segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Reunião sigilosa desperta curiosidade na Câmara Municipal de Caxias 


Treze vereadores da bancada governista estiveram reunidos por mais de três horas na sala de reuniões da Presidência da Câmara Municipal de Caxias, na tarde desta segunda-feira (19). Em que pese a demora, até o momento nada do que trataram foi revelado, gerando as mais diversas especulações sobre o que conversaram os edis da situacionistas.  

A reunião começou por volta das 15 horas, com a presença do presidente Catulé (PRB), e mais os vereadores Mário Assunção (PPS), Antonio Ximenes (PR), Neto do Sindicato (PCdoB), Repórter Puliça (PRB), Darlan Almeida (PHS), Gentil Cantanhede (PSL), Magno Magalhães (PSD), Antonio Ramos (SD), Luís Carlos (MDB), Paulo Simão (DEM) e Sargento Moisés (PSD).


Para que tal reunião tenha ocorrido em caráter tão sigiloso, alguma coisa está acontecendo nos bastidores da política caxiense. Não se sabe ainda o que está incomodando os vereadores situacionistas. Mas boa coisa não é, dado que preferem o silêncio a dar qualquer pista sobre o que conversaram ou discutiram ao longo desse encontro. 


Momentos depois de encerrada a reunião, toda a bancada presente ao encontro compareceu normalmente no plenário, participando ativamente da sessão ordinária desta segunda-feira.
Homenagem a Dr. Humberto emociona caxienses 

Dra. Cleide, George Coutinho, o secretário Felipe Camarão e o prefeito Fábio
Gentil no descerramento da placa inaugural. 
Com emoção, lembranças e muita reverencia ao maior líder político da região leste do Maranhão, o povoado Caxirimbu,  na zona rural de Caxias, recebeu uma nova escola inteiramente reformada e a biblioteca escolar Dr. Humberto Coutinho. A escola construída pelo governador Jackson Lago, a pedido do Dr. Humberto, foi inteiramente reformada pelo Governador Flávio Dino a pedido da Deputada Estadual Dra. Cleie Coutinho. O nome da biblioteca foi uma decisão do colegiado escolar (professores e alunos), para prestar justa homenagem ao ex-presidente da Assembleia Legislativa.


O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, fez questão de participar da homenagem ao Doutor Humberto, assim como líderes políticos da cidade e do estado que foram unânimes em realçar a grandiosidade política do deputado que partiu no dia 1° de janeiro de 2018. 


A deputada estadual Dra. Cleide Coutinho (PDT) recebeu a homenagem ao seu companheiro de toda a vida, com muita alegria e carinho. “Todas as homenagens ao Humberto me emocionam pois são merecidas, por tudo que ele fez por Caxias e pelo Maranhão. Agradeço a gentileza do secretário Felipe Camarão e sua equipe, e Independente de posições políticas, compartilhei este momento de emoção com os deputados estaduais Zé Gentil e Adelmo Soares; o prefeito Fábio Gentil, vice-prefeito Paulo Marinho Jr, o prefeito de Matões Ferdinando Coutinho e a suplente do senado federal Sueli Pereira e lideranças municipais como os vereadores Tevi, Edilson Martins e Thais Coutinho, ex-presidente da Câmara Municipal caxiense, Ironaldo Alencar e a liderança política Magno Chaves, dentre outros líderes populares além e principalmente todos os caxienses que vieram aqui nos prestigiar.”
Anos após decapitações, Pedrinhas tem estrutura melhor, mas continua lotado 


“Eu fecho os olhos e a imagem que me vem na cabeça é a de vários corpos estendidos no chão, alguns abertos, outro sem cabeça. A gente suporta ver porque não tem jeito mesmo, mas foi um negócio feio.”
Raimundo Nonato Pires, 56, foi preso por tráfico de drogas em 2013, mesmo ano em que o Complexo Penitenciário São Luís, conhecido como Pedrinhas, chegou ao seu auge de violência com rebeliões e 64 mortos.
Seis anos depois de seu período mais sangrento, o presídio que se tornou símbolo de violência no cárcere no Brasil ainda enfrenta superlotação e disputas entre facções, mas viu um salto em sua estrutura, procedimentos de segurança e programas de reinserção pelo trabalho e pelo estudo.
A Folha visitou na tarde da última quinta-feira (15) quatro dos nove presídios do complexo de Pedrinhas, que ao todo abriga 3.972 presos. Diferentemente de 2014, quando a reportagem acessou o local sem passar por revista, a visita foi cercada por um forte esquema de segurança.
Para acessar o presídio, servidores, fornecedores e familiares passam por um detector de metais e por um scanner corporal. Desde que o equipamento foi instalado, 165 pessoas foram detidas tentando entrar no complexo com drogas ou telefones celulares.
Os servidores terceirizados foram trocados por concursados, e a Polícia Militar saiu do presídio para dar lugar a uma força especial voltada exclusivamente para operações dentro de penitenciárias.
Também foram reforçados procedimentos de segurança: se há seis anos muitos presos viviam soltos nos pátios, agora eles ficam nas celas e saem apenas para o trabalho e para o banho de sol diário.
Para controlar possíveis brigas internamente, o presídio segue a estratégia de dividir os presos por facções. Um pavilhão foi destinado aos membros da facção Bonde dos 40, outro para os membros do Primeiro Comando do Maranhão.
Um terceiro, o maior deles, é para os presos que se declaram neutros. Ainda há um quarto pavilhão, com segurança reforçada, destinado aos líderes das facções
O sistema, já adotado em outros estados, é criticado por especialistas que entendem que ele fortalece o vínculo dos presos com as facções. No Ceará, por exemplo, o governo do estado anunciou em janeiro deste ano o fim do sistema de divisão de presos por grupos criminosos.
Mas na avaliação do secretário estadual de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira, o sistema evita conflitos e funciona bem.
“Não adianta juntar [as facções] só para ter um discurso de que o Estado é quem manda. Aqui, o Estado manda, mas não é salutar juntar pessoas que têm diferenças entre si”, afirma.
A estratégia, diz, tem levado à redução do número de mortes no sistema prisional. Desde 2015, foram 13 mortes dentro de penitenciárias do Maranhão, seis delas em Pedrinhas. Até agora, em 2019, apenas uma pessoa morreu sob custódia do Estado.
A situação é considerada sob controle a despeito de o presídio ainda enfrentar superlotação. São 2.940 vagas para 3.972 internos no complexo de Pedrinhas, média de 135 presos para cada cem vagas.
O governo maranhense, sob gestão de Flávio Dino (PC do B) desde 2015, promete entregar 4.000 novas vagas até dezembro de 2020.
Após reformas na estrutura e reforço nos procedimentos de segurança, a direção do complexo de Pedrinhas agora se volta para o trabalho de ressocialização —atualmente, 25% dos presos trabalham.
O Complexo de Pedrinhas tem uma fábrica de pedras para calçamento, oficinas de serigrafia e malharia, além de aulas de ensino fundamental e médio. Um grupo de presos do regime semiaberto trabalha na pavimentação de ruas e na construção de móveis que são usados pelos próprios órgãos públicos do estado.
No comando da barbearia da Casa de Detenção, prédio onde presos foram decapitados em 2014, Aroldo Pereira Feitosa fez a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no ano passado e conseguiu pontuação para cursar ciências agrárias.
Como ainda está cumprindo pena por tentativa de homicídio em regime fechado, não pode fazer o curso.
Ele afirma que vai se empenhar para atingir a pontuação necessária para cursar a faculdade de direito quando for para o semiaberto. “Não era muito ligado nesta área, mas a prisão me fez começar a gostar de direito. Acho que pode ser um caminho para quando eu sair daqui.”
Da Folha de São Paulo
A semana em que Flávio Dino pode ter dado adeus à corrida presidencial 

Governador maranhense viu sua imagem desmoronar – apesar do silêncio de boa parte da mídia nacional – com uma série de acontecimentos que mostraram o desandar do seu governo comunista


A imagem de amigo dos sem teto, construída por Flávio Dino, desmoronou com a operação no Cajueiro

Blog do Marco Aurélio D'Eça - Se agosto é o mês do desgosto, o governador Flávio Dino (PCdoB) deve estar torcendo para que setembro bata logo as caras. A semana que passou, pode ser marcada como o início do fim da imagem nacional do comunista.

Logo na segunda-feira, 12, a primeira pancada: uma operação obscura da Polícia Militar em favor de uma empresa privada, que desabrigou várias famílias do assentamento do Cajueiro, em área de forte especulação portuária.
A declarações de Dino sobre o caso depuseram contra a imagem que ele passou a vida tentando construir, de defensor dos mais pobres, ligado aos movimentos sociais e, sobretudo, de amigo do MST. (Relembre aqui)
Logo em seguida veio matéria nacional revelando que o Maranhão extrapolou o limite permitido para gastos com pessoal. O estado superou os 60% da Receita Corrente Líquida para pagar servidores.
Mais uma vez Flávio Dino se perdeu nos argumentos para tentar se explicar, uma vez que, matéria também da  Globo já havia mostrado que, em 2015, logo após o governo Roseana Sarney (MDB), o Maranhão era destaque exatamente por respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Para completar a semana, pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou que mais de 60% das estradas maranhenses estão estado “regular, ruim ou péssimo”.
E mais uma vez, Flávio Dino foi desmoralizado ao tentar se justificar: no momento em que tentava negar os fatos, moradores das MA-026 e MA-006 faziam manifestações para cobrar exatamente a recuperação de rodovias destruídas.
E assim, Flávio Dino foi desmanchando ao longo de uma semana sua imagem de presidenciável.
E não houve Ricardo Noblat que desse jeito… (Não entendeu? Entenda aqui)