terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Chapa alternativa da oposição é eleita para comissão do impeachment 


Em votação secreta, a Câmara dos Deputados elegeu nesta terça-feira (8), por 272 votos a 199, a chapa alternativa integrada por deputados de oposição e dissidentes da base governista para a comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A sessão que definiu os nomes dos deputados responsáveis por analisar o pedido de afastamento da chefe do Executivo foi marcada por tumultos no plenário.

Deputados governistas inconformados com o fato de Eduardo Cunha ter determinado votação secreta e ter autorizado a candidatura de uma chapa avulsa tentaram impedir a eleição. Eles chegaram a quebrar parte das urnas eletrônicas instaladas no plenário para a votação.

A chapa vencedora, batizada de "Unindo o Brasil", foi protocolada por parlamentares oposicionistas e dissidentes da base governista na tarde desta terça com a adesão de 39 deputados de PSDB, SD, DEM, PPS, PSC, PMDB, PHS, PP, PTB, PEN, PMB, PSB e PSD.

Ao final da votação, os deputados oposicionistas que derrotaram o governo comemoraram intensamente no plenário. Depois, cantaram o Hino Nacional erguendo uma bandeira do Brasil.

Ao todo, a comissão especial será formada por 65 parlamentares titulares e o mesmo número de suplentes. Os partidos que não tiveram indicações na chapa vencedora serão convocados a apresentar as indicações para completar as vagas.

Eduardo Cunha informou no plenário que os partidos tem até as 14h desta quarta-feira (9) para indicar os nomes que faltam para a chapa da oposição.

fonte G1/DF 

Audiência Publica 


O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Caxias, cumprindo a orientação do Ministério Público Estadual, vem mui respeitosamente convidar para a realização de Audiência Pública com o tema: Estação de Tratamento de Esgoto da Volta Redonda – Definição de horário para despejo de dejetos domiciliares, por caminhões Limpa Fossas.

A referida será realizada na U. E. M Lourdes Feitosa, situada à Rua Sen. Clodomir Cardoso, S/N – Cangalheiro, no dia 10.12.15 às 18 horas. 

Sua presença é de grande importância.

fonte: ASCOM/SAAE 
Em carta a Dilma Rousseff, Michel Temer aponta desconfiança do governo com o PMDB


O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff (PT) ontem em que apontou “fatores reveladores da desconfiança que o governo tem em relação a ele e ao PMDB”, segundo informou a assessoria do vice-presidente.

Em mensagens divulgadas no Twitter, a assessoria da Vice-presidência ressalvou, porém, que ele “não propôs rompimento” com o governo ou entre partidos, mas defendeu a “reunificação do país”.

“Ele rememorou fatos ocorridos nestes últimos cinco anos, mas somente sob a ótica do debate da confiança que deve permear a relação entre agentes públicos responsáveis pelo país. Não propôs rompimento entre partidos ou com o governo. Exortou, pelo contrário, a reunificação do país, como já o tem feito em pronunciamentos anteriores. E manterá a discussão pessoal privada no campo privado”, completou a assessoria.

Leia a integra da carta:

São Paulo 07 de dezembro de 2015 


Senhora Presidente,

“Verba volant, scripta manent”.

Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes
últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há
muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a
necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei
quais são as funções do Vice.

À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora
e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível
com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança.
E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio
político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido.
Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
  1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice
decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que

tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era

chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
  1. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir
formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios,
secundários, subsidiários.
  1. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não
renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez

belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele

era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a

registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
  1. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o
Ministério em razão de muitas “desfeitas”, culminando com o que o

governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome

com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC.

Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz

parte de uma suposta “conspiração”.
  1. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a
coordenação política, no momento em que o governo estava muito

desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal.

Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários.

Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste,

nada mais do que fazíamos tinha sequencia no governo. Os acordos

assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de

60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio

com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela

coordenação.
  1. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora
resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um

acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido.

Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o

Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.
  1. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente,
com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento.

Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8

(oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi

aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão

equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas

oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio

resolveu difundir e criticar.
  1. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião
de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden – com quem construí

boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a

pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente

dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente?

Antes, no episódio da “espionagem” americana, quando as conversar começaram a ser

retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar

com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado

absoluta falta de confiança;
  1. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores
autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma

conexão com o teor da conversa.
  1. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro”,
aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para

recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra
desleal.
  1. PMDB tem ciência de que o governo busca
promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso.

A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter
cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade
partidária.

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá
tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.

Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã.

Lamento, mas esta é a minha convicção.

Respeitosamente, \ L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
Presidente da República do Brasil

Palácio do Planalto
Festa de Nossa Senhora da Conceição 


Uma vasta programação com celebração de missas e reza de terços estão programadas para hoje, na Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição  para o encerramento da festa em louvor à padroeira de Caxias.

As homenagens derradeiras à Nossa Senhora da Conceição começarão, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (08) e se estenderão até a noite. Neste dia, as celebrações eucarísticas terão início às 6h, após a alvorada, com queima de fogos.

Por volta das 8h, os devotos sairão em procissão levando a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Este ano, pela primeira vez, a caminhada penitencial seguirá até a capela de Nossa Senhora de Fátima no bairro Cangalheiro. 

A coordenação da festa, pela primeira vez, é do padre Raimundo Rios, empossado no mês de março deste ano como pároco da paroquia da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José em substituição a monsenhor Mendes falecido em fevereiro.