Irmão do governador Carlos Brandão foi alvo de trama de ativistas do PCdoB, aponta MP-MA
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| Na foto, indicada pela seta vermelha, aparece um dos servidores da SINFRA envolvidos na trama contra o irmão do governador |
Segundo a denúncia, os documentos falsos foram usados pela advogada Clara Alcântara Botelho Machado em uma ação contra Carlos Brandão no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem como relator seu adversário, o ministro Flávio Dino, que, após muitos anos filiado ao PCdoB, transferiu-se depois para o PSB,
Os promotores do MPE acusam os criminosos de usar o acesso que tinham ao sistema informatizado do governo na Secretaria de Infraestrutura, para plantar documentos que associam Marcos Brandão a uma empresa com contratos públicos.
Apesar da gravidade da denúncia, o STF decidiu que Clara Alcântara não pode ser investigada no Maranhão. (Diário do Poder)
Contexto
O episódio começou quando três servidores da Sinfra — Webston Carlos Inojosa Neves, Gilberto Pereira Martins e Carlos Augusto Silva — criaram um perfil falso no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) com dados adulterados em nome de Marcus Brandão. Esse perfil foi vinculado à Vigas Engenharia, que mantém contratos com o governo estadual, com o objetivo de associar indevidamente Marcus Brandão à empresa e sugerir favorecimento ilícito ao governador.
Webston Neves, chefe do Setor de Suporte e gestor do SEI, validou a criação do perfil irregular. Gilberto Martins e Carlos Silva atuaram para vincular o perfil aos processos da empresa. Todos responderão por peculato digital, crime que envolve a alteração ou inserção de dados em sistemas da Administração Pública para obter vantagem indevida ou causar dano, com pena de dois a doze anos de reclusão, além de multa.
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