MP entrou com 26 ações contra prefeitos do Maranhão no 1º semestre 
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O
 Ministério Público Estadual (MP) já deu entrada em 26 ações contra 
prefeitos e outras oito ações contra ex-prefeitos do Maranhão por atos 
de improbidade administrativa. Em casos como do prefeito de São José de 
Ribamar, Gil Cutrim, e de Matões, Suely Pereira (foto), o órgão de controle 
chegou acionar cada um três vezes pedindo até a indisponibilidade de 
bens.
Fraude em licitação, pagamento indevido por obras e ainda 
contratos com o Poder Público sem licitação são as práticas mais comuns 
entre os gestores municipais acionados pelo Ministério Público em 2015.
Em
 algumas ações, os promotores chegaram a pedir a perda do mandato do 
prefeito e também a indisponibilidade de bens. Entre os pedidos para 
afastamento de gestor, o MP acionou o prefeito de Humberto de Campos, 
Raimundo Nonato dos Santos, por improbidade administrativa pedindo o 
afastamento do gestor por 180 dias. A Justiça concedeu o afastamento.
No
 caso do prefeito Gil Cutrim de São José de Ribamar, o MP pediu a 
indisponibilidade dos bens do gestor, o que também foi concedido pela 
Justiça. A decisão pelo bloqueio dos bens de Cutrim foi reforma pelo 
Tribunal de Justiça cerca de 15 dias do juiz de base ter determinado 
esse bloqueio.
Além dos prefeitos, o MP também entrou com ação 
civil pública por improbidade administrativa contra oito ex-prefeitos. O
 que mais chamou atenção foi o caso do ex-prefeito de São José de 
Ribamar, Luis Fernando Silva, também acionado por ato de improbidade 
administrativa.
Ações – Nos anos de 2004 a 2013, o
 Ministério Público moveu ações contra gestores públicos e solicitou a 
Justiça o ressarcimento ao erário de R$ 600 milhões, valor que incluiu 
também as multas aplicadas aos gestores.
Do total, cerca de R$ 129
 milhões pedido para serem pagos por gestores públicos são oriundos de 
multas pedidas pelo MP. Outros R$ 531 milhões foram de recursos públicos
 desviados.
Para entrar com a ações e pedir o ressarcimento, o MP 
usou os documentos com decisões do Tribunal de Contas do Estado (TCE) 
sobre as prestações de contas de gestores públicos.
