Presidenta Dilma manda retirar Bíblia e crucifixo do gabinete 
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Em sua primeira semana no Palácio do 
Planalto, a presidente Dilma Rousseff mandou retirar do seu gabinete a 
Bíblia e o crucifixo, o que, talvez, tenha sido a primeira vez que isso 
ali ocorre. Esse gesto pode ter várias interpretações, entre as quais a 
sinalização de que a chefe da Nação não aceitará em seu novo governo a ingerência de 
religiões e religiosos. O que não houve em sua campanha eleitoral, 
quando teve de se aproximar de líderes evangélicos e católicos para 
tentar convencê-los de que não vai se empenhar para a legalização do 
aborto.
Durante o vale-tudo da campanha, 
evangélicos acusaram Dilma de ser ateia, o que ela nunca admitiu. Mas 
certeza mudou o seu senso de religiosidade, ao menos de boca para fora, 
para não perder parte dos votos que herdou do Lula.
Em 2007, em entrevista à Folha de 
S.Paulo, ela afirmou ter ficado “durante muito tempo meio descrente”. Em
 abril de 2010, já em campanha, lembrou ter sido criada no catolicismo e
 que acreditava em uma força superior. “Estudei em colégio de freira. 
Sou católica.”
Em um dos seus discursos de posse, Dilma
 reafirmou o compromisso com a liberdade religiosa, o que seria 
desnecessário dizer, porque está previsto na Constituição.
 
 
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