domingo, 12 de janeiro de 2014

Levantamento do Mastro marca Inicio do Festejo de São Sebastião.

Com início às 5:00 horas, saindo da capela de São Sebastião com destino a reserva ambiental do Inhamum, onde acontece a derrubada da arvore, em seguida os fiéis à conduzem até  o bairro Pirajá, descansam um pouco, após o rápido repouso, às 15h30 os fieis saem em procissão com o Mastro passando pelas principais ruas do centro da cidade, chegando no Largo, em frente a capela por volta das 17h.

Aconteceu na tarde deste domingo (12) o levantamento do Mastro de São Sebastião, maior símbolo do festejo do santo em nossa cidade.  O festejo é marcado por ser um momento de fé, muita alegria, possibilidade de crescimento no amor de Cristo, de fraternidade e de partilha. A festa será encerrada dia 20 com uma procissão.

Milhares de fiéis participaram da caminhada do bairro Pirajá até a capela de São Sebastião. É uma tradição antiga. A festa, após o acidente ocorrido em 2007, é organizada por uma associação, denominada de: Amigos e devotos de São Sebastião. 

Confira as fotos: do bairro Pirajá até o Largo de São Sebastião.













“Campanha contra o MA tem dedo oculto de políticos nossos”, diz Sarney

A violência em seu labirinto (Da Coluna do Sarney)

(Foto: Reprodução/Uol)
(Foto: Reprodução/Uol)
O Maranhão não merece o que aconteceu em Pedrinhas, onde alguns celerados chocaram todos nós com cenas de terror e atrocidade. E para desgraça maior extravasaram a violência para fora, queimando ônibus e matando uma menina, Ana Clara, e atingindo outras pessoas. É uma história de dor e de lamento.
Para desgraça de todos os brasileiros, infelizmente, isso está ocorrendo em todo o Brasil. Ano passado, segundo informa o Relatório do Conselho Nacional do Ministério Público, foram verificadas 121 rebeliões em todos os estados brasileiros, com 769 mortes nas prisões, o que significa uma média de 2,1 mortes por dia. No Maranhão, quatro rebeliões e 60 mortes (dados disponíveis no site www.cnmp.mp.br (A visão do MP sobre o sistema prisional brasileiro). A pesquisa do IPEA, órgão estatal, afirma que 78,6% dos brasileiros saem de casa com medo de ser assassinado. Já o Instituto Sangari, que faz o mapa da violência para a ONU, diz que o Brasil é o 1º país do mundo em número de homicídios a cada 100.000 habitantes, seguido da Índia. Só que a Índia tem um bilhão e duzentos milhões de pessoas e o Brasil, 200 milhões. Já por duas vezes ocupei a tribuna do Senado e apresentei mapas em longos pronunciamentos denunciando a banalidade das mortes no Brasil. E para agravar mais a situação, as vítimas e autores, em cada 10 jovens na faixa etária de 18 a 24 anos, morrem assassinados. E os autores são também jovens. Apresentei proposição legislativa, que passou, considerando o homicídio crime hediondo, o pior de todos os crimes, pois atinge a vida.
Fica claro nestas estatísticas que os moços estão matando e morrendo. Sou daqueles que acham que nesses números está a desgraça das drogas. O crack, desenvolvido pelos fabricantes de cocaína, para entrar no mercado dos pobres entre os mais pobres, está destruindo a juventude.
O Maranhão nunca teve uma tradição de violência. Sempre fomos gente de paz. Mas, os que manipulam a opinião no país, acham que só aqui acontecem as misérias, que são nacionais e globais. E passam uma imagem de nossa terra que atinge nosso orgulho, é injusta, tendenciosa, cheia de preconceito e tem uma conotação política. O Maranhão não merece isso. A campanha contra o Maranhão, infelizmente, tem dedo oculto de políticos nossos que acham que têm de destruir o Maranhão para desviar o interesse e o progresso que estamos vivendo e tirar vantagem política, repetindo que somos mais pobres, mais miseráveis e coisas mais. Não podemos esquecer que um governador do Maranhão mandou espalhar outdoor no Brasil inteiro dizendo: “Maranhão, estado mais miserável do Brasil”, anúncio pago pelos contribuintes maranhenses. Isso é uma mancha que não se apaga.
A governadora já tem investido muito no setor penitenciário. Centro de reabilitação, centro de atendimento médico e odontológico aos apenados, dois presídios prontos e sete estão em fase de conclusão. Está admitindo 1.500 soldados, equipando a Polícia com câmeras de filmagem, detectores de metal, controle de comunicação, combate de celulares nas cadeias e armas não letais, para modernizar o aparelho policial e melhor proteger os detidos de serem vítimas das atrocidades que atingem os direitos humanos. E agora, com apoio do Governo Federal, o Ministério da Justiça que tem um notável ministro, professor José
Eduardo Cardozo, Justiça, MP, PF, OAB, Forças de Segurança e todos envolvidos no tema, para um mutirão capaz de fazer Pedrinhas voltar à normalidade e a segurança melhorar.
A Constituição de 88 tratou de proteger os presos, mas pouco se preocupou com as vítimas e o que os bandidos representam de ameaça e intranquilidade para milhões de pessoas que vivem honestamente e têm o direito de viver em paz. O assassino fica aí, mas os que morreram deixaram somente a dor para seus parentes.
Apresentei um projeto de lei no Senado de proteção às vitimas, a primeira lei no Brasil com esse objetivo, até hoje não votada, embora os presos recebam um ordenado mensal para subsistência da família.
Essa questão é séria, envolve Governo, Justiça, Ministério Público, Igrejas e todos que se interessam pela pessoa humana. A responsabilidade é de todos. Por que nacionalmente dar-nos como exemplo? O Maranhão tem de reagir, fazendo o que for necessário para melhorar o sistema presidiário, mas repelindo essa mancha, que é do Brasil e de todos os estados.
Somos vitimas e não autores.
blog do Gilberto Leda

Um domingo pela paz e de oração



Um domingo de oração pela paz foi convocado em todas as igrejas de São Luís, capital do Maranhão, em meio à onda de crimes desencadeada pela crise penitenciária no estado. A missa de 7º dia será realizada às 19h na Igreja Nossa Senhora da Consolação no Bairro Santa Cruz.
O pedido de Dom Belisário é para que os fiéis rezem, em especial, pela menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu vítima de queimaduras causadas por um incêndio criminoso em um ônibus, no último dia 3. A ordem para o ataque ao ônibus partiu de líderes de facções criminosas presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, o maior do Maranhão.
Ao comentar a situação no estado, o arcebispo da capital, dom José Belisário da Silva, disse que, na raiz do problema, está uma profunda injustiça social. Ele ressaltou que o “martírio” de Ana Clara pode ser uma oportunidade para reverter esta situação.
A mãe e uma irmã de Ana Clara também foram feridas no ataque do dia 3. Em estado grave, mas estável, a mãe, Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, foi transferida do Maranhão para um hospital de Brasilia, referência no tratamento de queimados. A irmã de Ana Clara, Lorane Beatriz, de 1 ano e meio, está internada em um hospital infantil na capital maranhense e não corre risco de morrer.
Outro paciente em estado grave, mas também estável, Márcio Ronny da Cruz, que teve queimaduras em 72% do corpo, foi transferido de São Luís para o Hospital Geral de Goiânia, considerado referência no tratamento de queimados no país. Em tratamento em São Luís, a quinta vítima do ataque ao ônibus, Abyancy Silva Santos, que teve 10% do corpo queimado, não corre risco de vida e pode receber alta a partir de terça-feira (14).