segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Governo do Maranhão lança edital com quase 7 mil vagas para escolas em tempo integral 


O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), abrirá nesta terça-feira (22), Processo Seletivo para estudantes interessados em cursar, em 2021, a 1ª série do Ensino Médio em unidades escolares da rede de ensino em tempo integral do Estado. Ao todo, estão sendo ofertadas 6.543 vagas, em 47 escolas da rede pública que oferecem ensino médio em tempo integral, em diversos municípios maranhenses.

O Edital nº 12/2020 contendo as normas e procedimentos para a realização de processo seletivo está disponível no site da Seduc. Os estudantes do 9º ano interessados em estudar em uma escola de tempo integral em 2021 poderão realizar suas inscrições até o dia 07 de janeiro, exclusivamente online, por meio do site www.educacao.ma.gov.br/matricularedeintegral2021.

Para se inscrever, os candidatos devem preencher o formulário eletrônico de inscrição. Dos critérios de seleção, a distância da residência do candidato até a escola em que tem interesse de estudar, ser beneficiário do Programa Bolsa Família e a menor idade do candidato serão fatores de desempate. A divulgação do resultado parcial dos selecionados será no dia 08 de janeiro para os inscritos em escolas do Centro Educa Mais, e dia 13 de janeiro para inscritos no Iema.

As vagas são oferecidas aos candidatos que já concluíram ou estão cursando na data do ato da inscrição o 9º ano do Ensino Fundamental. Para 18 unidades Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), estão sendo ofertadas 2.670 vagas destinadas aos Cursos Técnicos, nos eixos de: Ambiente e Saúde; Controle e Processos Industriais; Infraestrutura; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Produção Alimentícia; Recursos Naturais; Turismo, Hospitalidade e Lazer; Produção Cultural e Design; e Produção Industrial. Para os Centro Educa Mais, são 3.873 vagas destinadas.

“Os Centros Educa Mais e Iemas se configuram hoje como referência na área de educação profissional, científica e tecnológica. Somos a primeira rede criada de educação em tempo integral pelo Governo do Maranhão com o objetivo de levar essa oportunidade para a juventude em todas as regiões do estado. Possibilitar que nossos jovens cursem uma educação profissionalizante que os permita realizar seus projetos de vida e se insere com consistência no mundo do trabalho. O edital online de matrículas evita que os pais acordem de madrugada e enfrentem filas para garantir uma vaga aos seus filhos. Estamos com 6.543 vagas abertas e aguardamos ansiosos por esses jovens para pode contribuir com o projeto de vida de cada um”, destacou André Bello, secretário adjunto de Educação Profissional e Integral.

De acordo com o edital de inscrições serão ofertadas vagas em cerca de 40 municípios diferentes, atendendo a vocação econômica da região de cada unidade. As escolas localizadas em São Luís serão incluídas em um edital complementar, seguindo calendário de encerramento letivo da rede municipal de ensino.

Confira o edital

Equatorial emite nota de esclarecimento sobre situação de poste danificado no Residencial Moisés Varão 

Nota de esclarecimento

Sobre situação apontada no Blog Irmão Inaldo de poste danificado no Residencial Moisés Varão, a Equatorial Maranhão informa que as correções necessárias foram inseridas no cronograma de manutenção da Companhia.

Flávio Dino vai tirar férias; Brandão assume

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), decidiu novamente tirar férias em janeiro.

A partir do mês que vem, o comunista deixa o comando do Executivo estadual para um período fora junto com a família.

No lugar dele assume o vice-governador, Carlos Brandão (Republicanos).

 Blog do Gilberto Leda 

Vereadores, prefeito e vice-prefeito serão empossados com publico limitado  

A Câmara de Vereadores de Caxias, definiu (ver abaixo comunicado) a realização da solenidade de posse do prefeito, vice-prefeito, vereadores eleitos e reeleitos no dia 31 de dezembro, com inicio as 23h.

Diante do avanço da pandemia de Covid-19 e considerando os Decretos Estadual e Municipal, a exemplos de outras cidades, a Mesa Diretora definiu que a solenidade terá um público limitado, em zelo pela saúde das pessoas de nossa cidade.

A posse acontecerá presencialmente no plenário Vereador Edson Vidigal. Em virtude das restrições para o combate do coronavírus, e a observância das medidas sanitárias, somente será permitido a entrada de 01 (um) convidado para cada vereador na solenidade de posse a presença do prefeito, vice -prefeito, vereadores, servidores necessários a realização da solenidade. 


Deputados Rubens Junior e Junior Lourenço recebem nota zero de transparência na Câmara Federal 



Os deputados federais maranhenses Júnior Lourenço (PL) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), receberam do site Congresso em Foco, nota zero de transparência pública por suas atuações na Câmara Federal. Os dois parlamentares estão em uma lista com outros 15 nomes, que possuem péssima avaliação. Os legisladores são avaliados por 11 indicadores de transparência digital e a primeira rodada de coleta de informações foi feita entre os meses de julho e agosto de 2020, e a última atualização foi no dia 19 de novembro de 2020.

Vale destacar que tanto Júnior Lourenço como Rubens Júnior estiveram de licença entre os meses de junho e outubro de 2020.

Entre os maranhenses, nenhum levou a nota máxima que é 5. O melhor avaliado é o deputado federal Bira do Pindaré (PSB), que levou nota 4. Os demais estiveram com notas entre 1 e 3.

No Senado Federal, todos os senadores levaram nota 1.

Os 11 critérios avaliados são:

Está em ao menos duas redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube e Twitter)

Publicou em alguma dessas redes nos últimos 20 dias? 

Tem site próprio?

Publicou no site há menos de 20 dias? 

Respondeu ao questionário enviado pelo Congresso em Foco?

O gabinete divulga online sua agenda oficial de compromissos?

Publica justificativas para os gastos cobertos pela cota parlamentar com consultorias?

Publica justificativas para os gastos cobertos pela cota parlamentar com divulgação do mandato?

Publica justificativas para os gastos cobertos pela cota parlamentar com passagens aéreas para fora do estado de origem?

Publica os nomes dos servidores lotados no gabinete e a remuneração de cada um deles?

Publica também as funções que cada um/a desempenha e a localidade onde atua?

“AUTISMO E AS TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE” (PICS)

Autismo: Todo aprendizado é um desafio, mas todo desafio é uma chance de aprender! Gretchen Stipp


Rosângela dá Cruz 

Terapeuta Holísticas 

Ac de Farmácia

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um grupo de desordens do desenvolvimento cerebral, caracterizado por apresentar dificuldade na comunicação social, comportamentos atípicos e repetitivos. Embora seja um tema muito abordado na última década, ainda é um desafio para a saúde pública pela falta de tratamento específico que atenda todos os sintomas do TEA, com o avanço das Terapias Integrativas e Complementares (PIC’s) a terapêutica mais utilizada entre elas envolvem: dietas, suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e terapias corporais, neste contexto foi possível concluir que as PICS foram tidas como eficazes. O transtorno do espectro autista é um distúrbio complexo e geneticamente heterogêneo, o que sempre dificultou a identificação de sua etiologia em cada paciente em particular e, por consequência, o aconselhamento genético das famílias, porém, nas últimas décadas, o acúmulo crescente de conhecimento oriundo das pesquisas sobre os aspectos genéticos e moleculares desta doença, assim como o desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico molecular, tem mudado este cenário de forma substancial, atualmente, estima-se que, por meio de testes moleculares, é possível detectar uma alteração genética potencialmente causal em cerca de 25% dos casos: Considerando-se também a avaliação clínica, a história pré-natal e a investigação de outros aspectos fisiológicos, pode-se atribuir uma etiologia para aproximadamente 30 a 40% dos pacientes, assim, em vista do conhecimento atual sobre a arquitetura genética do transtorno do espectro autista, que tem tornado o aconselhamento genético cada vez mais preciso, e dos potenciais benefícios que a investigação etiológica pode trazer aos pacientes e familiares, tornam-se cada vez mais importantes os testes genéticos moleculares. Embora se acredite que fatores ambientais, como infecções ou o uso de determinados medicamentos durante a gestação, tenham papel no desenvolvimento do transtorno, estima-se que o TEA seja hereditário em cerca de 50 a 90% dos casos, o que demonstra a importância dos fatores genéticos na patogênese da doença.4,5 a compreensão dos aspectos genéticos envolvidos em uma doença fornece informações valiosas sobre o risco de recorrência, o prognóstico e as possíveis intervenções terapêuticas, assim, todo os estudos e trabalho empreendido nas últimas décadas para entender melhor os fatores genéticos associados ao TEA melhorou muito a precisão diagnóstica e o aconselhamento genético para o transtorno.

Arquitetura genética do transtorno do espectro autista 

O TEA é considerado uma doença geneticamente heterogênea e complexa, já que apresenta diferentes padrões de herança e variantes genéticas causais, para compreender a arquitetura genética atualmente definida do TEA, é importante considerar aspectos epidemiológicos e evolutivos, bem como todo o conhecimento disponível sobre as alterações moleculares relacionadas à doença; primeiramente, devemos considerar uma regra evolutiva primordial que influencia a frequência de variantes genéticas presentes na população, se uma determinada variante genética tem efeito nocivo para o organismo e afeta negativamente a chance reprodutiva dos indivíduos (seu potencial reprodutivo), esta variante tende a apresentar baixa frequência na população, já que não será transmitida para as próximas gerações. Na verdade, é isto que acontece na maior parte das doenças monogênicas; elas são geralmente raras na população devido à baixa frequência dos respectivos alelos causais, de acordo com este pressuposto, se uma doença que reduz a adaptabilidade é comum na população, é improvável que ela seja causada por uma única variante com efeito funcional extremamente deletério, por este motivo, supõe-se que doenças comuns com componentes genéticos tenham um modelo de herança poligênica ou multifatorial (genes combinados a fatores ambientais) e sejam, então, causadas pela herança de uma combinação de variantes genéticas, cada qual associadas baixo risco de desenvolvimento da doença. 

Como o impacto fenotípico de cada variante é baixo, se um indivíduo for portador de poucas ou algumas delas, não desenvolverá a doença e as variantes continuarão sendo transmitidas de geração a geração, tornando-se comuns na população. Consequentemente, a chance de um indivíduo herdar um número suficiente destas variantes de baixo risco a ponto de desenvolver a doença não é tão raro. Com base nestes conceitos, considerava-se que um padrão poligênico ou multifatorial de herança seria responsável pela maioria dos casos de (TEA) no entanto, ao longo dos anos, constatou-se que um número considerável de pacientes com (TEA) apresentava mutações raras com efeito deletério sobre o desenvolvimento neuronal, que seriam suficientes para, sozinhas, causarem a doença.7-10 em algumas famílias, a mesma variante genética com potencial efeito deletério é compartilhada pelos indivíduos afetados, mas ela também está presente em indivíduos não afetados, o que sugere um padrão de herança monogênico com penetrância fenotípica incompleta, desde então, os padrões de herança do (TEA) foram revisados e, atualmente, uma interação entre variantes comuns e raras parece ser a explicação mais provável para estes achados e para a arquitetura genética subjacente da doença. 

Referências: 

OLIVEIRA, K; SERTIÉ, AL. Transtornos do espectro autista: um guia atualizado para aconselhamento genético. Hospital Israelita Albert Einstein. v. 15, n. 2, p. 233-8, 2017. 

TELESI, EJ; Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia para o SUS. Metrópole e saúde v. 30, n. 86, p. 99-112, 2016.