domingo, 10 de junho de 2018

PSOL e PCB anunciam aliança em torno do nome de Odivio Neto; pré-candidatos ao Senado são lançados

Odivio Neto foi lançado candidato a governador do MA pelo PSOL 
Reunidos neste sábado, 09, delegados de todas as regiões do estado, aprovou a chapa majoritária do PSOL/MA, as eleições de 7 de outubro. O nome de Odívio Neto foi anunciado como pré-candidato a governador. O partido também confirmou a aliança com o PCB.
Foi confirmado na conferência a chapa majoritária que terá o professor da UFMA Saulo Pinto como pré-candidato a senador. Também foi ratificada a aliança do PSOL com o PCB, o partidão apresentou o servidor público Estadual, Iego Bruno (PCB), para a segunda vaga de senador. A chapa ficou fechada com a professora Helena como pré-candidata a vice.
Saulo, Enilton (de vermelho) e Odivio 
Foi confirmado ainda que o PSOL/MA terá como prioridade política a eleição de sua primeira bancada para a Assembleia Legislativa do estado. Dentre outros pré-candidatos a deputado estadual, *Enilton Rodrigues *, que é engenheiro e membro do diretório nacional do PSOL, que foi coordenador do DCE/UnB (Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília), onde se formou engenheiro florestal e desde 2015 voltou ao seu estado natal e estar construindo o PSOL/MA, onde é o atual Secretário Estadual de Finanças, se somará a professora Ana Paula, o sindicalista Luiz Carlos Noleto e a professora Fernanda Suely, dentre outros nomes aprovado, para a conquista da primeira bancada do PSOL/MA no legislativo estadual.
Para a Câmara Federal foi aprovado as pré-candidaturas do professor caxiense e policial militar aposentado, Antônio Alves, do estudante de mestrado da UFMA, Wagner e do agente comunitário de saúde, Antônio José.
Quem é o pré-candidato a governador do PSOL?
Odivio Rezende Neto é engenheiro com mestrado pela USP, professor do IFMA e analista ambiental da secretaria Estadual de meio Ambiente. Foi candidato a vice-governador na chapa de Luís Antônio Pedrosa (PSOL), em 2014.
Resolução do PT sobre aliança com o PCdoB encerra briga por vaga na chapa de Flavio Dino


A Resolução da Tática Eleitoral da Comissão Executiva Nacional (CEN) do Partido dos Trabalhadores (PT), divulgada neste sábado (09), praticamente sepulta os planos daqueles que vinham pressionando o PCdoB a conseguir uma vaga na chapa majoritária do governador. Um dos mais prejudicados seria o ex-secretário estadual de Esportes Márcio Jardim que pretende ser candidato a senador por esta coligação.
Pela decisão, os petistas vão buscar alianças, prioritariamente, com o PSB e o PCdoB e firmará coligações como esses partidos nos estados em que o PT ou eles governem.
Dito isto, independentemente de Flávio Dino contemplar ou não o PT como membros na sua chapa, o martelo está batido pela executiva nacional para que haja uma aliança com o PCdoB no Maranhão, único estado governado pelos comunistas. Márcio Jardim vinha afirmando que sua candidatura era uma reivindicação do diretório nacional e chegou até a afirmar que se em vez do seu fosse lançado outro petista, o caso seria levado à instância superior.
“O PT deve construir palanques estaduais com partidos de centro-esquerda, preferencialmente com PSB, PCdoB e outros partidos que apoiem Lula, sempre de acordo com a tática eleitoral nacional”, diz a resolução, acrescentando que a CEN conduzirá as tratativas “para a aliança nacional e nos estados em que governamos e em que aqueles partidos governam”.
A Resolução frustra também os planos daqueles que gostariam de reeditar a aliança de 2010, ano em que os petistas se aliaram a Roseana Sarney (MDB) na disputa com Flávio Dino em que ela foi a vencedora. Segundo especulações de petistas, mesmo que os partidos não coliguem, um segmento fará o inverso de 2014, quando PT e MDB se uniram, mas muitos petistas trabalharam para Flávio Dino.
Segue abaixo na íntegra a Resolução da Executiva Nacional do PT:
O agravamento constante da crise política, econômica e social do país confirma o acerto do Partido dos Trabalhadores em sustentar, como prioridade absoluta, a candidatura do companheiro Lula à Presidência da República.
Essa prioridade absoluta, que corresponde ao anseio da grande maioria do povo brasileiro, foi adotada em resolução do Diretório Nacional nos dias 15 e 16 de dezembro de 2017, para enfrentar os retrocessos e atrasos impostos pela articulação golpista que se apossou do país.
A mesma resolução apontou que cabe ao PT viabilizar e fazer vencedora a candidatura Lula, sendo este nosso maior dever e responsabilidade para com o país e o povo brasileiro. Logo em seguida a esta prioridade, foram estabelecidos os objetivos de fortalecer as bancadas na Câmara e Senado e reeleger os governos estaduais do PT.
Está clara, portanto, a primazia do projeto nacional sobre as disputas regionais. Toda e qualquer definição de candidaturas e política de aliança nos estados terá que ser submetida antecipadamente à Comissão Executiva Nacional, também como definido na Resolução de dezembro.
No decorrer desses quase seis meses, a evolução da conjuntura tem mostrado que nosso candidato, mesmo preso injustamente, lidera a disputa presidencial com larga vantagem, registrando nas pesquisas um percentual maior que a soma das intenções de votos de todos os demais candidatos.
Neste sentido, a CEN, reunida em 09 de junho de 2018 em Belo Horizonte, resolve estabelecer os seguintes critérios para nossa tática eleitoral:
a) Construir uma coligação nacional para apoiar a candidatura Lula com PSB, PCdoB e outros partidos que venham a assumir este apoio.
b) Essa construção passa pela indicação do candidato a vice-presidente em entendimento com os partidos aliados.
c) O PT deve construir palanques estaduais com partidos de centro-esquerda, preferencialmente com PSB, PCdoB e outros partidos que apoiem Lula, sempre de acordo com a tática eleitoral nacional.
d) A CEN conduzirá, este processo, por meio do GTE, iniciando as tratativas para a aliança nacional e nos estados em que governamos e em que aqueles partidos governam, sempre cabendo à CEN a decisão final.
e) Nos demais estados o PT deve priorizar as alianças com os partidos considerando a composição da nossa chapa de deputados federais e senadores, bem como buscando participação nas chapas majoritárias sempre que possível.
Belo Horizonte, 9 de junho de 2018
Comissão Nacional Executiva do Partido dos Trabalhadores