domingo, 8 de junho de 2014

Prefeitura antecipa primeira parcela do décimo terceiro para o funcionalismo publico municipal 
Léo Coutinho afirma que antecipação comprova
equilíbrio financeiro  
Os servidores municipais vão receber na próxima terça-feira [10] a primeira parcela referente ao pagamento do décimo terceiro salário. O anúncio foi feito sexta-feira [06] durante uma conversa do titular do blog com o prefeito Léo Coutinho. A antecipação representa um aumento considerável na folha de pagamento do mês de junho, beneficiando milhares de servidores ligados à administração municipal, incluindo aposentados e pensionistas. A outra parcela de 50% terá o pagamento efetuado em dezembro. 

Para o prefeito, a antecipação do décimo terceiro salário, que vem sendo feita consecutivamente desde que o grupo politico a qual pertence assumiu a administração, é um reflexo das finanças equilibradas da Prefeitura. “Temos procurado realizar um trabalho sério, honrando os compromissos e garantindo o pagamento dos servidores, afirma.

A antecipação beneficiará funcionários da ativa, aposentados e  pensionistas. O pagamento será feito dentro do calendário pré-estabelecido no início do ano, ou seja, no dia 10 de junho. Com o anúncio da antecipação, os funcionários municipais poderão se programar e melhor utilizando o recurso extra para o pagamento de dívidas, aplicação na poupança ou até mesmo adquirindo um bem durável. 

Outra vantagem da antecipação do décimo terceiro é que o pagamento impulsionará as vendas no comércio as vésperas do Dia dos Namorados e da abertura da Copa do Mundo, contribuindo desta forma para o fortalecimento do comércio. “Com a antecipação ganha todo mundo, os servidores passam a contar com um maior poder de compra e os comerciantes que aquecem as suas vendas”, afirma o prefeito Léo Coutinho. 

Léo Coutinho Carlos vê a antecipação como mais uma forma de valorizar os servidores do município. “As dificuldades são muitas para manter o pagamento dos servidores. Desde que assumi a Prefeitura de Caxias não houve um único dia de atraso. Pois, reconheço o valor do servidor que muito se esforça para no fim do mês receber o seu salário”. Afirmou, acrescentando que enquanto for prefeito fica garantido o pagamento da folha rigorosamente em dia. 
O gene da ditadura inoculado num candidato a governador 

edinho bandidao
A ditadura fazia a gente tremer. A censura sufocava a inteligência. Notícias de torturas, desaparecimentos, mortes circundavam as redações sem que fossem noticiadas. A poesia, quase toda poesia, era proibida. Nos DOI-CODIs da vida, intelectuais e artistas do país berravam de dor sob o terror dos “paus-de-arara” e choques elétricos da polícia política. Era terrível não poder dizer nada. Mais terrível que ser proibido, hoje, de dizer notícias de corrupção.
Mas alguns jornalistas estavam a serviço desse regime de terror. A gente sabia. Não bebiam com a gente. Vigiavam. Catavam nos textos os sintomas da “subversão” e davam conhecimento deles à polícia política e aos agentes nos porões do regime militar. Como disse o poeta Afonso Romano de Santanna “Desaparecia-se, desaparecia-se muito naqueles dias”…
No “Diário de Brasília”, um jornalista chamado Edison Lobão exercia sua atividade profissional. Sobre esse tempo e esse jornalista escreveu Jânio de Freitas: “Como repórter e cronista político do Diário de Brasília prestou serviços diários aos chefões da Ditadura. Seus textos eram como recados saídos do Planalto, de serviços militares ou de informações e armações de políticos governistas contra opositores.
Seu ar soturno caia-lhe muito bem. E assim também quando deu continuidade em lugar mais apropriado – o partido da Ditadura, a Arena, ao papel que escolhera na vida. Sem imaginar a contribuição que a democracia de Lula e do PMDB lhe ofertaria”.
E considerou o ministro Edison Lobão, em tempos recentes, que aquela terrível fase de torturas e genocídios nem pode ser chamada de ditadura. Que ditadura mesmo foi o governo Getúlio Vargas.
É provável que em toda a história da imprensa mundial, desde os primórdios da Galáxia de Gutemberg, nunca uma única pessoa tenha processado tantos jornalistas em tão curto espaço de tempo. E isso significa que Edinho Lobão, talvez por direito de herança, inoculou pelo menos um dos genes da ditadura militar – O gene da censura. E talvez devesse a Justiça atentar para isso, posto que é inaudito, singular, inusitado que alguém tente, pela via do sacrifício econômico, calar tantos profissionais de imprensa de uma só vez.
E aqui estou me lembrando de como era o medo naquele tempo. O medo nos cursos de Comunicação, o medo nos cursos de Direito, o medo nos grêmios estudantis, o medo na OAB, o medo nas redações, o medo de falar, de ouvir, de opinar, escrever, de se organizar, de ser preso, ser torturado, de apanhar.
A censura no Brasil Colônia fazia lista de livros que não deviam ser lidos. Edinho Lobão está montando uma lista de jornalistas que não devem escrever.
Estás ressuscitando o medo, Edinho Lobão. E a História mostra que esse é o teu mais inalienável Direito de Herança.