sexta-feira, 13 de abril de 2018

Caso Mariano de Castro: Policia do Piaui apreende celular, notebook e uma carta 

Policia piauiense apreendeu uma carta, celular e notebook de médico encontrado morto 


O médico Mariano de Castro Silva, 41 anos, foi encontrado morto no apartamento em que morava com a irmã no bairro Ininga, na zona Leste da Capital. Ele era investigado pela Polícia Federal e considerado um dos principais operadores do esquema que desviou R$ 18 milhões e 345 mil de recursos públicos federais enviados entre 2015 e 2017 ao governo do Maranhão para cuidar da saúde da população.

O corpo foi encontrado na noite desta quinta-feira (12) pela irmã dele. No local, equipes do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa do Piauí (DHPP) foram ao local e apreenderam uma carta com cinco páginas, um celular e um notebook. 

"O material foi recolhido e encaminhado ao Instituto de Criminalística para ser periciado. Sobre a carta será analisado se foi escrita por ele, o seu estado emocional e o conteúdo. O médico legista e o perito de local de crime disseram que há indícios de suicídio. Contudo, o DHPP segue um protocolo rígido. Primamos pela qualidade de investigação", enfatiza Francisco Costa, o Baretta, diretor do DHPP. 

Segundo o delegado, equipes da Polícia Federal no Maranhão estiveram no Piauí nesta sexta-feira (13). 

O médico piauiense usava tornozeleira eletrônica e cumpria prisão domiciliar no apartamento. Em novembro de 2017, o médico foi preso pela Polícia Federal.

No Maranhão, ele ocupou os cargos de chefe do Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU), nas Prefeituras de Caxias e Coroatá e de assessor da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde lamentou a morte do ex-servidor e disse lamentar ainda que o médico tenha sido “vítima do período absolutamente autoritário que vive o Brasil, com restrição de direitos, presunção de culpa e ofensa a preceitos fundamentais da Constituição”.

Investigação da PF

A Operação Pegadores é continuação da Operação Sermão aos Peixes e segundo a PF, durante as investigações conduzidas em 2015 foram coletados indícios de que servidores públicos que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal.

As investigações indicaram a existência de 424 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais sem a prestação de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema eram pessoas indicadas por agentes políticos: familiares, correligionários de partidos políticos, namoradas e companheiras de gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

O montante dos recursos públicos federais desviados por meio das fraudes chega a R$ 18.345 milhões. Contudo, segundo a Polícia Federal, o dano aos cofres públicos pode ser ainda maior, pois os desvios continuaram a ser praticados mesmo após a deflagração de outras fases da Operação Sermão aos Peixes.

A relação entre a administração pública e empresas terceirizadas foi usada para viabilizar os desvios, como apontou a PF no relatório da operação. (Cidade Verde)
Governo do Estado dará até R$ 5 mil para famílias vitimas de enchentes reconstruírem suas casas 


O governador Flávio Dino anunciou nesta sexta-feira (13) que famílias prejudicadas pelas fortes chuvas das últimas semanas vão receber o Cheque Minha Casa para reconstruir suas residências. O programa já existe na Grande Ilha e agora vai ser estendido para municípios fortemente atingidos por enchentes e alagamentos.
O anúncio foi feito na cidade de Pedreiras, onde Flávio esteve para manter o acompanhamento de perto que tem sido feito pelo Governo do Maranhão. Ele também foi até Trizidela do Vale, outra cidade atingida.
“Nos municípios em que haja calamidade pública decretada e reconhecida, vai haver a possibilidade, mediante avaliação individual por domicílio feita pelo Corpo de Bombeiros, de darmos apoio financeiro às famílias”, afirmou o governador.
Cada família receberá um cheque no valor máximo de R$ 5 mil, conforme a avaliação do dano feita pelos Bombeiros.
“Esse cheque visa o auxílio financeiro para as famílias que perderam algum cômodo na casa, algum móvel, geladeira, cama e outros itens”, explicou o governador.
“É uma novidade, é uma política pública nova que vamos experimentar neste ano”, acrescentou Flávio. A Medida Provisória com a determinação já foi encaminhada nesta sexta-feira para a Assembleia Legislativa.
A loja fornecedora do material de construção ou do mobiliário e dos eletrodomésticos que receber o cheque será ressarcida mediante desconto do ICMS.
Mais Asfalto
Flávio também anunciou que as cidades atingidas vão receber uma nova rodada de investimentos do Programa Mais Asfalto, que já pavimentou mais de 2.500 quilômetros de ruas, avenidas e rodovias desde 2015.
“Vamos, por meio da Secretaria de Infraestrutura, ajudar as cidades. Tão logo as águas voltem ao normal e as chuvas passem, nós vamos executar nesses municípios novas etapas do Mais Asfalto”, disso o governador. Ele lembrou que Pedreiras, por exemplo, já recebeu duas etapas do programa. E vai receber uma terceira.
Foi bom o governador vir aqui para ver a realidade de perto”, disse Patrícia Dias, moradora prejudica pelas chuvas em Trizidela do Vale.
Apoio permanente
Flávio também lembrou que o Governo do Maranhão está há semanas ajudando os moradores atingidos pelas chuvas. “Quero destacar o empenho do Corpo de Bombeiros, que tem coordenado as ações de Defesa Civil e as ações complementares, como a distribuição de cestas básicas, refeições, água e apoio nas remoções de famílias. Sempre em parceria com as prefeituras.”
O prefeito de Pedreiras, Antônio França, disse que a presença do governador “é importante porque mostra a sensibilidade dele desde quando começou essa situação. Percebo que ele está sensibilizado e garantindo ainda mais ajuda para o município. Como prefeito e vereador, eu nunca tinha visto uma atenção e um compromisso com a população de Pedreiras como existem hoje”.
“Eu enfrentei cinco enchentes e esta é a primeira vez que está chegando comida já pronta para entregar. A gente dá a cesta básica também, mas muitas pessoas não têm o gás”, disse o prefeito de Trizidela, Fred Maia. Ele conta que não é possível cozinhar com carvão nos abrigos porque há muitas lonas, que correriam o risco de pegar fogo.
Bita do Barão diz que Revista Veja foi pautada para atender interesses políticos e reportagem serve para fomentar ódio e preconceito a cultos afros  


Em nota distribuída nesta quarta-feira (11), o babalorixá Wilson Nonato de Souza, o Mestre Bita do Barão, repudiou o teor da reportagem publicada pela Veja, na qual é dito que ele estaria fazendo “trabalhos” para interferir na eleição estadual a fim de beneficiar a ex-governadora Roseana Sarney (MDB). Bita diz não ter dúvida de que a revista foi pautada para atender interesses políticos, “como prova a exploração que está sendo utilizada na mídia local”, mas não cita quem seriam os interessados na exploração que vem sendo dada à reportagem.
De acordo com Bita, além de preconceituosa, por tratá-lo de forma pejorativa como bruxo e feiticeiro, a reportagem tem servido para alimentar o ódio aos cultos afros. “Abri as portas da minha casa para o senhor João Batista, repórter da revista Veja, acreditando ser uma oportunidade de divulgar minha querida Codó, onde há mais de 60 anos resido e realizo minhas celebrações”, queixa-se.
De acordo com a nota, o objetivo da entrevista seria difundir os trabalhos espirituais que ele realiza, o que poderia ajudar a divulgar a cidade de Codó e com isto fomentar o turismo no estado, já que em agosto realiza um festejo que atrai pessoas de várias partes do mundo, mas agora percebe que a intenção era outra, com fins eleitoreiros. “Em vez de levar informação aos leitores, essa matéria serviu para espalhar o ódio, a intolerância, a discriminação, claramente com fins eleitoreiros”.
Eis a íntegra da nota:
Abri as portas da minha casa para o senhor João Batista, repórter da revista Veja, acreditando ser uma oportunidade de divulgar minha querida Codó, onde há mais de 60 anos resido e realizo minhas celebrações. Qual foi minha surpresa ao tomar conhecimento de tantas inverdades contidas numa só matéria.

É triste que nos dias de hoje a gente tenha uma revista semanal que publique uma reportagem com tamanho preconceito e desrespeito às religiões afro-brasileiras. No texto, sou tratado pejorativamente como bruxo e feiticeiro, numa tentativa de demonizar a mim e às pessoas que frequentam terreiros. Espalhar a intolerância religiosa é, no mínimo, irresponsável, principalmente vindo de uma revista lida em todo Brasil. Codó, no Maranhão, é conhecida como a capital brasileira da Umbanda e os festejos promovidos no mês de agosto fazem parte do calendário religioso/cultural do Maranhão e, até mesmo, do Brasil. Turistas de todo o País que acreditam no poder da fé frequentam e vêm conhecer essa festa. É comum que políticos e autoridades, principalmente do meu próprio estado, venham a essa festa, da mesma forma em que vão a qualquer outro templo religioso.
Em vez de levar informação aos leitores, essa matéria serviu para espalhar o ódio, a intolerância, a discriminação, claramente com fins eleitoreiros. Isso encontra guarita num grupo de radicais fundamentalistas que têm usado as redes sociais para atacar a mim e as pessoas que respeitam a cultura e a diversidade religiosa do Maranhão. Incitar brasileiros a atacarem outros brasileiros em função da sua crença ou em função da sua descrença além de preconceito, é crime.
Por outro lado, lamentavelmente, a revista foi pautada por interesse político, como prova a exploração que está sendo utilizada na mídia local. Minha missão é religiosa. Cultuo a Deus e meus santos, fazendo o bem e nunca mal a ninguém.
Sou para o Maranhão, norte e nordeste conhecido, como era Mãe Menininha, na Bahia.
Deixo registrado meu repúdio e profunda indignação com essa campanha difamatória que atinge não apenas a mim, mais a todos os homens e mulheres de bem que buscam na fé, preservar e viver os valores da verdade, da paz e da convivência fraterna entre os semelhantes.
Mestre Bita do Barão
Secretaria de Estado da Saúde lamenta morte do médico Mariano e uso politiqueiro do caso 


O médico Mariano de Castro Silva (foto) foi encontrado morto em Teresina na noite desta quinta-feira (12). Mariano chegou a ser preso em novembro do ano passado por conta da operação Pegadores, que investigava desvios de recursos da saúde do Maranhão.
O médico, que foi ex-assessor da secretaria de estado da Saúde, cumpria prisão
domiciliar.
Em nota, a secretaria estadual de saúde lamentou a morte e se solidarizou com familiares e amigos.
A Secretaria lamenta, ainda, que o médico Mariano de Castro e Silva seja mais uma vítima do período absolutamente autoritário que vive o Brasil, com restrição de direitos, presunção de culpa e ofensa a preceitos fundamentais da nossa Constituição.
Neste momento delicado, a SES reforça seu papel de defesa irrestrita do sistema de justica, no combate a todo e qualquer tipo de arbitrariedade.
A SES também repudia a postura adotada por alguns blogueiros maranhenses, que nesta hora de profunda dor, onde se exige o mínimo de humanidade e compaixão, produzem conteúdo sem o mínimo de ética e respeito.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Médico preso na operação contra desvios de recursos na Saúde do MA é encontrado morto 


O médico Mariano de Castro Silva (foto), apontado pela Polícia Federal como operador do esquema desbaratado pela Operação Pegadores, suicidou-se, na noite desta quinta-feira (12), em Teresina (PI), onde estava em prisão domiciliar, conforme decisão do TRF-1.

Segundo as primeiras informações, ele se enforcou no apartamento onde morava na capital piauiense.

Mariano foi assessor especial da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES) a partir de 2015, e nos últimos dias teve o teor de uma carta escrita de próprio punho vazado na imprensa.

No escrito ele revelava várias nuances do esquema desbaratado pela PF e apontava envolvidos que já estiveram ou ainda estão trabalhando na SES.

Entre amigos do médicos, há informações de que ele teria ficado depressivo após a prisão.

Em tempo

Mariano Castro chegou a ocupar o cargo de diretor do SAMU em Caxias na administração  do ex-prefeito Léo Coutinho. Em 2015, por iniciativa da ex-vereadora Ana Lucia Ximenes, ele recebeu o Titulo de Cidadão Caxiense em sessão solene realizada no dia 12 de dezembro daquele ano. 

Mariano deixou a esposa e dois filhos. 
Pré-candidato a deputado estadual Adelmo Soares visita prefeito de Lago da Pedra 


O ex-secretario de Estado da Agricultura Familiar e pré-candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Adelmo Soares, esteve nesta quinta-feira (12) no município de Lago da Pedra, em visita ao prefeito Laércio Arruda e sua equipe de governo. 

Juntos, eles visitaram o Centro Social para conhecer o trabalho desenvolvido com o Grupo da Melhor Idade do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, onde foi recebido com carinho pelos idosos e equipe de profissionais. Em clima descontraído, Arruda e Soares participaram de um aulão de aeróbica ao som de muito forró com a turma da melhor idade. 

De Lago da Pedra, Adelmo Soares, seguiu para Lago dos Rodrigues e Poção de Pedras, cumprindo agenda de compromissos da pré-campanha.    

"Tempo vergonhoso que não vai voltar", diz Flavio Dino sobre dinheiro desviado para enchentes na época de Roseana Sarney   


O governador Flávio Dino usou as redes sociais para detonar como Roseana Sarney tratava as vítimas das enchentes no Maranhão. Enquanto ele mobiliza toda a estrutura de governo para apoiar milhares de famílias que estão padecendo com as inundações no estado, a ex-governadora é suspeita de desviar R$ 18 milhões de dinheiro federal destinado às vítimas de enchentes em 2009.
“Foi-se o tempo em que o governo do Maranhão pedia dinheiro federal a Geddel para famílias vítimas das chuvas e depois o dinheiro era desviado. Tempo vergonhoso que não vai voltar”, disparou Flávio Dino nas suas redes sociais, em uma crítica direta à gestão de Roseana Sarney.
Em 2009, ano da última grande enchente ocorrida no Maranhão, o então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, enviou mais de R$ 30 milhões para diminuir o sofrimento das vítimas de enchentes no estado. A verba tinha como objetivo recuperar estradas, casas e ajudar no plano emergencial de combate aos efeitos das inundações.
Desse total, auditoria do Ministério da Integração Nacional investiga que R$ 18 milhões foram desviados e não chegaram como benefícios para as vítimas das enchentes.
Bem que Roseana poderia devolver esse dinheiro e ajudar o povo do Maranhão, que tanto está precisando novamente.
Blog do Clodoaldo