segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Justiça confirma que Lobão é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha 


O tiro saiu pela culatra contra o senador e candidato ao mesmo cargo, Edison Lobão (MDB). Na tentativa de obrigar o candidato do PSDB, Alexandre Almeida, a remover do horário eleitoral e das redes sociais vídeo em que fica exposto os inquéritos que Lobão responde, o Juiz Alexandre Lopes de Abreu, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, respondeu dizendo que não cabe a denúncia de injúria, uma vez que o vídeo traz informações verdadeiras sobre o ex-governador.

"No tocante às afirmações da propaganda, em exame de delibação, tenho que a notícia não se refere a condenação, mas ao fato de ser o candidato da Representante investigado”, diz o magistrado.

Frente a resposta da Justiça, Edison Lobão resolveu responder utilizando as mesmas táticas de seu opositor e, na sexta-feira, publicou um vídeo em que uma atriz acusa Alexandre Almeida de “ter a cabeça velha”. Porém, em nenhum momento a atriz afirma a inocência do ex-governador do Maranhão e quatro vezes senador da República.

E neste último domingo, para a surpresa da família Lobão, Alexandre Almeida divulgou novo vídeo em que relata a decisão da Justiça e volta a denunciar os inquéritos a que Edison Lobão responde. São quatro no total, sendo que um deles tramita em segredo de justiça. Os que estão abertos para consulta pública tratam dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro (INQ 4260), lavagem de dinheiro e ocultação de bens (INQ 4516) e corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha (INQ 4326).

Caso de polícia

Na semana anterior, Alexandre Almeida registrou uma queixa crime na Polícia Federal contra Edison Lobão Filho que é candidato a primeiro suplente na chapa do próprio pai. Alexandre solicitou proteção para si mesmo, para a esposa e para o filho de dois anos, depois que recebeu uma mensagem em que “Lobinho” o ameaçou, dizendo que o deputado estadual havia conquistado “um inimigo para toda a vida”. Lobão Filho, como primeiro suplente, tem muito a perder já que a eleição do pai representa como “herança” o cargo de senador da República.

Judicialização em moda

Outro que também entrou na Justiça para remover os conteúdos produzidos por Alexandre Almeida foi o candidato pelo PDT, Weverton Rocha. No vídeo, que foi removido por decisão da Justiça, dois jovens faziam uso do aplicativo Detector de Ficha de Políticos para demonstrarem aos eleitores do pedetista a quantidade de processos pelos quais Weverton Rocha responde.

O mais engraçado é que a decisão do Tribunal não removeu o vídeo por se tratar de calúnia ou injúria, mas porque Alexandre Almeida não se atentou à regras de direito de imagem dos eleitores que aparecem na imagem. Se fosse um vídeo filmado com as pessoas de costas, estaria tudo certo.

Em resposta, Weverton também publicou vídeo em que afirma sua inocência recorrendo a um Inquérito arquivado no Supremo Tribunal Federal (STF). Porém ele omite outros cinco processos em que responde por peculato, corrupção passiva e ativa, fraude à Lei de Licitações e improbidade administrativa.

Na última semana, a imprensa noticiou ainda o fato de Weverton virar réu em mais um processo de improbidade administrativa. A decisão é do juiz Nelson Loureiro dos Santos. Weverton é acusado por ação civil pública de cometer irregularidades na aplicação de recursos federais repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao Estado do Maranhão para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM URBANO, em 2008.

fonte: Blog do Ludwig 
Drª  Cleide Coutinho intensifica campanha na zona rural de Caxias  


A candidata a deputada estadual Cleide Coutinho (PDT) aproveitou o final de semana para intensificar sua campanha pela zona rural do município de Caxias.. Ela realizou atividades nos povoados Engenho D'Água e Nazaré do Bruno, ambos situados no 2º Distrito. Em cada povoado que visitou, a pedetista recebeu importantes apoios a favor de seu projeto político.


Os compromissos da candidata começaram no povoado Nazaré do Bruno, onde participou de uma reunião organizada pela líder comunitária Telvanise Oliveira. Em cada localidade que visita, a candidata Cleide Coutinho é recebida de braços abertos e recebe também o carinho dos moradores dessas localidades.






fotos: Léo Santos 

Ninguém pode ser preso a poucos dias da eleição? Não é bem assim; entenda as regras 


A menos de 15 dias do primeiro turno das eleições 2018, uma discussão comum nesta época volta a aparecer: sobre quem pode ou não ser preso, e em que circunstâncias, com a proximidade do dia da eleição. Entenda as regras do Tribunal Superior Eleitoral:
O Código Eleitoral prevê que nenhum candidato pode ser detido ou preso, salvo em flagrante delito a partir de 15 dias antes do dia da votação. Ou seja, neste ano esta regra já vale desde sábado, 22. A votação acontece no dia 7 de outubro.
“O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral ao prevenir que prisões sejam utilizadas como manobra para prejudicar um candidato, através de constrangimento político ou afastando-o de sua campanha”, explica o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A lei determina que, caso ocorra qualquer detenção nesse período, o preso deverá ser conduzido imediatamente à presença do juiz competente que, se verificar qualquer ilegalidade na detenção, “a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator”.
Em caso de segundo turno no dia 28 de outubro, o candidato que concorrer não poderá ser preso ou detido a partir do dia 13 de outubro. Também neste caso, a única exceção é para prisões em flagrante delito.
No caso de eleitores, o Código Eleitoral estabelece que, desde cinco dias antes e 48 horas depois do encerramento da votação, “nenhuma autoridade poderá prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto”.
Neste mesmo período, mesários e fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, também salvo o caso de flagrante delito, de acordo com a regra.
Em duas semanas, maranhenses irão às ruas para escolher seus representantes 


A campanha eleitoral de 2018 entra na reta final e, finalmente, promete cair no gosto da população. Os eventos liderados pelos diversos grupos que disputam as eleição estão aglutinando, cada vez mais, pessoas e começam a dar o tom da campanha eleitoral.
No Maranhão, a campanha do governador Flávio Dino (PCdoB) é a que está levando mais pessoas aos eventos. Ele já passou por diversas cidades do interior e tem feito vários eventos na região metropolitana de São Luís, sempre com forte participação popular.
A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) ainda tem dificuldades de reunir apoiadores em suas passagens por cidades do interior. Maura Jorge (PSL) e Roberto Rocha (PSDB) intensificaram suas agendas em algumas cidades do interior, mas ambos ainda focam boa parte de seus trabalhos na capital.
Para o Senado Federal, os candidatos Edison Lobão (MDB), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Sarney Filho (PV) fazem uma verdadeira batalha pelas duas vagas de senadores. Os candidatos disputam voto a voto e prometem ampliar suas campanhas nesta reta final.
Quantidade de números da votação preocupa candidatos e dirigentes partidários  


Uma preocupação está tomando conta de candidatos e dirigentes partidários em relação à votação no dia 7 de Outubro: as dificuldades que envolvem o processo de votação em si, visto como uma operação complexa, que pode encalacrar milhares e milhares de eleitores. O problema é que, ao votar, o eleitor terá de digitar 25 vezes, sendo dois números para Presidente, dois para Governador, três para Senador, mais três para Senador, quatro para Deputado Federal e cinco para Deputado Estadual, num total de 19 algarismos digitados. Além disso, após cada número de candidato, o eleitor deve acionar a tecla de “confirmar”, o que totalizará seis digitações. O fato é que, no total, serão 25 toques, numa operação considerada complexa, por mais objetiva que seja dada a quantidade de números. Técnicos da área sugerem que o eleitor leve sua “cola” para a cabine de votação, pois só assim ele terá garantia de que votará certo nos candidatos da sua preferência. Especialistas estão recomendando também que antes de votar o eleitor realize simulações, de modo a assimilar bem o processo de votação.