tenta se aproximar de Aécio Neves (PSDB). Seguem no páreo Hilton Gonçalo, que tenta convencer o PDT de que é viável, e os possíveis Marcos Silva (PSTU) e Antonio Pedrosa (PSOL).
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

domingo, 26 de janeiro de 2014

Jovem caxiense é executado a tiros em Teresina - PI

O jovem Anderson Ythalo, ex-funcionário da Comissão Permanente de Licitação de Caxias foi assassinado na noite deste domingo em Teresina-PI, quando chegava em casa no Portal Novo Alegria, na zona Sul da capital piauiense.


Anderson deixou a CPL de Caxias no final do ano passado para assumir a presidência do mesmo órgão na cidade de Altos - PI. Ele também prestava serviços na CPL da cidade de Parnarama-MA.

Filho mais velho do contabilista Joacyr Neres dos Santos, um dos mais renomados profissionais da região, a morte de Anderson chocou os amigos e deixou a família desolada.

Até o fechamento desta postagem, o corpo de Anderson Ythalo ainda não havia sido retirado do veículo, pois a Polícia estaria aguardando a chegada dos peritos no local para a realização dos devidos procedimentos técnicos.


Familiares estão próximos ao corpo e o clima é de desespero entre eles.


É a 40execução ocorrida em Teresina no ano de 2014.

blog do Sabá 

Mudou de endereço?

Tópicos 

Nunca o (foto) prédio onde funciona a CPL de Caxias foi frequentado por vereadores e pelo secretário de Obras como vem sendo na atual administração municipal. 
Um comerciante estabelecido nas proximidades da Praça Gonçalves Dias perguntou ao blog com ironia, é claro, se a Câmara Municipal e Secretaria de Obras mudaram de endereço, pois a romaria de alguns parlamentares e do comandante da pasta é intensa subindo os degraus da escada do velho prédio. 
Com certeza o objetivo das constantes visitas é para observar o andamento de algum processo licitatório importante e rentável pra eles, é obvio. 

Reprise
O cacique politico que vem articulando a candidatura do vereador e líder do governo Mario Assunção para a presidência da Câmara Municipal é o mesmo que articulou a candidatura do edil Fábio Gentil no final de 2012. Pelo visto teremos  reprise do filme da eleição passada
Que se cuide a presidente Ana Lucia e o esposo Ximenes. Aliás, o ex-vereador é o principal articulador da candidatura da esposa para um eventual 2º mandato como chefe do legislativo municipal. 

Carnaval 
A Liga das Escolas de Samba e Blocos carnavalescos através da Secretaria de Cultura, iniciou o recadastramento dos grupos já visando o Carnaval 2014. O serviço esta sendo executado na Secretaria de Cultura, Patrimônio, Histórico e Turismo. 
A folia de Momo promete ser animada em Caxias, segundo informações do secretário Léo Barata, haverá inovações e mudanças para melhor animar o folião caxiense. 

Não é novidade
A apresentadora de uma rádio alternativa ao anunciar a falta do fornecimento de água neste domingo pelo SAAE, foi retrucada pela professora Raimundo Marques que ouviu e comentou o anuncio: é um desperdício o dinheiro que o SAAE paga para divulgar este anuncio sobre a falta dagua em Caxias, pois onde moro falta  água nas torneiras todos os dias, o anuncio é feito de um jeito como se fosse uma novidade a falta de água na cidade. disse a educadora na manhã de sábado (25) no centro. 

Retoque
A Secretaria de Infraestrutura do município está retocando algumas ruas em diversos bairros. O serviço é de péssima qualidade e, segundo o morador de uma rua onde foi feito um retoque, o que eles (da prefeitura) chamam de obra será destruído pelas chuvas que vem caindo na cidade, devido a má qualidade do trabalho executado. 

Motel  
O acompanhante de um paciente que está internado no Hospital Geral, denunciou ao blog que o necrotério daquela unidade hospitalar esta sendo utilizado como motel, ele entrou no local e observou preservativos espalhados pelo chão. Haja coragem para um casal  manter relação sexual em um lugar tão tenebroso. Se for verídico, o caso é serio.  





Presidente do Sindicato dos Guardas Municipais sofre ameaça de morte

Saulo Coelho - presidente do Sigmac 

O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Caxias, Saulo Coelho, foi ameaçado de morte na tarde de quinta-feira (23). O registro foi publicado na pagina oficial do SIGMAC em uma rede social. A ameaça foi feita  através de uma ligação telefônica.

"Larga o prefeito de mão ou então eu irei te matar, vagabundo, eu sei onde você mora e quem é a sua família". , ameaçou um individuo  que estava no outro lado da linha e não se identificou.

O caso foi registrado no 1º DP

Saulo Coelho está na corporação da Guarda Municipal de Caxias desde 2001 e liderou o movimento paredista em que a categoria reivindicava melhores salários, condições de trabalho e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salário da classe. 

O que foi postado na página do SIGMAC no Facebook

Na tarde desta quinta-feira o presidente do SIGMAC - Sindicato dos Guardas Municipais de Caxias sofreu ameaças por meio de uma ligação anônima. O número de origem é 99 3521-6555 e já se sabe que se trata de um orelhão localizado na Rua São Francisco no Bairro Bacuri. Conforme Boletim de Ocorrência registrado na Primeira Delegacia de Polícia de Caxias informa o comunicante que o indivíduo disse: "Larga o prefeito de mão ou então eu irei te matar, vagabundo, eu sei onde você mora e quem é a sua família". Procurado para expor os fatos o presidente, muito abalado, disse: "Espero que seja apurado o ocorrido e que a justiça seja feita". O SIGMAC repudia veementemente tais práticas que vão de encontra os princípios de cidadania e espera que seja tomada as devidas providências.

Salve Nação Azul Marinho.
Fé em Deus, que ele é justo.

fonte Mano Santos

sábado, 25 de janeiro de 2014

Prefeito de Imperatriz vê PSDB mais perto de Luis Fernando


madeiraO prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), afirmou ontem que, atualmente, consegue enxergar mais possibilidades de o seu partido coligar-se com o PMDB para apoiar o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, pré-candidato do grupo governista para a eleição de outubro deste ano.
Após uma reunião com o peemedebista na qual foram definidas as bases de mais algumas parcerias entra a Sinfra e a Prefeitura de Imperatriz para a pavimentação de vias asfálticas, o tucano revelou que, até recentemente, havia mais resistência interna a uma composição com o partido de Luis Fernando.
Segundo ele, o quadro mudou, e atualmente o cenário é mais favorável a uma aliança, o que lhe deixa otimista. “Eu tenho acompanhado com muito otimismo as conversas que estão ocorrendo entre o PMDB e o PSDB”, declarou.
Sebastião Madeira é declaradamente favorável à pré-candidatura de Luis Fernando. Mesmo quando o partido esteve mais próximo do PCdoB, ou do PPS, o prefeito posicionou-se ao lado do PMDB e deixou claro que, a despeito de qualquer decisão tucana, ele estaria com o peemdebista.
“Mesmo se o partido decidir pela candidatura do Flávio Dino [PCdoB], estarei apoiando o Luis Fernando. Já comuniquei essa decisão ao presidente do partido, o deputado federal Carlos Brandão, ao deputado Pinto Itamaraty, a [João] Castelo, à [deputada] Gardeninha [Castelo], ao [deputado] Neto Evangelista e a toda a cúpula da sigla”, disse Madeira, em entrevista à Rádio Capital, em julho do ano passado.
Ontem, o prefeito reafirmou o posicionamento e brincou com a situação dos tucanos, pontuando que, agora, vê mais possibilidades de eles estarem do mesmo lado que o seu na disputa deste ano. “Hoje vejo muito mais possibilidades de eu e o PSDB estarmos juntos no mesmo palanque na eleição de outubro”, disse.
(Com informações de O Estado)

Sem limpeza, moradores continuam reclamando...

Moradora aponta lixo dentro de um buraco em uma rua no bairro João Viana
onde não passa coleta por falta de infraestrutura da via.  
Infelizmente a população parece que vai ter que conviver com essa situação nos próximos 3 anos, afinal foram eles que escolheram o prefeito, então agora cobram dele. relatou uma professora que pediu para não ser identificada, referindo-se as ruas de alguns bairros de Caxias onde é quase impossível observar um serviço de infraestrutura e coleta de lixo do ano passado até o inicio de 2014. 

Atendendo as reclamações feita pelos  moradores dos bairros mais prejudicados, os bombardeios na atual administração tem sido constante na mídia dos telejornais e portais de comunicação, quanto a falta de infraestrutura e da periódica coleta de lixo, onde em algumas não existem simplesmente pelo fato do carro coletor não conseguir ter acesso devido a rua ser esburacada.

O blog concorda que o serviço de limpeza publica oferecido pela prefeitura nos bairros é lento, podemos dizer inexistente, mas em contrapartida, uma boa parte da população é relaxada e sem educação. No centro da cidade onde a coleta de lixo é regular, moradores  jogam lixo no rodapé das calçadas das praças, fazendo esse tipo de coisa, essa gente demonstra não possuir um minimo de cultura. 

O JMTV 2ª edição exibiu na noite de quinta-feira (23) uma reportagem retratando a calamidade no bairro Campo de Belém devido a irregularidade na coleta de lixo. O blog já divulgou uma matéria em que um caxiense, atualmente morando em Brasilia, veio passar as festas de final de ano com os familiares e amigos, ficou triste com o que viu e disse que Caxias estava parecendo com um chiqueiro. Na reportagem do telejornal uma moradora foi entrevistada, reclamou e cobrou da prefeitura a colocação de uma - caçamba - em um ponto estratégico para que as pessoas coloque  o lixo dentro, do deposito e não no meio da rua.

Na verdade a - caçamba - na qual a moradora se referiu na entrevista  é o contêiner. Até o momento ninguém sabe o motivo porquê o secretário de Limpeza Publica, Edilson Martins, não autorizou que a empresa vencedora do processo licitatório para venda dos contêiners, faça a emissão da nota de fornecimento do produto para o município.

Enquanto os contêiners não são colocados nas ruas, e já deveriam terem sidos instalados, a população é quem paga o preço e alto, principalmente os moradores dos bairros; Campo de Belém; São Francisco; Vila Arias; João Viana e Nova Caxias, em algumas vias dos locais citados, a falta de infraestrutura impede o acesso do carro coletor de lixo.   


Maior movimento popular da história do Brasil, Diretas Já completa 30 anos

Politizado, pacífico, objetivo e marcado por uma febre de rebeldia e civismo que contagiou todas as classes, a campanha pelas Diretas Já completa 30 anos como o maior e mais consequente movimento de massas do Brasil

"Jamais passou pela cabeça do Dante que a emenda se transformaria num fantástico movimento de massas", revela a ex-deputada Thelma de Oliveira, viúva do deputado federal Dante de Oliveira, autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de 2 de março de 1983 que estabelecia eleições diretas para presidente e seria o estopim do movimento

Segundo ela, a presença de lideranças, a pauta objetiva e o caráter pacifista (não há registro de que uma lixeira sequer tenha sido virada) despertaram a forte participação popular. "A emenda representou o desejo de mudanças. O objetivo era trocar a ditadura, o inimigo comum, por um presidente eleito”, lembra Thelma, com uma pitada de saudosismo: “É preciso resgatar o espírito da campanha das Diretas.”

FHC, Mora Guimarães, Lucy, Franco Montoro e Lula, no dia 25/01/1984. 
"O povo deixou de ser objeto para se tornar sujeito da história e, se não conquistou a democracia direta que poderia ter vindo, pela primeira vez autorizou a elite política a recorrer ao Colégio Eleitoral para promover as mudanças", disse o ex-deputado Domingos Leonelli, coautor, ao lado de Dante de Oliveira, do livro "Diretas Já: 15 meses que abalaram a ditadura.

A campanha propriamente dita só passaria a valer e pegaria fogo a partir de 25 de janeiro de 1984, no célebre comício da Praça da Sé, em São Paulo, onde 300 mil pessoas ilharam o heterogêneo palanque e tiraram da zona do medo uma oposição que, traumatizada pela violência de 20 anos de arbítrio, ainda resistia em ousar.

Ao fixar os olhos na multidão, Carlos Castelo Branco, um dos mais importantes analistas políticos da época, profetizou: "Pode mudar a história, desde que seja o ponto de partida para outros iguais."

Castelinho sabia do que falava: o governo, sob o comando do general João Batista Figueiredo, tinha o domínio da máquina e das armas, a linha dura militar conspirava ameaçadoramente para perpetuá-lo, o povo ainda andava "falando de lado e olhando pro chão" e o medo assustava inclusive os 16 governadores que a oposição, empanturrada de votos, elegera dois anos antes, na mais importante concessão da abertura política.

Eleger o presidente da República, depois do mais longo ciclo de militarismo republicano, era um sonho distante. Qualquer mudança não seria fácil em um país sem tradições de rupturas.

Marco dos acontecimentos cívicos que se proliferariam nos quatro meses seguintes, o comício da Sé levaria o povo às ruas por uma única causa e, de quebra, uniria, em uma imagem rara, uma esquerda historicamente dividida.

O retrovisor da história mostra uma foto estranha aos brasileiros de 30 anos: o sociólogo Fernando Henrique Cardoso e o líder metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, de mãos dadas e punhos erguidos, gritando pela mesma causa. Futuros tucanos e novos petistas eram os parceiros mais íntimos no cenário político da época.
A escalada dos comícios
As manifestações iniciaram com a reunião de cem pessoas em Abreu e Lima, região metropolitana do Recife, organizado por vereadores do PMDB no dia 31 de março de 1983, uma provocação ao golpe. Depois, em 27 de novembro, no primeiro ato organizado, não mais que 15 mil pessoas se concentrariam na Praça Charles Müller, em São Paulo. O ânimo ainda estava baixo.
A partir do comício da Sé, a campanha se agigantaria, levando outras 300 mil pessoas à Praça Afonso Pena, em Belo Horizonte, 250 mil (um quarto da população) em Goiânia, um milhão à Candelária, no Rio, em 10 de abril, e, no encerramento, seis dias depois, 1,5 milhão no Anhangabaú, em São Paulo.
A expectativa dos brasileiros (130 milhões pelo senso da época) era pela aprovação da emenda apresentada pelo jovem deputado Dante de Oliveira, egresso dos quadros do MR-8. A poucos instantes do encerramento do jogo, no entanto, o regime apelou. Medidas de emergência editadas às vésperas da votação, que se deu em 25 de abril, espalharam tropas pelas ruas de Brasília, os veículos de comunicação foram censurados e a Câmara, com uma maioria subserviente aos militares, acabou capitulando. Faltaram míseros 22 votos para concluir a revolução pacífica que promoveria a ruptura pela via democrática.
Organizado nas pranchetas dos generais, o placar seria definido pelo grande número de deputados situacionistas que, embora presentes na Câmara, usaram a estratégia de se ausentar do plenário – como fizeram o próprio candidato do regime no futuro Colégio Eleitoral, Paulo Maluf, e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.
Se o povo nas ruas não derrubou imediatamente a ditadura, pelo menos apressou seu fim. Ao eleger um presidente civil no mesmo Colégio Eleitoral que "aclamava" os generais, forçou a convocação da Constituinte e, sete anos depois, estaria de pé e firme para exigir o primeiro impeachment de um presidente democraticamente eleito, derrubado em uma época em que a ética na política tinha forte apelo político e popular.
A campanha das Diretas sepultou o Colégio Eleitoral, afastou os militares da política e, depois das ruins experiências de José Sarney e Fernando Collor, abriu caminho para a esquerda, em duas linhagens de DNA muito semelhantes, chegar ao poder e nele permanecer em igual período ao regime de 1964. Mas pelo voto direto.