quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Fora da área vip na posse, Maura Jorge não conseguiu foto com Bolsonaro 


A candidata derrotada ao governo do Maranhão pelo PSL, Maura Jorge (foto), fez um verdadeiro estardalhaço quando recebeu um convite para a posse do presidente Jair Bolsonaro. A ex-prefeita de Lago da Pedra luta para ser reconhecida como representante do Governo Federal no Maranhão.
Apesar do alarde, não se viu até agora foto de Maura Jorge com o presidente empossado. Matéria do jornal Folha de São Paulo, desta quinta-feira (03), revelou que nem todos conseguiram entrar no coquetel oferecido pelo Itamaraty a Bolsonaro, entre eles a ex-prefeita.
Somente os aliados mais próximos, a família e chefes de Estado desfrutaram da presença de Bolsonaro. O presidente passou quase todo o tempo em uma sala reservada.
Maura Jorge se disse orgulhosa pelo convite para a posse de Bolsonaro e postou até uma foto nas redes sociais esperando a chegada do presidente. O problema é que ela nem é aliada próxima e muito menos tem legitimidade para falar em nome de Bolsonaro no Maranhão.
Sem conseguir uma fotografia com o presidente por não participar de coquetel oficial da posse, Maura Jorge volta para o Maranhão ainda mais sem moral, já que nem do governo de transição e, muito menos, da equipe de Bolsonaro ela participou.
Blog do Jorge Vieira 
Na luta pela regulamentação da 2ª jornada dos professores em sala de aula 


Professores da rede municipal de ensino prosseguem na luta contra a resistência  do prefeito Fábio Gentil em não querer dialogar com a categoria para tratar sobre a regulamentação da 2ª jornada dos professores em sala de aula. Essa continua sendo a principal pauta dos Educadores e na manhã desta quinta-feira (03) mais uma vez eles se reuniram em frente ao prédio da Prefeitura para reivindicarem os seus direitos.  
 
Além da regulamentação da 2ª jornada, os professores agora também vão passar a pressionar o prefeito Cabeludo pelo pagamento do abono salarial que já deveria ter sido repassado aos educadores com o dinheiro da sobra do FUNDEB/2018. De acordo com o SINTRAP, dos R$ 6.639.191,83 (seis milhões, seiscentos e trinta e nove mil, cento e noventa e um real e oitenta e três centavos) de sobra do Fundeb/2018 o governo municipal já  abocanhou uma boa quantia e agora resta (conforme extrato bancário abaixo) 3.914.241,84 (três milhões, novecentos e quatorze mil, duzentos e quarenta e um real e oitenta e quatro centavos). 


O SINTRAP informa que os professores vão continuar continuam firmes na luta pela regulamentação da 2ª jornada em sala de aula. O Sindicato anuncia ainda que vai lutar pelo reajuste salarial pra todos os trabalhadores púbicos municipais. 
Sarney e Collor com Bolsonaro; um recado para quem esperava o fim da velha politica 


Os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor não só marcaram presença na posse do presidente Jair Bolsonaro, mas foram recebidos dentro do gabinete da presidência da República ao lado do presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, e do presidente do senado, Eunício Oliveira.
Bolsonaro passou muito tempo da conversa demonstrando grande intimidade com Sarney e com muitos afagos ao ex-presidente. O ex-deputado federal já havia “batido continência” para Sarney em outra oportunidade no Congresso Nacional.
Durante a posse, Sarney e Collor tiveram cadeira de honra na primeira fila do salão nobre do Palácio do Planalto. E estão cada vez mais dentro da gestão Bolsonaro.
Cobrança do prefeito de Afonso Cunha sobre Mais Asfalto repercute 

Mesmo com prefeito aliado, Afonso Cunha foi a unica cidade do leste a não
receber o Mais Asfalto 
O blog do Marco Aurélio d´Eça, um dos mais lidos do Estado repercutiu a cobrança do prefeito de Afonso Cunha, Arquimedes Bacelar (PTB), sobre o Programa Mais Asfalto (Leia AQUI).
O fato aconteceu quando o gestor foi entrevistado na terça-feira (1º) pelo radialista Daniel Amorim, da Rádio Timbira – veículo oficial do Governo – sobre as suas impressões acerca da posse.  “Está é faltando Mais Asfalto lá na nossa cidade!”, cobrou o prefeito.
Mesmo com seu gestor aliado do Palácio dos Leões, Afonso Cunha – que é o menor município da região leste, foi o único preterido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura – SINFRA a não receber nada do programa.
O prefeito agiu corretamente em fazer a cobrança em defesa do seu município, afinal 5km de asfalto resolveria sobremaneira a problemática da cidade que é prejudicada por sua localização (sobretudo no período do inverno) e pela falta de intervenções estruturais nos últimos anos.
E não custa lembrar que o governador Flávio Dino (PCdoB) assegurou durante o seu périplo no período eleitoral que a cidade seria beneficiada com a ação, mas até agora nada foi feito.
Enquanto isso a população continua a conviver com os problemas há cada nova chuva…
Blog do Samuel Bastos 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Flavio Dino homenageia Humberto Coutinho 


– Do governador Flávio Dino durante o discurso de posse na Assembleia Legislativa, proferido em solenidade realizada ontem (01), ocasião na qual homenageou o ex-presidente da Casa, o deputado Humberto Coutinho, que faleceu há exatamente um ano, a quem classificou como grande amigo e líder político do Maranhão.
Carlos Brandão assume governo do estado nesta quinta-feira 


O vice-governador Carlos Brandão (PRB) assumirá, nesta quinta-feira (03), o comando do governo do estado.
Ele ficará na titularidade do mandato por dez dias, período no qual o governador Flávio Dino (PC do B) estará de férias com a família.
Carlos Brandão e Dino foram empossados para o segundo mandato na última terça-feira, durante solenidade realizada na Assembleia Legislativa.
Posse de Bolsonaro foi um show de horrores, mas ao mesmo tempo altamente populista 

E a grande novidade é que Michele Bolsonaro não será uma primeira-dama decorativa. Ela falou antes do novo presidente usando a linguagem de libras. São 25% dos brasileiros com alguma deficiência. E 5,4% de surdos. Não é pouca coisa.


A posse de um presidente vale não pelos rococós que dispensam quase 90% do seu tempo, mas pelo momento em que o eleito sobe no parlatório para falar ao público presente na Esplanada. É ali que se dá o recado de qual será o tom do início do governo. É neste discurso que se estabelecem os marcos do marketing que chega.
E a grande novidade é que Michele Bolsonaro não será uma primeira-dama decorativa. Ela falou antes do novo presidente usando a linguagem de libras. Foi tudo meio patético, mas ao mesmo tempo um golaço de marketing. Ao fazer isso ela estabelece uma relação direta com o público deficiente físico, em especial os surdos. São 25% dos brasileiros com alguma deficiência. E 5,4% de surdos. Não é pouca coisa.
Ao mesmo tempo seu discurso humanizou o marido para o público feminino que era o mais refratário a ele durante a campanha eleitoral.
Já Bolsonaro não desceu do palanque. E deixou claro que vai manter seu tom bélico e de ódio na presidência. Abriu falando que estava com a sua posse libertando o país do socialismo, declarou o fim do politicamente correto, acusou os direitos humanos pelo aumento da violência e para lacrar ainda encerrou com uma bandeira do Brasil na mão dizendo que a nossa bandeira jamais será vermelha e se for preciso derramará sangue para mantê-la verde e amarela.
O público presente na Esplanada foi ao êxtase neste momento. Muitos devem ter comemorado nos sofás de suas casas assistindo à Rede Globo, que aliás, fez uma cobertura absurdamente favorável ao novo presidente. Os comentários, em especial de Heraldo Pereira, foram altamente reverenciais. Como se nada estivesse acontecendo com seus colegas jornalistas que foram tratados, nas palavras de alguns deles, piores do que cachorros na posse.
Os primeiros 100 dias de governo costumam ser de bate-cabeça. Cada ministro buscando ter mais poder do que o outro. Quando dá tudo certo, as coisas se ajeitam lá pela Páscoa. Mas pelo que se pode perceber hoje, o governo que chega tem foco. Será autoritário, mas altamente populista.
E isso pode lhe garantir certo fôlego.
Aliás, não foi à toa que o filho Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, foi o escolhido para acompanhar o pai no desfile de carro aberto. Ele é o mais bélico de todos. É o que expressa com maior virulência o ódio a todos os valores iluministas e de respeito aos direitos humanos.
Não será tão fácil combater o governo Bolsonaro neste primeiro momento. Porque ampla maioria da população torce para que dê certo. Para que o capitão bote ordem nas coisas e melhore a segurança pública, a saúde, a empregabilidade etc.
Sabe-se que ele não vai conseguir entregar isso de cara e por isso as pessoas darão um tempo para as coisas se ajeitarem. Enquanto isso, Bolsonaro se encarregará de, com um rumo claro nos aspectos políticos e culturais, ir entregando sua agenda autoritária.
O que pode atrapalhá-lo é se o leite azedar na economia. Mas o que dá para prever olhando essa posse é que teremos um governo trapalhão, mas populista e que não titubeará. Fará tudo o que prometeu na campanha em relação a perseguição e ataques a agenda progressista. E buscará transformar cada um desses retrocessos em grandes vitórias para o país.
Da Revista Fórum