sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Aliança pelo Brasil admite que não vai participar das eleições em 2020 


A menos de 40 dias do prazo limite estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os partidos políticos obtenham registro para disputar as eleições municipais deste ano, a cúpula da Aliança pelo Brasil, sigla que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, admite que não vai conseguir participar dos pleitos deste ano. Até ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia validado apenas 3.334 assinaturas – são necessárias, no mínimo, 492 mil para obtenção do registro.

De acordo com o advogado Luís Felipe Belmonte dos Santos, segundo vice-presidente e principal operador do partido a ser criado, foram coletadas mais de 1 milhão de assinaturas, mas elas não foram reconhecidas nos cartórios eleitorais. “Nossa parte foi feita, mas os cartórios eleitorais estão recusando todas as fichas com firma reconhecida. Eles alegam que não houve regulamentação. Além disso, o sistema cai toda hora. Os cartórios eleitorais não estavam preparados para um volume tão grande (de assinaturas)”, disse Belmonte.

O TSE, porém, informou que o Aliança apresentou um total de 66.252 assinaturas – além das 3.334 validadas, outras 48.127 estão em prazo de impugnação, 2.593 na fase de análise dos cartórios e 12.198 já foram consideradas inaptas.

Na tentativa de se viabilizar, o Aliança mandou um pedido ao TSE perguntando se era possível dispensar a validação de assinaturas pela Justiça Eleitoral quando o apoio tivesse sido reconhecido por tabelião do registro de notas. O pedido ainda tramita na Corte Eleitoral.

Diante da dificuldade, o discurso bolsonarista agora é que não há pressa em registrar a legenda. “O presidente não está pensando na próxima eleição, mas na próxima geração. Se não der agora, não tem problema, até porque seria um risco. Não haveria tempo de, em duas semanas, formar diretórios, filiar e procurar candidatos em 5.700 municípios”, disse Belmonte.

A avaliação de Belmonte é que a ausência do Aliança nas eleições de 2020 não terá peso relevante no projeto de reeleição de Bolsonaro em 2022. “O nome dele tem força e não depende de prefeitos o apoiando. O presidente deve apoiar candidatos pontuais. A lógica de ter que eleger muitos prefeitos para ter uma base na disputa presidencial foi destroçada em 2018.”

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Ex-funcionário da CEMAR filia-se ao PSOL e lança pré-candidatura a vereador de Caxias 

Joaquim Viana Neto durante ato de filiação ao PSOL ao lado do
pré-candidato a prefeito Arnaldo Rodrigues 
Joaquim Viana Neto, mais conhecido por Viana, ex-funcionário aposentado da CEMAR e também bacharel em Direito pela FAI (Faculdade Vale do Itapecuru), após sondar o atual cenário político em Caxias, resolveu filiar-se no Partido Socialismo e Liberdade - PSOL. 

Por acreditar que Caxias carece de uma renovação política e suas ideias se encaixam perfeitamente com as idéias da agremiação partidária na qual se filiou, Viana lançou sua pré-candidatura para vereador nas eleições de outubro. 

Descendente de família tradicional caxiense do bairro Cangalheiro, onde nasceu, cresceu e vive até hoje, Viana por muitos anos prestou seus relevantes serviços no escritório regional da CEMAR. Devido sua competência dentro da estatal, chegou a assumir o cargo de gerente de diversos escritórios da empresa em várias cidades do Maranhão. 

Vale lembrar que Joaquim Viana Neto é irmão do saudoso médico Dr. João Viana, que foi assassinado em 1982. 

Para o presidente do diretório municipal do PSOL, professor Antonio Alves. "Contar com Viana em nosso quadro de filiados é uma grande satisfação, isso mostra que o PSOL vem crescendo em Caxias". 

O pré-candidato a prefeito de Caxias pelo PSOL, professor Arnaldo Rodrigues, disse que: " A Câmara Municipal de Caxias precisa passar por uma renovação e sem sombra de dúvida Viana é uma pessoa ideal para uma ocupar uma das dezenove  cadeiras do legislativo caxiense". 

Viana se manifestou dizendo que:"Nunca é tarde para se fazer a boa política e dar sua contribuição à sua terra. E escolhi o PSOL por acreditar na seriedade do partido, aliado ao projeto de uma Caxias renovada", concluiu. 


FPM: Mais de R$ 2 bilhões irão cair nos cofres das prefeituras nesta sexta-feira (28) 


Quase R$ 2,3 bilhões serão partilhados entre os 5.568 governos municipais, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor do terceiro e último repasse do mês já considera o porcentual destinado ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Sem essa retenção, o decêndio chega ao montante de mais R$ 2,8 bilhões.

Os recursos entram nas contas das prefeituras nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, e serão 11,76% maiores que as transferências feitas em 2019. Ao somar o repasse deste decêndio com os dois anteriores, o crescimento do Fundo sobe para 19%. Enquanto os Municípios receberam R$ 10,7 bilhões em fevereiro do ano passado, este ano, o mês alcança com R$ 12,8 bilhões em recursos destinados aos cofres municipais.

Conforme mostra levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base nos relatórios da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os dias 11 a 20, a última transferência representa 30% do valor total repassado no mês. No entanto, a entidade mostra que o crescimento fica menos expressivo quando se aplica a inflação, respectivamente, 7,21% e 15,44%, em relação ao mesmo decêndio e ao mesmo mês de 2019.

Cautela

Apesar do crescimento do Fundo – indicativo de melhora do cenário econômico – o presidente da CNM, Glademir Aroldi reforça que os recursos ainda não são suficientes para atender as necessidades da população, lá na ponta, onde a vida realmente acontece. Ele aproveita para convocar os municipalistas a se unirem ao movimento para lutarem pela descentralização de recursos, principalmente este ano, em que a reforma tributária promete andar no Congresso Nacional.

“A participação dos Municípios no bolo tributário foi de 19%, em média, mas deveria ser de 23%, 24%, no mínimo, para fazer frente as atuais responsabilidades municipais”, explica o líder municipalista. Além da participação dos governos locais nos tributos ser pequena, a CNM explica ainda, no levantamento, que as localidades de coeficientes 0,6 ficarão com 19,81% do valor. Ao todo, 2.454 Municípios.

Já, Municípios de coeficientes 4,0 – considerados de grande porte – ficarão com 12,81% do que será transferido, o que soma R$ 367 milhões. Por ser, historicamente, o semestre de maiores transferências, a CNM pondera a sazonalidade do Fundo, e por ser último ano de mandato, recomenda planejamento e reestruturação dos compromissos financeiros das prefeituras para que seja possível o fechamento das contas.


“Entre julho e outubro, os repasses diminuem significativamente, com destaque para setembro e outubro”, alerta a publicação da entidade. Por fim, a entidade lembra ainda o desconto constitucional de 1% do Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), além do investimento obrigatório 15% da verba repassada em saúde.

Confira aqui o levantamento completo do terceiro FPM de fevereiro.

Com informações: Da Agência CNM 
José Sarney defende o Congresso 


Em declaração a esta colunista, o  ex-presidente José Sarney também fez a defesa do Congresso e da democracia, diante das manifestações convocadas contra o Congresso, com o compartilhamento de um vídeo pelo presidente Jair Bolsonaro.
Passei 52 anos no Parlamento, mais da metade da minha vida. E afirmo com a certeza da experiência que sem Parlamento forte não há democracia forte. Sem Congresso, não há democracia.
Comedido, evitando citar nominalmente Jair Bolsonaro, ele recordou ainda seu papel na instauração das bases da democracia brasileira:
Conduzi a transição democrática e  entreguei o país com instituições fortes, que precisam ser preservadas.
Sarney disse não ter sido procurado por ninguém para tratar de um manifesto a ser assinado por todos os presidentes vivos, como chegou a ser noticiado.
Saldos de Carnaval...
Da coluna do vereador Mário Assunção (Portal Noca) 



Quarta-feira de Cinzas, dia que inicia a Quaresma e marca o fim das festividades momescas, e o que fica de saldo? Acredito que este Carnaval foi marcado pela paz e felicidade no rosto das pessoas que encontramos durante os cinco dias de festa. 

Pudemos brincar no Centro Histórico de dia e na Avenida Alexandre Costa de forma tranquila, com toda estrutura necessária para um bom Carnaval. Dessa forma, Caxias se consolida a cada ano como um dos melhores carnavais do Maranhão.

O Carnaval é uma festa cultural do Brasil há muitos anos. A prefeitura de Caxias vem resgatando a fama da Princesa do Sertão em organizar grandes festas que atrai foliões de vários lugares. 

Quem visitou o Balneário Veneza, restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis, pousadas e supermercados puderam ver a felicidade no rosto dos comerciantes com o aumento expressivo das vendas. Não obstante a isso, os, famosos, barraqueiros que estavam presentes nos corredores da folia tiveram grandes vendas para poder sustentar suas famílias. 

Além disso, a prefeitura participou da organização de eventos momescos nas zonas rurais dos três distritos da nossa cidade, como Santo Antônio, Nazaré do Bruno, Brejinho, Jacurutú, dentre outros, levando a alegria do Carnaval aos moradores do campo. 

Não podemos deixar de citar o maior bloco de rua do Maranhão, o Bloco das Bonecas, que arrastou quase 20 mil pessoas do Matadouro ao largo de São Sebastião na segunda de Carnaval.

Portanto, como diz o ditado popular, o ano se inicia após o carnaval. Então, feliz 2020 a todos!
Vendedores ambulantes de Caxias elevaram faturamento na folia momesca

Jonathan Sousa faturou vendendo drinques no circuito carnavalesco da  Avenida Senador Alexandre Costa (reprodução
TV Sinal Verde) 
Sucesso de público, o Carnaval Que A Gente Quer, garantiu lucros para vendedores ambulantes, que apostaram na folia momesca da quinta maior cidade do Estado.

Organizados pela Prefeitura de Caxias, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, os vendedores estiveram presentes por todo o circuito da festança carnavalesca.

Todos os dias, logo que a Jardineira iniciava suas atividades, os vendedores estavam apostos na Praça Gonçalves Dias e a maioria deles distribuídos no circuito oficial da Avenida Senador Alexandre Costa. 

Além dos vendedores ambulantes que foram cadastrados e estabelecidos pela organização do Carnaval na Avenida Senador Alexandre Costa, dezenas de outros ficaram na Praça Gonçalves Dias e em outros locais onde houve festança e concentração de blocos. 

Houve quem se misturasse ao público.

Feliciano do Bombom com o deputado estadual e pré-candidato a prefeito
Adelmo Soares (PCdoB)
Feliciano do Bombom, profissional que trabalha há mais de 30 anos com a venda informal, esteve presente no meio dos foliões com seu carrinho vendendo bombons, maizena, spray e outros adereços. No Cantafolia, realizado no sábado (22), ele encontrou com seu amigo pessoal Adelmo Soares e fez questão que o encontro fosse registrado. "Graças a Deus que vendi bem nesse carnaval. A maizena foi o produto mais procurado na minha banca pelos foliões. Deu pra faturar razoável", disse o folclórico Feliciano.  
Junior Martins visitou retiros evangélicos durante o feriado de Carnaval em Caxias 


Acompanhado do jornalista e pastor Ribamar Rodrigues, o pré-candidato a prefeito de Caxias, Junior Martins (PSC), reservou os dias do feriadão de Carnaval para visitar irmãos em Cristo em alguns retiros evangélicos. 

"Agradeço a Deus pela ótima receptividade em cada retiro que visitei durante o feriadão e parabenizo as igrejas pela importante contribuição na vida de tantos jovens que as vezes se sentem sem esperança e sem oportunidades", disse Junior Martins, acrescentando que não tem nada contra a juventude que prestigia, participa e até organiza blocos carnavalescos que fazem a alegria do carnaval de rua de Caxias. "São diversões diferentes, mas nada tenho contra o Carnaval e os jovens e as pessoas de um modo geral que gostam de brincar essa festa tão popular".