terça-feira, 2 de agosto de 2022

Maranhão foi o estado do Nordeste com mais prisões de agressores de menores em operação do Ministério da Justiça 

Policiais envolvidos na Operação Acalento fazem incursões em um
dos endereços investigados 

O Maranhão foi o estado do Nordeste que mais se destacou no combate a crimes cometidos contra crianças e adolescentes no curso da Operação Acalento, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública entre 13 de junho e 13 de julho de 2022. Nesse período, foram registradas 140 prisões em diferentes municípios maranhenses e realizados 760 atendimentos a menores vítimas de violência.

A Operação Acalento foi coordenada pela Secretaria Nacional de Operações Integradas (Seopi), comparticipação das polícias civis de 25 estados e do Distrito Federal. Os dados consolidados, por região, foram divulgados pelo Ministério da Justiça nessa segunda-feira (1º).

Nos nove estados nordestinos, foram presos 335 suspeitos de cometer crimes contra crianças e adolescentes. O número de prisões é o segundo maior no Brasil, atrás apenas da região Sudeste.

Com a atuação integrada das polícias civis da Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Ceará, o resultado foi o atendimento de 2.494 vítimas de violência, aplicação de 212 medidas protetivas solicitadas, ministração de 67 palestras e campanhas, 18 mandados de busca e apreensão e 86 menores apreendidos.

Pernambuco foi o estado com o maior número de menores de idade apreendidos por suspeita de envolvimento em crimes de violência contra crianças e adolescentes, 60. No Nordeste, o estado também liderou o número de ações educativas com 28 palestras e campanhas realizadas.

Números nacionais

De acordo com Seopi, a Operação Acalento resultou, em todo o país, no atendimento de 18.542 vítimas, 2.700 medidas protetivas solicitadas, em 1.588 agressores presos, em 313 mandados de buscas e apreensão cumpridos e 1.121 palestras e campanhas educativas realizadas.

A atuação policial teve como foco investigações de violência física, violência sexual, exploração, aliciamento, maus tratos e homicídios envolvendo crianças e adolescentes.

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Prefeitura de Caxias inaugura escola com 12 salas de aula no bairro São Francisco e anuncia construção de mais 4 unidades de ensino 

A Prefeitura de Caxias (MA), por meio das secretarias municipais de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT) e Infraestrutura entregou nessa segunda-feira (1º), dia em que o município celebrou os 199 anos da Adesão de Caxias à Independência do Brasil, a tão sonhada escola do bairro São Francisco.

A unidade de ensino recebeu o nome de U. E. M Maria do Rosário de Fátima Bezerra de Albuquerque, que faleceu vítima de câncer em 2019. A enfermeira que foi funcionária de carreira da Fundação Nacional de Saúde, foi casada com o vereador Catulé, que esteve presente na inauguração da escola ao lado de familiares.

“Eu sempre tive uma boa relação com meus pares na Câmara Municipal. Sou grato ao vereador Mário Assunção e ao prefeito Fábio Gentil, que tomaram emprestado o nome da minha esposa para a maior escola instalada no município. A minha família agradece de coração”, destaca Catulé, vereador.

“O bairro São Francisco aglutina outros bairros, portanto precisava ter uma escola desse porte, eles merecem. Então, nada mais justo do que homenagear uma pessoa que morou vários anos em Caxias e ocupou diversos cargos públicos com competência. Eu tenho certeza que essa escola vai realizar o sonho de muitos caxienses com educação de qualidade”, disse Mário Assunção, vereador.

“Hoje estou completando 62 anos e não poderia receber um presente maior do que esse, uma solicitação atendida pela gestão. A escola é um presente da comunidade. Muito obrigado ao Prefeito Fábio Gentil”, disse Ramos, vereador.

A escola possui uma área de construção de 1.560,98 m² e conta com 12 salas, sendo 8 salas de aulas, de professores, diretoria, reunião, biblioteca, leitura (projeto Girasol), AAE, informática, laboratório de matemática e ciências, bateria de banheiros femininos e masculinos, banheiro para deficientes, um refeitório, sala de arquivos e um auditório com banheiros e palco.

A escola vai assistir 200 alunos do 1º ao 5º ano que estudavam na Escola São Francisco, que vai passar por reforma e ser devolvida aos estudantes completamente revitalizada nos próximos meses. Durante a solenidade foi anunciada a entrega de mais de 30 mil kits anticovid-19 para os estudantes da rede municipal, para que essas crianças estejam seguras em sala de aula.

“Ter uma escola ampla e climatizada é importante tanto para as crianças como para os pais e professores. Nós só temos a agradecer a todo o corpo da escola, é uma grande realização para o nosso bairro São Francisco”, disse Marizane Borba, mãe de aluna.

“Nós migramos para essa escola, a do São Francisco passará por uma reforma. Esta é uma escola completa e digna, onde os professores e alunos terão melhores condições de ensino”, frisa Alanilde Pádua, gestora escolar.

“Estamos acompanhando a gestão municipal levando escolas para bairros que ainda não tinham. Tudo isso é para atender uma demanda reprimida de crianças que ainda estão fora da escola. Até 2024 vamos entregar mais 10 escolas novas, sendo todas elas em bairros que precisam, como o Santa Terezinha e São Pedro, que precisam desse suporte. Aqui na Escola São Francisco, queremos ampliar o número de alunos do 6º ao 9º ano”, afirma Ana Célia Damasceno, secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT).

“Somente através da educação podemos gerar oportunidades para crianças e adolescentes. Eu tenho dito que se com educação as coisas não estão fáceis, sem ela ficará impossível. A Prefeitura precisa gerar oportunidade com qualificação e valorização dos profissionais. Hoje estamos entregando uma grande escola, mas também vamos entregar uma escola com 1 sala de aula, fazendo referência a todas as escolas do Projeto Escola que Temos e Escola que Queremos, das escolas João de Barro, onde nós construímos uma escola de alvenaria no lugar da de taipa. Hoje eu autorizei a construção de mais 4 escolas, uma na Vila Paraíso, no Porto do Paiol, no Residencial Santa Teresinha e outra no bairro São Pedro”, disse Fábio Gentil, prefeito de Caxias (MA).(Ascom/PMC) 


Jardel Medeiros vai fazer dobradinha com o candidato a reeleição Paulo Marinho Junior 

"Será uma honra caminhar ao lado do deputado Paulo Marinho Junior nesta eleição", declarou o candidato a deputado estadual Jardel Medeiros 

Jardel Medeiros (candidato a deputado estadual) com o 
deputado federal Paulo Marinho Junior e Valdenes Borges 

O candidato a deputado estadual Jardel Medeiros (Agir36) marcou presença na convenção do PL que oficializou a candidatura à reeleição do deputado federal Paulo Marinho Junior. O candidato a uma cadeira na Assembleia Legislativa praticamente sacramentou a dobradinha com PMJ em Caxias e região. 

O evento aconteceu na tarde do ultimo sábado (30) no Estádio Nhozinho Santos, em São Luis, e reuniu políticos e milhares de pessoas de diversos municípios maranhenses

Jardel, que disputou a eleição para vereador em 2020 e de deputado estadual em 2018, se filou ao Agir36 em abril deste ano. O comerciante estava filiado ao PROS. 

"Prá cima, Paulo Marinho Junior! Será uma honra caminhar ao seu lado nesta eleição. Nosso futuro será agora", escreveu Jardel Medeiros nas redes sociais. 

Maranhense é confirmada candidata a vice-presidente da Republica pelo PSTU  


Imirante

A indígena maranhense Kunã Yporã, ou Raquel Tremembé, da etnia Tremembé, do Maranhão, foi oficializada neste fim de semana como candidata a vice-presidente da República pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), em convenção realizada em São Paulo.

A candidata a presidente da sigla é a operária sapateira Vera Lúcia, que defendeu em seu discurso, dentre outras propostas, a estatização das 110 maiores empresas privadas do país, os bancos e a agroindústria.

Ela também propõe a revogação imediata das reformas e leis que, segundo so socialistas, retiraram direitos dos trabalhadores.

Segundo Vera Lúcia, a chapa composta por ela e Raquel Tremembé, é uma chapa indígena, negra e operária, que responde aos setores mais oprimidos da classe trabalhadora brasileira.

“Nós somos a maioria dos desempregados e precisamos construir um governo e, ao mesmo tempo, organizar a classe trabalhadora para controlar esse governo. Nós queremos governar o país com a classe trabalhadora e os indígenas, porque precisamos devolver suas terras, assim como precisamos devolver as terras dos quilombolas e os direitos que foram conquistados por nós”, afirmou.