segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Eleição deixou marcas e brigas nas redes sociais 


A eleição passou. Agora é hora de deixar as brigas dos grupos de whatsapp de lado, principalmente nos grupos de família. Muita gente foi “expulsa” ou “removida” de grupos por conta do posicionamento político.
O que essa eleição provocou de brigas em redes sociais e no whatsapp não é brincadeira.
Amigos de longas datas, irmãos e irmãs, pais e filhos deixaram de se falar por conta da polarização na eleição presidencial neste 2º turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
Em muitos casos, as agressões nas redes sociais e whatsapp viraram brigas com vias de fatos mesmo como nunca se viu.
E tudo beirou a insanidade com agressões gratuitas, provocações desnecessárias e muita baixaria mesmo.
Tenho a certeza que muitos vão relevar e seguir adiante com a amizade, mas em muitos casos a amizade e o respeito acabaram mesmo.
Antes que me julguem por conta desse texto, eu, particularmente não tive uma discussão com quem quer que seja, mas acompanhei muitas e que não levaram ninguém a lugar nenhum, pelo contrário.
Agora, que a eleição acabou “agressores e agredidos” podem avaliar se valeu à pena ou não tanta confusão como vimos nesta eleição.
Vitória de Waldez Góes no Amapá mantém José Sarney na cena politica 

Valdez Góes comemora a reeleição conseguida com o apoio de José Sarney 
Serviu para amenizar o gosto amargo das derrotas sofridas recentemente pelo ex-presidente José Sarney (MDB). Além de Bacabal, onde o candidato do seu grupo venceu a eleição, José Sarney saiu vitorioso nas urnas do Amapá, onde seu candidato, Waldez Góes (PDT), foi reeleito governador. Além da vitória em si, o ex-presidente comemorou muito o fato de o derrotado ter sido o seu arqui-inimigo na política amapaense, o senador João Capiberibe (PSB), que andou liderando a corrida nas pesquisas, mas teve sua campanha prejudicada por problemas criados por seu vice, indicado pelo PT. Com o desfecho da corrida no Amapá, o ex-presidente se mantém de pé na política daquele estado, mesmo sem mandato, continuará atuando nos bastidores da política nacional, tendo o seu raio de influência dependente agora da boa vontade do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Na eleição suplementar da cidade de Bacabal, o vencedor foi o candidato Edvan Brandão (PSC), que estava no cargo de prefeito desde que Zé Vieira foi cassado. Edvan era presidente da Câmara de vereadores do município e é aliado do senador João Alberto (MDB) e do deputado estadual Roberto Costa (MDB).
Com 96,73% dos votos apurados, a eleição foi matematicamente resolvida. Edvan ficou com 50,84% dos votos contra 45,98% de Cesar Brito (PPS), que era apoiado pelo governador Flávio Dino.
A eleição foi praticamente plebiscitária. Os demais candidatos tiveram votações inexpressivas. Luis Padeiro com 1.98% e Professor Marinho 1,19%. Gisele Veloso teve sua candidatura indeferida.
Edvan terá dois anos e dois meses de mandato.
Bolsonaro venceu em apenas três cidades do Maranhão 


No Maranhão, assim como em toda a Região Nordeste, a vitória maiúscula foi do candidato do PT, Fernando Haddad. Em terras maranhenses, o novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), só conseguiu vencer em três cidades, das 217 que existem no Maranhão.
Os três municípios onde Bolsonaro venceu – Imperatriz, São Pedro dos Crentes e Açailândia – curiosamente estão na Região Tocantina do Maranhão.
A maior diferença pro-Bolsonaro foi no pequeno município de São Pedro dos Crentes. A vitória do presidente eleito do Brasil foi de quase 58% dos votos válidos.
Já em Imperatriz a vitória de Bolsonaro foi com 55% dos votos válidos e em Açailândia a vitória foi com quase 52% dos votos válidos. Nas outras 214 cidades, incluindo a capital maranhense, a vitória foi de Haddad.
No Maranhão, como um todo, Bolsonaro teve apenas 26,74% dos votos válidos, contra 73,26% de Fernando Haddad. O que aconteceu em terras maranhenses, se repetiu em todos os demais estados do Nordeste.
Entretanto, a vitória de Bolsonaro aconteceu em todas as outras quatro regiões do Brasil.
Jair Bolsonaro fez 24,08% dos votos validos em Caxias 


O presidente eleito Jair Bolsonaro fez 24,08% dos votos validos em Caxias, segundo a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele somou apenas 18.488 votos nas urnas caxienses, enquanto o candidato derrotado Fernando Haddad (PT) somou mais de 58 mil votos, o que corresponde a 75,92%.

Brancos somaram 975 (1,22%) e, nulos 2.424 (3,02%). 

No 1º turno, Bolsonaro teve 16.457, correspondente a 22,12% dos votos validos no município. 

Roseana Sarney saiu da seção eleitoral ao grito de "fora oligarquia" 


A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) votou neste domingo (28) no Colégio Santa Teresa, no Centro, em São Luís. Roseana votou no candidato Jair Bolsonaro (PSL). Seu grupo já está de olho em uma âncora em um provável governo do deputado federal.
Roseana votou acompanhada do irmão, Sarney Filho e do sobrinho, deputado estadual Adriano Sarney, da advogada Anna Graziella e de seguranças. Ao sair do local de votação, ouviu o grito ‘Fora Oligarquia’. E retrucou: “Já estamos fora”.
Ainda quando saiu, Roseana ouviu mais uma provocação: “vai para Miami?”. Nesta ela não respondeu.
do Blog do Clodoaldo 
Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil 


Jair Messias Bolsonaro, do PSL, foi eleito presidente da República neste domingo (28) ao derrotar em segundo turno o petista Fernando Haddad, interrompendo um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.
A vitória foi confirmada às 19h18, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%).
Aos 63 anos, capitão reformado do Exército, deputado federal desde 1991 e dono de uma extensa lista de declarações polêmicas, Jair Bolsonaro materializou em votos o apoio que cultivou e ampliou a partir das redes sociais e em viagens pelo Brasil para obter o mandato de presidente de 2019 a 2022.
Na campanha, por meio das redes sociais e do aplicativo de mensagens WhatsApp, apostou em um discurso conservador nos costumes, de aceno liberal na economia, de linha dura no combate à corrupção e à violência urbana e opositor do PT e da esquerda.
Com isso, se tornou um fenômeno eleitoral ao vencer a corrida presidencial filiado a uma legenda sem alianças formais com grandes partidos, com pouco tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV e distante das ruas na maior parte da campanha, em razão do atentado no qual sofreu uma facada que o perfurou no abdômen.
Após quatro vitórias consecutivas do PT em eleições presidenciais (2002, 2006, 2010 e 2014), o novo presidente eleito se apresenta como um político de direita.
Vitorioso na primeira vez em que se candidatou a presidente, Bolsonaro sucederá Michel Temer (MDB), vice de Dilma Rousseff (PT) que assumiu o governo em 2016 devido ao impeachment da petista.