terça-feira, 23 de julho de 2019

Organizando a base 



Em pleno recesso parlamentar, a deputada estadual Drª Cleide Coutinho (PDT) dedicou a segunda-feira, 22/07, ao trabalho de organização da sua base eleitoral.

Ela conseguiu alinhavar os nomes dos seus principais aliados em Caxias, para compor as comissões provisórias que vão dirigir os diretórios municipais dos partidos  PDT, PSB, CIDADANIA (ex-pps) e Solidariedade, partidos que estarão com ela no projetadas eleições 2020.

A deputada manifestou sua alegria com as composições partidárias, pois foram feitas em ambiente de companheirismo e solidariedade e muito entusiasmo com o futuro de Caxias.
"O presidente externou uma visão de preconceito, de ódio", comenta Flávio Dino ao jornal O Globo 

Flávio Dino comentou declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro e sobre
o cenário nacional 
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirma que o presidente Jair Bolsonaro é “insano” e lidera uma “minoria sectária” que pretende “criar confusão e dividir o país”.

Na sexta-feira passada, o presidente foi gravado usando um tom pejorativo ao se referir ao governador, em conversa com o ministro Onyx Lorenzoni. “Daqueles governadores ‘de paraíba’, o pior é o do Maranhão. Tem que ter nada com esse cara”, disse Bolsonaro.

Na opinião de Dino, o presidente dá declarações “extremistas” para esconder seu “mau governo”. Reeleito numa coligação que juntou 16 partidos, do PT ao DEM, ele defende a formação de uma frente ampla contra o bolsonarismo nas eleições municipais de 2020.

O GLOBO: O que o sr. achou da fala do presidente?

FLÁVIO DINO: Foi a prova que tem um insano no comando do país. Há um método instalado no poder central. É um método de discriminação, de perseguição e de preconceito. O presidente externou uma visão de preconceito, de ódio. E reiterou essa visão em outro vídeo, dizendo que todo nordestino é “pau de arara” e “cabeça chata” (em live com o ministro Tarcísio Freitas, na quinta à noite). Isso nada mais é que a repetição de tratamentos pejorativos para menosprezar uma região que concentra um terço da população brasileira.

E o fato de ser descrito como o pior dos governadores?

DINO: Não me abalei. Não é a opinião do presidente que baliza as minhas ações. Fui eleito duas vezes em primeiro turno, em 2014 e 2018. Isso confirma que temos apoio da maioria da sociedade no nosso Estado. Em uma semana, nosso governo teve mais resultados que o dele em 200 dias.

O sr. vinha evitando o confronto com o Planalto. Ficou surpreso com o tom do presidente?

Fiquei, porque foi uma agressão gratuita. Não havia nenhum episódio que justificasse esse nível de agressividade, de perseguição e de retaliação. Eu e os demais governadores de partidos de oposição temos procurado praticar a boa política republicana. Com o direito à crítica, garantido na Constituição, e o diálogo institucional, a favor de tarefas de interesse comum. Essa agressividade não é da tradição brasileira. João Figueiredo, o último presidente da ditadura militar, manteve relações institucionais com governadores de oposição, como Franco Montoro (SP) e Leonel Brizola (RJ).

O sr. teme retaliações práticas ao seu Estado?

Espero que não. Não quero nenhum tipo de privilégio, só o que está garantido na Constituição e nas leis. Se essa retaliação se confirmar, vou usar todos os meios para proteger os interesses de sete milhões de pessoas. Ele disse para não “dar nada para esse cara”, como se eu pedisse alguma coisa para mim. Nunca pedi e nunca pedirei. O que ele quis dizer foi para não dar nada à população do Estado, e isso viola os artigos 19 e 37 da Constituição. Até achei engraçado o termo. Agora vou cantarolar aquela música do Roberto Carlos, “Esse cara sou eu”. O presidente me promoveu, criou um jingle para mim.

Leia a entrevista completa do jornal O Globo

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Israel Queiroz descarta sair candidato a vereador em 2020 


Com a vereadora Irmã Nelzir mirando a reeleição para continuar na Câmara Municipal; nada mais óbvio que seu filho Israel Queiroz (foto), que é também seu articulador politico, descarte qualquer possibilidade para tentar uma vaga na Câmara de Vereadores de Caxias em 2020.I

O blog conversou com Israel  e o mesmo confirmou que o assunto já veio à tona: “Muita gente pensa que vou sair candidato em 2020, algumas pessoas tem especulado sobre o assunto, mas não vou me candidatar a vereador. Quem nos acompanha politicamente sabe que a vereadora Irmã Nelzir (minha mãe) vai disputar a reeleição nas eleições do ano que vem”. O motivo de tanta especulação, segundo Israel, é que todos que têm contato com ele ver sua desenvoltura e habilidade politica como articulador, portanto dai nascem as especulações.

“Eu tenho vontade de entrar na carreira política, mas ainda não é o momento, irei entrar em um momento oportuno”, informa Israel. 

Quem acompanhou os bastidores para as eleições de 2016 sabe que Israel foi muito importante na condução da campanha que reelegeu a vereadora Irmã Nelzir, que praticamente dobrou a votação que teve na eleição de 2012 quando se elegeu para o 1º mandato.

Vale ressaltar que seu genitor, Irmão Assis Alder, ocupou uma cadeira na Câmara Municipal na legislatura 1997/2000.
Juiz Veloso afirma que vai deixar magistratura e disputar eleição para prefeito de Caxias

                                                                                       (foto Facebook) 
O juiz Antônio Manoel Araújo Velozo disse que vai mesmo pedir aposentadoria da magistratura e que pretende disputar a próxima eleição majoritária de Caxias (MA). A afirmação foi feita durante entrevista concedida ao jornalista Ricardo Marques no programa #SQN (Hashtag Só Que Não), que vai ao ar todo sábado a partir do meio-dia, pela rádio Sinal Verde FM (103,3 Mhz). O ainda magistrado afirmou ainda estar aberto ao diálogo com todas as correntes políticas locais, embora tenha dito que tem uma afinidade ideológica maior com partidos do centro-esquerda, e manifestou, inclusive, simpatia pelo PDT da deputada Cleide Coutinho.“Leonel Brizola merece respeito pela defesa em favor do trabalhismo, um legado que não pode ser esquecido. Me identifico muito com esta causa.”

No entanto, o agora pretenso pré-candidato assegurou que não vai impor seu nome na cabeça de uma chapa. Ele disse que o importante é fazer parte de um projeto coletivo que tenha como prioridade melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem em Caxias. Perguntado se aceitaria ser vice, Velozo foi enfático: “Não preciso ser o candidato a prefeito, posso perfeitamente ser o vice, caso meu nome seja interessante para algum grupo político. Quero discutir projetos em favor da coletividade e tentar contribuir ativamente com o desenvolvimento da nossa cidade”.
Velozo elogiou as ações do governo Fábio Gentil no embelezamento da cidade. “A revitalização das praças e o advento do Mirante, por exemplo, são bons para a autoestima do caxiense”. Entretanto, apontou alguns pontos onde, na avaliação dele, o governo não vai bem. “A saúde tem graves problemas e precisa ser tratada como prioridade. Uma cidade somente atende as necessidades de seus moradores se tiver saúde e educação de qualidade.”
RETROSPECTO
Sem tergiversar momento algum, o juiz Velozo fez um retrospecto de sua chegada a Caxias em 1989, na condição de advogado do Banco do Brasil. Aprovado no concurso para a magistratura, ele lembrou que é juiz desde 1991, tendo passado pelas comarcas de Balsas, Coelho Neto e Imperatriz, até ser transferido para Caxias em 1996. “Devo ser o juiz do Maranhão com mais tempo atuando em uma mesma comarca”.
INCISIVA
Quanto a aposentadoria, o Velozo explicou que atingiu o tempo de trabalho em 29 de dezembro do ano passado, e que pretende pedir aposentadoria para mergulhar na seara político-partidária. Foi a manifestação mais incisiva que o ainda magistrado deu sobre o seu futuro. É de esperar que seu nome ganhe ainda mais consistência na ambiência político-partidária local, e esquente a temperatura da corrida pelo Palácio da Cidade.
Fonte: Blog do Ricardo Marques 
Justiça suspende licitação irregular em Afonso Cunha 

Arquimedes Bacelar, prefeito de Afonso Cunha 
A Justiça, em decisão liminar, suspendeu, na ultima sexta-feira, 19, o procedimento licitatório para contratar serviços de consultoria para elaboração de diagnóstico ambiental municipal em Afonso Cunha. O objeto é a revitalização de bacias hidrográficas, proteção e conservação dos mananciais da cidade.
A Ação Civil Pública (ACP), com pedido de liminar, foi ajuizada na última quinta-feira, 18, pelo promotor de justiça Gustavo de Oliveira Bueno, titular da Comarca de Coelho Neto, da qual Afonso Cunha é termo judiciário.
No documento, o representante do MPMA questionou as irregularidades no Pregão Presencial nº 26/2019 com base em uma denúncia formulada pela empresa Geometria Projetos informando que foi impedida de participar do procedimento licitatório.
A qualificação técnica exigida no edital limitava a participação no certame de empresas que poderiam executar as atividades, prejudicando, assim, a competitividade. O edital exigia o registro ou inscrição da empresa licitante no Conselho Regional de Biologia.
Segundo a Promotoria de Justiça, o trabalho poderia ser executado por engenheiro ambiental, engenheiro civil, engenheiro agrimensor ou geólogo. Tais profissionais são registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e a exigência de registro apenas no Conselho Regional de Biologia prejudicaria a competitividade do certame.
“Diante das imposições apresentadas verificou-se que a igualdade entre os licitantes, princípio maior do certame, está maculada”, afirmou, na ACP, Gustavo Bueno.
Na avaliação do promotor de justiça, o procedimento licitatório deve obedecer ao princípio da isonomia entre os concorrentes. “É fundamental que se mantenha a transparência, a probidade, a moralidade e os princípios éticos, o princípio da isonomia, do julgamento igualitário ofertado a todos os licitantes que participam do certame”.
Ao questionar a ilegalidade, na ACP, Bueno afirmou que um processo desprovido do mais fundamental de todos os princípios seria “fútil e poderia ser comparado a um teatro de fantoches”, promovido somente com o objetivo de ludibriar os dispositivos legais e legitimar uma irregularidade evidente.
Em caso de descumprimento da decisão liminar, o juiz Paulo Roberto Brasil Teles de Menezes estipulou o pagamento de multa diária de R$ 1 mil, limitada ao valor máximo de R$ 100 mil. A multa poderá ser cobrada também dos agentes públicos que dificultem a efetivação da medida.
Policia pede prisão de mestre de obras suspeito de tentar matar estudante caxiense 


O inquérito que investiga a tentativa de homicídio contra o estudante caxiense Gabriel Brenno Nogueira (foto), de 21 anos, já está em fase de conclusão. O delegado Sérgio Alencar, titular do 1º Distrito Policial, informou ao Cidadeverde.com que solicitou à justiça a prisão preventiva do suspeito de atirar no jovem. 
Gabriel foi alvejado com um tiro na cabeça ao sair da pensão onde estava hospedado, no Centro de Teresina. O crime aconteceu na manhã da última quarta-feira (17) e o rapaz permanece internado em estado gravíssimo no Hospital de Urgência de Teresina. 
Cidadeverde.com apurou que o suspeito de tentar matar Gabriel Brenno é um jovem mestre de obras e a motivação do crime seria passional. O estudante teria tido um caso extraconjugal com sua companheira. 
O inquérito que investiga o caso reúne provas que apontam a participação do mestre de obras no crime. Vigilantes que trabalham na região onde o a tentativa de homicídio aconteceu  informaram que viram o suspeito “rondando” a pensão nos últimos dias. A companheira dele também foi ouvida pela polícia. 
Desde o dia da tentativa de homicídio, equipes da Polícia Civil estão em diligência tentando localizar o suspeito do crime para prestar depoimento. “O próprio fato de suspeito não ser encontrado ou não ser apresentar já mostra que ele tem algo a esconder. Além de estar impedido a aplicação da lei penal”, disse o delegado Sérgio.
O delegado Sérgio Alencar não divulgou o nome do suspeito porque aguarda o mandado de prisão preventiva ser expedido pela justiça. 
Bolsonaro alavanca pré-candidatura de Flávio Dino à Presidência da Republica  


Que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um político raso e totalmente despreparado, isso não é nenhuma novidade para o editor deste Blog.

No entanto, o capitão reformado do Exército, quando bem orientado, consegue, por exemplo, desviar a atenção sobre a Reforma da Previdência – tema que verdadeiramente interessa aos brasileiros – para colocar o foco na possível nomeação de um dos seus filhos para a Embaixada dos EUA.
Mas Bolsonaro é um aloprado. E como tal, escorrega no sua própria ignorância.
Foi o que aconteceu recentemente quando o presidente, durante café da manhã com jornalistas estrangeiros, deixou vazar, através de áudio, seu verdadeiro pensamento sobre os moradores da Região Nordeste.
Para Bolsonaro – assim como outros sulistas imbecis – quem é nordestino é “paraíba”.
Tal declaração não me causou espanto, principalmente levando em consideração quem a deu.
Mas o presidente misturou política e se dirigiu ao maranhense Flávio Dino, do PC do B, como o pior governador entre os “paraíbas” nordestinos.
A fala de Bolsonaro ganhou repercussão em todo o Brasil e fora dele. Irritou, claro, representantes da classe política e de vários segmentos sociais.
O aloprado presidente, na verdade, acabou alavancando o nome de Dino e sua pré-candidatura à Presidência da República, em 2022.
Flávio Dino tem sido um crítico ferrenho de Bolsonaro. Porém, o presidente foi orientado a não responder as suas críticas e provocações justamente visando não lhe dar “moral” ou “holofotes”.
Mas Bolsonaro não “se aguentou”. Mostrando a sua verdadeira face preconceituosa, atacou nordestinos e, “por tabela”, elevou o nome de Dino e o seu projeto político para o Brasil.
Blog do Glaucio Ericeira