Assembleia Legislativa aprova projeto que beneficia mulheres vitimas de violência doméstica
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A Assembleia aprovou, na sessão desta 
quarta-feira (8), o Projeto de Lei nº 33/15, de autoria do deputado 
Eduardo Braide (PMN), que autoriza o Poder Executivo a criar o Regime 
Assistencial de Atendimento de Emprego e Renda às mulheres vítimas de 
violência conjugal no Estado do Maranhão. “A presente lei visa a criação
 de um instrumento para que as mulheres, vítimas de violência conjugal, 
possam romper o seu difícil e perigoso cotidiano”, afirmou Eduardo 
Braide.
De acordo com o deputado, para os 
efeitos da lei aprovada, caracterizam-se como violência conjugal as 
mulheres submetidas a maus tratos, espancamentos físicos, opressão moral
 e psicológica, cárcere privado e estupro, praticado pelos maridos ou 
companheiros. “Deverá ser comprovada por intermédio de Boletins de 
Ocorrência das Delegacias Especializadas das Mulheres ou certidão de 
acompanhamento psicológico emitida por entidades públicas 
assistenciais”, acrescentou.
A Secretaria de Trabalho e Economia 
Solidária é o órgão público gestor da referida política pública de 
atendimento às mulheres, em parceria com outras secretarias, 
especialmente a Secretaria da Mulher, considerando as seguintes cotas de
 prioridades: destacar até 20% das vagas anuais para cursos de 
capacitação e qualificação profissional, sob sua administração ou das 
instituições de treinamentos conveniadas; destinar até 20% dos 
encaminhamentos mensais para vagas de empregos formais, oferecidos pelas
 empresas e dar assistência direta, ou através de consultorias 
especializadas conveniadas, na montagem de micro negócios formais.
Segundo Eduardo Braide, embora muitos 
avanços tenham sido conseguidos com a Lei “Maria da Penha” (Lei 
11.340/06), no Maranhão, registrou-se um aumento no número de denúncias 
de violência contra as mulheres. “Somente em São Luís, no ano de 2012, 
foram mais de três mil ocorrências registradas, sendo que, na maioria 
dos casos, as vítimas têm entre 18 e 29 anos de idade. O Brasil é o 7º 
País que mais mata mulheres no mundo. Nos últimos 30 anos foram 
assassinadas 91 mil mulheres, sendo 43 mil só na última década”, 
revelou.                                                         
 
 







