Câncer de próstata pode causar impotência sexual 
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Em novembro, a saúde masculina ganha destaque especial durante a
 mobilização nacional da campanha “novembro azul”, uma maneira de 
conscientizar a população masculina para a prevenção e tratamento do 
câncer de próstata. De acordo com dados recentes do Instituto Nacional 
de Câncer (INCA), em 2014, cerca de 68.800 novos casos de câncer de 
próstata serão diagnosticados. Para o Maranhão, o INCA estima que 910 
homens possam desenvolver a doença.
A
 próstata é uma glândula que auxilia a produção do sêmen, o câncer nesta
 glândula masculina pode prejudicar a saúde sexual do homem ou, em 
alguns casos, ocasionar a morte. No entanto, um médico especialista em 
urologia diz que “este tipo de câncer não é tão 
agressivo e, uma vez diagnosticado, pode ser reversível com o tratamento
 da doença”. Os riscos à saúde podem aumentar em virtude da demora do 
diagnóstico, pois, segundo o especialista, a inflamação na glândula não 
apresenta sintomas aparentes. “Os pacientes procuram o urologista, 
geralmente, por sentir dores ao urinar ou insuficiência renal”, explica o
 médico.
No
 grupo de risco, homens com mais de 50 anos, obesos, negros e com 
histórico da doença na família estão mais propensos a desenvolver a 
inflamação da próstata. O urologista sinaliza que “o paciente com 
câncer de próstata pode apresentar hematúria (sangue na urina), 
impotência sexual e dificuldade para urinar; eventualmente, em alguns 
casos muito avançados, pode ter dor óssea”. O médico ressalta 
que todos os homens podem vir a desenvolver o câncer de próstata, mas 
não significa, necessariamente, que todos irão apresentar sintomas.
A
 estimativa de sobrevivência ao câncer, de acordo com o INCA, é de 80%, 
numa média que relaciona o índice da mortalidade com a incidência do 
câncer de próstata. De certo, o cuidado com a próstata é essencial, 
pois, como explica o médico, “este é o tipo de câncer mais comum no sexo
 masculino, excetuando o câncer de pele”. Para evitar o surgimento da 
doença, homens, a partir dos 45 anos - com histórico familiar - e dos 50
 anos - sem histórico -, devem procurar o urologista. 
