sexta-feira, 4 de junho de 2021

De olho em 2022, Bolsonaro prepara 'Bolsa Reeleição', novo programa de transferência de renda 

Não é preciso ser íntimo de Jair Bolsonaro para saber que ele só pensa na reeleição. “Você passou 30 anos votando em que tipo de gente? Quem não tá contente comigo tem Lula em 2022”, respondeu irritado, outro dia, a uma apoiadora que perguntou por que ele deixava “o povo sofrer”. Dias antes, já havia declarado: “O bandido foi posto em liberdade, foi tornado elegível, no meu entender, para ser presidente. Na fraude. Ele só ganha na fraude no ano que vem”.

O presidente gosta de dizer que não se importa com pesquisas nem entende de economia. Mas compreende muito bem onde o calo aperta, na hora do voto. Já disputou nove eleições e ganhou todas. E percebeu que, se quiser sair vencedor das urnas em 2022, precisará colocar a mão no bolso, ou melhor, no cofre.

Os resultados da última pesquisa Datafolha, que detectou vantagem de Lula contra Bolsonaro — num eventual segundo turno, o petista teria 41% dos votos e o presidente, 23% —, trouxeram dados enfáticos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 56% dos votos no Nordeste, 51% dos eleitores com ensino fundamental e 47% dos que têm renda familiar de até dois salários mínimos.

Estamos falando de um universo de 50 milhões de brasileiros, gente que sofreu seriamente o impacto da pandemia e foi socorrida pelo auxílio emergencial, que, pela regra atual, deverá pagar a última parcela em agosto. Apesar dos dados animadores de crescimento do PIB, o desemprego ainda é de 14,7% e atinge 14,8 milhões de pessoas. Outros 6 milhões são desalentados, que perderam os empregos, mas ainda nem sequer começaram a procurar nova ocupação.

É com esse contingente que Bolsonaro mais interage nas incursões que faz Brasil afora com os aliados do Centrão. Foram seus aliados que lhe expuseram a realidade crua, depois de observar a adesão às manifestações de rua do último fim de semana. Como a tragédia da Covid-19 derrubou o apoio ao governo na classe média, se quiser ganhar as eleições, Bolsonaro precisará ampliar o auxílio emergencial, além de marcar na memória desse público um programa de transferência de renda que carregue sua marca (e não a da herança petista).

Os detalhes do programa ainda estão em discussão. Por ora, só há consenso em torno do nome, Alimenta Brasil — mas quem conhece Bolsonaro sabe que, agora que foi revelado, esse nome pode acabar mudando. Para os magos eleitorais do Centrão, porém, o programa pode até se chamar “Bolsa Reeleição”, desde que o benefício seja polpudo — de preferência R$ 600 mensais por família, e não a média atual de R$ 250. Paulo Guedes já concordou em ampliar o auxílio enquanto durar a emergência da Covid-19, mas a meta dos parceiros de Planalto é ir com ele até o fim do mandato.

O que se verá nos bastidores daqui por diante, portanto, será um embate em torno do alcance e dos custos da “Bolsa Reeleição”. Não há grandes dúvidas sobre quem deverá prevalecer. “O que interessa é ganhar”, explicou nesta semana um dos pragmáticos representantes do Centrão raiz. “Para isso, Bolsonaro tem que usar uma arma que Lula não tem: ele ordena despesas”, finalizou didaticamente o aliado.

Não dá para dizer ainda quanto será gasto com o novo programa, mas o auxílio emergencial consumiu R$ 300 bilhões em 2020 —o equivalente a dez anos de Bolsa Família. Os economistas preveem que o governo terá uma folga de caixa no ano que vem, em razão do crescimento do PIB, do aumento da arrecadação e da inflação mais alta, que permite subir o teto de gastos na mesma medida. Ainda assim, a equipe econômica tem calafrios quando pensa no perigo de descontrole fiscal.

Há, ainda, outro risco importante. Embora ninguém discuta que a vulnerabilidade social no Brasil tenha aumentado imensamente na pandemia e que o governo precisa agir, é grande o temor de que, no afã eleitoreiro, abra-se apenas mais um guichê de distribuição de dinheiro, sem associá-lo a medidas e contrapartidas efetivas que ajudem a reduzir a desigualdade estrutural da sociedade brasileira — como o comparecimento escolar.

A resposta do Centrão para esse tipo de dúvida é curta e direta: sem programa, não tem reeleição. Além do mais, Bolsonaro não seria o primeiro presidente a sangrar o cofre pensando nas urnas.

Fernando Henrique fez isso ao segurar o câmbio, em 1998, para deixá-lo flutuar três meses depois da vitória. O próprio Lula, engordando em quase 2 milhões de famílias o cadastro do Bolsa Família em 2006, último ano do primeiro mandato. E também Dilma Rousseff, ao liberar centenas de bilhões em desonerações fiscais em 2013.

Esse é o jogo, sempre foi, dizem os aliados. Para eles, não haveria por que não jogá-lo, tendo o cofre ao alcance da caneta Bic. O Globo

Medplan firma parceria com Prefeitura de Aldeias Altas 


Aconteceu no mês de maio uma reunião para as tratativas sobre o Termo de Convenio firmado em janeiro deste ano, entre a Prefeitura Municipal de Aldeias Altas e Associação dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais de Aldeias Altas-Asepme-AA, sobre o plano de saúde coletivo Medplan, destinado aos servidores públicos municipais e estaduais.


A representante da Asepme-AA e administradora dos planos de saúde coletivos Medplan, Sra Sílvia Maria, reiterou seus agradecimentos em nome de todos os servidores, usuários dos planos de saúde, pela parceria e apoio do prefeito Kedson Lima face ao projeto do plano de saúde que, vem prestando assistência médica e odontológica a centenas de servidores e seus dependentes. O gestor aldeias-altense em janeiro de 2021, logo que teve a oportunidade de conhecer a funcionalidade e administração do plano de saúde, declarou imediato apoio por entender que assistência à saúde é importante para alcance da qualidade de vida e bem-estar dos servidores.


Na ocasião registrou-se a participação do prefeito  Kedson Lima, a administradora do plano de saúde e fundadora da Asepme-AA, Sra Sílvia Maria, o Sr. Robervaldo Cardoso representante da Asepme-AA, o assessor jurídico Dr. Marcio Morais e representantes da Procuradoria Geral do município, Dr. Francisco Neto e Dr. Valber Lobato.

Quinto lote de vacinas da Pfizer chega ao Maranhã

A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão recebe nesta sexta-feira (4) o quinto lote de vacinas da Pfizer para dar continuidade à campanha de imunização contra a Covid-19 no Maranhão.

As 17.550 doses da vacina Pfizer serão encaminhadas para a Central de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos do Maranhão, vinculada à SES, responsável pela distribuição dos imunizantes.

Com a nova remessa, o Maranhão totaliza 3.252.360 doses recebidas, sendo 1.181.740 doses da CoronaVac, 1.975.850 doses da AstraZeneca e 94.770 doses da Pfizer.

Caxias já aplicou mais de 56 mil doses da vacina contra a Covid-19


A vacinação contra a Covid-19 em Caxias atingiu ontem (03) a marca de 56.604 doses já aplicadas.

Os dados são do vacinômetro, que está disponível no site www.caxiascovid19.com.br, da Prefeitura de Caxias. O total de doses recebidas do imunizante totaliza 63.152.