terça-feira, 23 de julho de 2019

Edson Lobão, filho e nora viram réus na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro 


O ex-ministro Edison Lobão, o filho Márcio Lobão e a nora Marta Lobão se tornaram réus na Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia trata de corrupção e pagamentos ilícitos, entre 2011 e 2014, no valor de R$ 2,8 milhões, por intermédio da Odebrecht.
À época dos fatos, Edison Lobão ocupava o cargo de Ministro de Estado de Minas Energia. Três ex-executivos da empreiteira também viraram réus por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. O G1 tenta contato com a defesa dos citados.
O esquema de corrupção, conforme a força-tarefa, envolve o contrato de construção da Usina de Belo Monte, no Pará. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi aceita pela juíza substituta da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba Gabriela Hardt.
A Justiça também determinou o arresto e o sequestro de R$ 7,8 milhões em bens e ativos financeiros em nome dos três réus.
Segundo a denúncia, a propina para o ex-ministro e para o filho foi repassada pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, em cinco entregas no escritório de advocacia que a nora mantinha com a família.
Nos sistemas de contabilidade paralela da empreiteira, Edison Lobão era identificado como “Esquálido”, informou a força-tarefa.
O MPF diz ter colhido provas desses sistemas e que há recibos de entregas apreendidos em uma transportadora de valores ilícitos que prestava serviços para a Odebrecht.
Governo Flávio Dino não patrocinará arraial de Alcione no RJ 


Informe JP
Morre no HUT estudante caxiense baleado na cabeça 


Após passar seis dias internado em estado gravíssimo no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), o estudante Gabriel Brenno Nogueira, de 21 anos, morreu nesta terça-feira (23).  
O jovem faleceu por volta das 5h25. A morte foi confirmada pelo HUT ao Cidadeverde.com, que informou que a grave lesão no cérebro teve uma repercussão sistêmica e comprometeu múltiplos órgãos, afetando rins e pulmões.
Gabriel Brenno levou um tiro na cabeça ao sair da pensão onde estava hospedado, no Centro de Teresina, no último dia 17 de julho. 
A tese mais forte é de crime passional. Gabriel teria tido um relacionamento com uma mulher casada. Na última sexta-feira (19) o 1º Distrito Policial solicitou à Justiça a prisão preventiva de um mestre de obras suspeito de cometer o crime. 
Gabriel era natural de Caxias (MA) e estava em Teresina estudando para provas da Escola de Sargentos e Armas (ESA) do Exército Brasileiro. Professores do cursinho onde o jovem estudava disseram ao Cidadeverde.com que ele era um dos melhores alunos do Curso e tinha chances de ser aprovado e seguir a carreira militar. 
Nota do HUT
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) comunica que o paciente Gabriel Brenno Nogueira da Silva Oliveira, 21 anos, vítima de arma de fogo, faleceu hoje, 23 de julho, às 5h45. Gabriel apresentava uma lesão cerebral grave. Esse tipo de lesão, na maioria das vezes tem repercussão sistêmica e acaba levando ao comprometimento de múltiplos órgãos. Além do comprometimento cerebral, rins e pulmões acabaram sendo afetados.
Portal Noca 
Organizando a base 



Em pleno recesso parlamentar, a deputada estadual Drª Cleide Coutinho (PDT) dedicou a segunda-feira, 22/07, ao trabalho de organização da sua base eleitoral.

Ela conseguiu alinhavar os nomes dos seus principais aliados em Caxias, para compor as comissões provisórias que vão dirigir os diretórios municipais dos partidos  PDT, PSB, CIDADANIA (ex-pps) e Solidariedade, partidos que estarão com ela no projetadas eleições 2020.

A deputada manifestou sua alegria com as composições partidárias, pois foram feitas em ambiente de companheirismo e solidariedade e muito entusiasmo com o futuro de Caxias.
"O presidente externou uma visão de preconceito, de ódio", comenta Flávio Dino ao jornal O Globo 

Flávio Dino comentou declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro e sobre
o cenário nacional 
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirma que o presidente Jair Bolsonaro é “insano” e lidera uma “minoria sectária” que pretende “criar confusão e dividir o país”.

Na sexta-feira passada, o presidente foi gravado usando um tom pejorativo ao se referir ao governador, em conversa com o ministro Onyx Lorenzoni. “Daqueles governadores ‘de paraíba’, o pior é o do Maranhão. Tem que ter nada com esse cara”, disse Bolsonaro.

Na opinião de Dino, o presidente dá declarações “extremistas” para esconder seu “mau governo”. Reeleito numa coligação que juntou 16 partidos, do PT ao DEM, ele defende a formação de uma frente ampla contra o bolsonarismo nas eleições municipais de 2020.

O GLOBO: O que o sr. achou da fala do presidente?

FLÁVIO DINO: Foi a prova que tem um insano no comando do país. Há um método instalado no poder central. É um método de discriminação, de perseguição e de preconceito. O presidente externou uma visão de preconceito, de ódio. E reiterou essa visão em outro vídeo, dizendo que todo nordestino é “pau de arara” e “cabeça chata” (em live com o ministro Tarcísio Freitas, na quinta à noite). Isso nada mais é que a repetição de tratamentos pejorativos para menosprezar uma região que concentra um terço da população brasileira.

E o fato de ser descrito como o pior dos governadores?

DINO: Não me abalei. Não é a opinião do presidente que baliza as minhas ações. Fui eleito duas vezes em primeiro turno, em 2014 e 2018. Isso confirma que temos apoio da maioria da sociedade no nosso Estado. Em uma semana, nosso governo teve mais resultados que o dele em 200 dias.

O sr. vinha evitando o confronto com o Planalto. Ficou surpreso com o tom do presidente?

Fiquei, porque foi uma agressão gratuita. Não havia nenhum episódio que justificasse esse nível de agressividade, de perseguição e de retaliação. Eu e os demais governadores de partidos de oposição temos procurado praticar a boa política republicana. Com o direito à crítica, garantido na Constituição, e o diálogo institucional, a favor de tarefas de interesse comum. Essa agressividade não é da tradição brasileira. João Figueiredo, o último presidente da ditadura militar, manteve relações institucionais com governadores de oposição, como Franco Montoro (SP) e Leonel Brizola (RJ).

O sr. teme retaliações práticas ao seu Estado?

Espero que não. Não quero nenhum tipo de privilégio, só o que está garantido na Constituição e nas leis. Se essa retaliação se confirmar, vou usar todos os meios para proteger os interesses de sete milhões de pessoas. Ele disse para não “dar nada para esse cara”, como se eu pedisse alguma coisa para mim. Nunca pedi e nunca pedirei. O que ele quis dizer foi para não dar nada à população do Estado, e isso viola os artigos 19 e 37 da Constituição. Até achei engraçado o termo. Agora vou cantarolar aquela música do Roberto Carlos, “Esse cara sou eu”. O presidente me promoveu, criou um jingle para mim.

Leia a entrevista completa do jornal O Globo