segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Iniciada a reforma da Praça do Panteon
do Portal Noca


Há cerca de três semanas teve início as obras de reforma da Praça Panteon no centro da cidade. A ultima reforma no local foi realizada no ano de 1993 na administração do ex-prefeito Paulo Marinho.

A Praça Panteon é um cartão postal de Caxias, o local sempre foi o centro das manifestações culturais e políticas no município. O logradouro publico apresentava depredação pelos vândalos, que danificaram os bancos e os bustos de personalidades filhos da terra.

Alguns setores do gradeado que cerca a praça foi tomado pela ferrugem, os canteiros já não tem o florido das rosas e o setor onde funcionava a Fonte Luminosa foi desativado. 
 
Obra sem identificação

Representantes do Sindicato da Construção Civil  já observaram uma irregularidade na obra: a falta de informações, com os valores, o inicio e termino da reconstrução, que deveriam estar em um outdoor afixado no canteiro de obras da reforma da Praça.

O sindicato da categoria deve visitar o canteiro de obras para saber em que condições os operários estão trabalhando. A única informação obtida, é que a empresa responsável pela reforma da Praça da Praça do Panteon é a THEMA Industrial, com endereço sede na Asa Norte, em Brasília - DF.

Fim da Fonte Luminosa
Na manhã desta segunda-feira (3), os operários concluíram a demolição da Fonte Luminosa. Não há informações se ela será refeita, ou se o projeto de revitalização não prevê o espetáculo das águas luminosas.

Urbanismo
Há três semanas, a Câmara aprovou em regime de urgência o projeto de Lei do Executivo que criou a Secretaria Municipal de Urbanismo. A assessoria de comunicação da Prefeitura ainda não divulgou o nome do secretário ou secretária que conduzirá a pasta. A reforma da Praça Panteon seria justamente da alçada da nova Secretaria do municipio.


Hidrômetros são instalados em 266 residências do bairro Caldeirões 

Dando continuidade aos investimentos do Programa de Melhorias do Abastecimento de Água de Caxias, a Prefeitura de Caxias, através do SAAE, está intensificando a implantação de hidrômetros por toda a cidade. Residências  do bairro Caldeirões estão recebendo a instalação de hidrômetros. 

A ação visa democratizar o abastecimento de água e coibir o desperdício que em Caxias chega a consumir cerca de 50% de toda água produzida na cidade. São diversas as causas deste desperdício, passando por uma rede de distribuição frágil e que já é utilizada por mais de 30 anos, como também pela falta de hidrômetros instalados nas residências.

Dos 15 mil hidrômetros, através do Programa de Melhorias no Abastecimento de Água da cidade, já foram implantados 8.300. Serão instalados 3 mil no residencial Vila Paraíso e os 3,7 mil restantes estão sendo implantados por toda a cidade, como é o caso do bairro Caldeirões.

Segundo a dona de casa Maria Helena Monteiro das Neves, houve melhora no abastecimento após a instalação dos hidrômetros na parte mais baixa de seu bairro. "As pessoas na parte baixo lavavam até o asfalto, ficavam a noite toda jogando água fora e nós aqui na parte alta só olhando e sem água. Agora, após o hidrômetro, eles fecharam as torneiras e a água chegou aqui", afirma ela.

No bairro Caldeirões existem 642 ligações domiciliares, 376 delas tem hidrômetros e as 266 restantes estão recebendo o medidor de água.  Caxias tem hoje mais de 43 mil ligações de água, sendo que apenas 28 mil têm o hidrômetro instalado. Com os novos hidrômetros vamos chegar bem perto de 100% de hidrometração. É menos desperdício e fornecimento mais democrático da água.

Para o diretor geral da autarquia SAAE Caxias e Presidente da Regional Nordeste 2 da ASSEMAE, o engenheiro Carlos Alberto Martins de Sousa, a manutenção de todo sistema de abastecimento de água passa por uma boa gestão onde a macro e micro medição são preponderantes. "Além de manter a operacionalidade do sistema com a implantação de hidrômetros levamos água a mais pessoas e bem mais longe. Vemos metrópoles com sérios problemas de abastecimento, devemos aprender a lição e não repetir os erros cometidos", destaca.

O hidrômetro, longe de ser vilão, no mundo inteiro, é o mocinho do abastecimento d'água pois educa o consumo, detecta vazamentos, ou seja, o desperdício, e faz com que moradias localizadas nos locais mais altos recebam a água que seria desperdiçada nas moradias sem hidrômetro e em área com relevo mais baixo. A instalação de hidrômetro em todas as residências é exigência da Lei Federal 11.445 Artigo 23 e da Lei Municipal 1.820 de 2009.

as informações são da ASCOM 
Homem é encontrado morto dentro do quarto de motel em Caxias 
                                                [imagem ilustrativa]
Um homem de 54 anos, identificado como sendo o policial militar reformado Carlos Oliveira Tupinambá, foi encontrado morto em um quarto de motel na madrugada  de domingo [02], no bairro Alto da Cru.

Segundo informações da Polícia Civil,  Carlos Oliveira Tupinambá foi encontrado sozinho, desacordado deitado em cima da cama. A hipótese mais provável é a de quê ele tenha sofrido um infarto fulminante no miocárdio. 

Conforme apurado pela polícia, o corpo foi encontrado por funcionários do motel.

O fato curioso e que chamou à atenção das autoridades policiais é que a mulher que estava com Carlos Tupinambá dentro do quarto não foi identificada. Ela saiu desapercebida do local e os funcionários do motel não souberam relatar para a policia as características da mulher. 

Nota do Blog
Conhecia o policial reformado Carlos Oliveira Tupinambá, o mesmo era solteiro e trabalhava como mototaxista. Filho do casal Tupinambá/Nice [falecidos] que residiam na rua Rio Branco, no centro de Caxias.

Município de Anajatuba é destaque no Fantástico

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Vai começar agora a saga de um repórter que decidiu sair pelo Brasil para radiografar uma praga chamada corrupção. Por que o dinheiro público, que devia ir para a saúde, para a educação, para o saneamento, some, sem qualquer explicação?

O nosso repórter não pode mostrar o rosto, porque o anonimato é indispensável para o trabalho dele. Por onde passar, esse repórter secreto vai querer saber: “cadê o dinheiro que estava aqui?”

Eduardo Faustini, também conhecido como o repórter secreto, tem uma missão: investigar o roubo do dinheiro público, seja onde for, em qualquer canto do país, em qualquer cidade, grande ou pequena.

Não importa: onde houver corrupção, a qualquer momento, o repórter secreto pode aparecer e fazer a pergunta que todos os brasileiros de bem gostariam de fazer: cadê o dinheiro que estava aqui?

Cadê o dinheiro que estava em Anajatuba, uma cidade de 25 mil habitantes no norte do Maranhão? Como toda cidade, Anajatuba precisa contratar empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de produtos. E para contratar prestadores e fornecedores, a prefeitura precisa gastar dinheiro. Dinheiro público, evidentemente.

No ano passado, quatro empresas contratadas pela prefeitura de Anajatuba receberam juntas R$ 9 milhões, mas esse dinheiro da prefeitura foi desviado e quem descobriu a falcatrua foi o vice-prefeito Sidney Pereira.

Fantástico: Cadê o dinheiro que estava aqui?

Sidney Pereira, vice-prefeito de Anajatuba: Aí só quem pode explicar é o prefeito.

O vice-prefeito checou documentos, descobriu que houve desvio de dinheiro e fez a denúncia à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público (MP).

“Se trata de milhões. Milhões que deveriam estar sendo usados no município de forma mais justa junto com aquelas pessoas que realmente precisam”, disse Sidney Pereira.

Muita gente realmente precisa desses recursos em Anajatuba, até mesmo para alimentar as crianças na escola, onde nem sempre tem água.

Fantástico: Se não pegar água no poço não tem merenda.

Adozinda Pereira, merendeira: Não, porque tem dia que não dá, e aí a gente tem que fazer a merenda, não é? A gente tem que fazer a merenda.

“Quando não tem a merenda, eu mando que as professoras despache antes do horário, porque as crianças não pode ficar com fome”, afirma Marenice Pereira, diretora da escola.

Quando entra em uma investigação, o repórter secreto tem um lema: siga o dinheiro. Ele seguiu.

Das quatro empresas contratadas pela prefeitura de Anajatuba, a que levou mais dinheiro se chama A4. Em 2013, a A4 fechou um contrato de R$ 6,5 milhões para alugar carros e máquinas.

O repórter secreto foi até a sede da empresa.

Fantástico: A gente está procurando a A4.

Paulo Moisés de Albuquerque, filho do dono do imóvel alugado pela empresa A4: Era aí.

Fantástico: Era, não é mais.

Fantástico: Essa empresa funcionou durante quanto tempo aqui?

Paulo Moisés de Albuquerque: Um ano e meio.

Fantástico: E que que funcionava aí?

Paulo Moisés de Albuquerque: Nada. Funcionava nada, não. Ficava fechado. Só fachada.

Uma empresa de fachada recebe milhões da prefeitura. Aí tem.
“Essa empresa, na verdade, ela só entra na emissão das notas fiscais”, conta Sidney Pereira, vice-prefeito de Anajatuba.

O repórter secreto deu mais um passo e foi atrás de um homem que aparece como sócio da A4: Raimundo Nonato Silva Abreu Júnior. Ele está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, mas nega que seja empresário: “Sou taxista sindicalizado”, diz Raimundo.

Raimundo diz que trabalhou apenas como motorista do dono da A4.

Fantástico: E por que usaram teu nome?

Raimundo: Pra não aparecerem. E eu fui descobrir depois de muito tempo.
O homem está tenso. Desde que o vice-prefeito fez a denúncia, Raimundo se sente ameaçado por aquele que seria o chefe do esquema, por isso anda armado.

Raimundo: Eu vim até armado.

Fantástico: Nós somos jornalistas da TV Globo.

Raimundo: Rapaz, eu vou pra matar ou pra morrer.

Daqui a pouco aparece o pai de Raimundo. Ficou desconfiado do nosso repórter. Ele também é taxista. Ele também está armado, por baixo da camisa.

Pai de Raimundo: Eu vim preparado.

Fantástico: Nós somos jornalistas, já nos identificamos com ele. TV Globo.
Aí o Raimundo pai se acalma e guarda a arma no carro. Ele diz que veio defender Júnior. “O cara é inocente, então… Pegar, fazer uma molecagem dessa. 

Um caboco desse merece a gente dar um tiro na cara dele”, disse.

Mas se Raimundo filho não é dono da empresa, quem é? Ouvimos pela primeira vez o nome de quem seria o verdadeiro dono dessa empresa: Fabiano de Carvalho Bezerra.

O repórter secreto vai agora à sede de outra empresa contratada pela prefeitura no ano passado. É a MR Serviços. Valor do contrato: R$ 855 mil. Para coleta de lixo.

Fantástico: Esse endereço aqui, ó, Avenida Cafeteira, 1413, em Raposo, é o da senhora, né?

Senhora: É, mas aqui não tem comércio, não.

Fantástico: A senhora mora aqui há quantos anos?

Senhora: Uns 17. Essa casa que eu levantei, aqui era uma lagoa. Só mato quando eu comprei o terreno. Você acredita?

Depois das denúncias do vice-prefeito, a MR Serviços, uma empresa fantasma, foi substituída pela RR Empreendimentos supostamente para prestar os mesmos serviços de coleta de lixo.

O repórter Eduardo Faustini foi então até a sede da empresa, que fica em uma cidade vizinha: Raposa, também na Bahia. Em Raposa, o repórter secreto ouviu mais uma vez o nome do homem que estaria por trás do desvio de dinheiro da prefeitura.

Fantástico: Você trabalha aqui?

Funcionário: Trabalho.

Fantástico: Quem é o dono?

Funcionário: Fabiano.

Fantástico: Fabiano? Fabiano de quê? Funcionário: Bezerra.

Fabiano Bezerra. Daqui a pouco vamos voltar a esse nome.
Do lado da RR, fica mais uma empresa: a construtora Construir. A Construir teve em 2013 contratos no valor de R$ 1,4 milhão. Para reforma de escola e obras em estradas vicinais.

“Essa empresa nunca teve no município”, disse o vice-prefeito.

E afinal? O que o prefeito tem a dizer sobre isso?

“Essas empresas que foram objeto já de denúncias anteriores não trabalham mais para prefeitura de Anajatuba”, afirma Hélder Aragão, prefeito de Anajatuba/MA.

Não trabalham mais porque o atual vice-prefeito foi quem denunciou às empresas ao Ministério Público e à Polícia Federal. Mas uma delas ficou.

“Não sei se ainda tem. Acho que ainda tem uma empresa, acho que é a A4, não é? Que ainda presta serviço pra Anajatuba”, disse o prefeito.

O senhor prefeito ainda é alvo da investigação da Polícia Federal por outro motivo: segundo o depoimento de um funcionário da prefeitura, ele teria fraudado dinheiro do ensino público. Em 2013, Anajatuba tinha 5.500 alunos, mas enviou ao Governo Federal uma lista com cerca de 6 mil crianças. Isso porque…

Fantástico: Quanto mais aluno…

Vice-prefeito: Mais dinheiro entra.

“Ele tinha apenas dois anos de idade, quando ele foi matriculado”, disse Roberta Dutra, mãe de menino matriculado indevidamente.

E agora, prefeito? “Esse erro, esse erro, foi algo que não proposital”, disse ele.

Quando essas crianças da lista começarem realmente a estudar, tomara que não encontrem a realidade vivida pelos alunos da Escola Municipal Maria Oliveira Bogea. Veja no vídeo acima as condições em que a merenda é feita lá.

Fantástico: A senhora pega água?

Funcionária: Pego. Agorinha vim do poço. Esses baldes d’água nós fomos pegar no poço.

O Governo Federal informa que Anajatuba tem R$ 15,5 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Desse dinheiro será descontado o valor pago a mais por conta do cadastro fraudado.

“Recebemos uma média de 7 mil denúncias a cada ano. Não posso afirmar quantas exatamente envolvem prefeituras, mas a estimativa é de cerca de 70%. Então, 70% de 7 mil envolvem prefeituras”, disse Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União.

São denúncias de todo tipo, incluindo aquelas sobre empresas fantasmas. Em Anajatuba, quem estaria por trás delas? As investigações apontam para Fabiano Bezerra, um empresário da cidade.

No mês passado, um ex-funcionário de Fabiano deu depoimento à Polícia Federal em São Luís. Com medo de represália, ele pediu para não ter a identidade divulgada.

O ex-funcionário afirmou que Fabiano Bezerra é o responsável pelas empresas A4, Construir, RR Serviços e MR Serviços, as tais quatro empresas que fecharam contratos de R$ 9 milhões com a prefeitura.

A testemunha disse também que o esquema das empresas é prestar serviços e fornecer produtos superfaturados a diversas prefeituras e que todas as notas dessas empresas são frias.

O repórter Eduardo Faustini procurou Fabiano Bezerra em casa e pelo telefone. Ele nega ser dono das empresas. Mesmo assim, defende a A4. Afirma que o que seriam as verdadeiras instalações dessa empresa são de primeira qualidade. “A sede da empresa é top de linha! Tem uma placa na frente, A4, direitinho…”, diz Fabiano.

Fabiano deu o suposto endereço, e o repórter secreto foi até lá. De fato, tem uma placa na frente, mas veja o que diz um vizinho da tal sede.

Guilherme Ferreira, comerciante: Uns quatro meses.

Fantástico: Quatro meses que abriu?

Guilherme Ferreira: É.

Fantástico: O senhor vê movimentação aí?

Guilherme Ferreira: Não. Não vejo, não.

Fantástico: Nunca teve empresa aberta aí?

Guilherme Ferreira: Que eu saiba, não.

Fantástico: E o senhor tá há quanto tempo aqui no comércio?

Guilherme Ferreira: Oito anos.

Mas, afinal, senhor Fabiano Bezerra cadê o dinheiro que estava aqui?

domingo, 2 de novembro de 2014

Vendedores ambulantes faturam renda extra no Dia de Finados


O Dia de Finados comemorado neste domingo [02], não é apenas uma data para recordar e homenagear os entes queridos. O feriado tornou-se, também, para muitos vendedores ambulantes de Caxias um dia de garantir o faturamento de um dinheiro extra. 

A movimentação em frente aos cemitérios começou cedo, no de São Benedito, que fica localizado na Praça da Chapada, no centro, é possível observar o comercio de flores, coroas, velas e água mineral. 

A dona de casa Auxiliadora Ferreira, moradora do bairro Seriema, há 10 anos aproveita a data para vender velas e coroas confeccionadas com ajuda do marido e da filha. Neste domingo, eles acordaram às 5h para organizar as vendas e aguardar os clientes no local. 

- Todos os anos aproveitamos o Dia de Finados para vender velas e coroas nas portas dos cemitérios. Temos a partir de 2,00 e até 20 reais. No ano passado vendi tudo, e neste investi em mais de 200 caixas de vela  - explicou a vendedora. A expectativa é vender tudo até o final da tarde - explicou a vendedora. 

A expectativa dos vendedores em relação as vendas é boa e eles devem permanecer nas portas dos cemitérios até o final da tarde.


Treze feridos nas estradas federais que cortam o Maranhão 

Treze pessoas feridas. Uma morta. E uma prisão. Este foi o balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para as estradas federais que cortam o Estado nas últimas horas.
 
Foram nove acidentes ao todo, sendo cinco com danos materiais, três com feridos e um com morte. No total, treze feridos e um morto.

Na cidade de Rosário, no Km 53, da BR-135, Josias Alves de Araújo foi detido por portar uma CNH falsa. Ainda, segundo informações, ele confessou ter pago R$ 1.200 pelo documento, e afirmou ter adquirido na área do Detran, em São Luís. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Rosário.

do Imirante

Um dia para chorar pelos mortos?
Entenda a origem do Dia dos Finados e saiba como superar a dor da perda de alguém que se foi
 
Um dia exclusivamente voltado para recordar, visitar e presentear com flores e velas os túmulos dos parentes e amigos que já se foram. Esse é o clima do Dia de Finados, instituído pela Igreja Católica em 2 de novembro. Para muitos, lembrar dos que morreram se torna uma barreira a mais para seguir em frente.
 
Inicialmente, o Dia dos Mortos era celebrado em 1º de novembro e o costume era fazer uma reza somente pelas almas daqueles que praticaram o bem enquanto estavam vivos. No ano de 998 d.C., o abade Odilon determinou na França que se passasse a rezar por todos os falecidos, conhecidos ou desconhecidos. Mas só após quatro séculos a data para celebrar a memória de todos os mortos foi homologada para o dia 2 de novembro pela Igreja Católica, em Roma. No Brasil, a celebração chegou com os portugueses.
 
Como os mortos são tratados em outras culturas
 
A maneira de encarar o luto varia de povo para povo, levando em conta a religião predominante no país. No Japão, onde o budismo chinês tem forte influência na sociedade, o dia é alegre, pois eles os japoneses acreditam que nessa data os parentes mortos retornam às suas casas. Lanternas são instaladas nas portas das casas para sinalizar ao espírito do morto para onde ele deve ir.
 
No judaísmo, é costume que as pessoas reservem sete dias imediatamente posteriores à morte do parente. Essa tradição é conhecida como shivá. Durante uma semana, os enlutados recebem amigos e parentes para confortá-los e ajudá-los com os cuidados da casa, como limpeza e refeições. Nesse período, o enlutado deve fazer um pequeno rasgo em sua roupa para demonstrar o luto e calçar apenas meias dentro de casa. O luto não deve durar mais do que uma semana.
 
No México, o Dia de los Muertos, ou Dia dos Mortos, é uma tradição tão enraizada na cultura mexicana que foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O feriado dura três dias e a data relembra os costumes das antigas civilizações pré-colombianas, com destaque para a asteca, que dedicava uma grande cerimônia a seus mortos para ajudá-los a chegar ao destino final de todas as almas. A data pouco se assemelha ao Dia de Finados de origem católica. São preparados grandes banquetes ao gosto do falecido, pois os mexicanos acreditam que os mortos vêm visitá-los nesse dia.
 
da Folha Universal