sábado, 13 de fevereiro de 2021

'Para perder de Bolsonaro, a gente tem que errar muito', diz Flávio Dino 

O Globo

Colocado por seu partido como nome para 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), evita se apresentar publicamente como pré-candidato para não dificultar o debate com o centro. Ele criticou a decisão do petista Fernando Haddad de anunciar que passaria a viajar o país.

Nos últimos dias, foram expostas a fragmentação na na centro-direita e na esquerda. Há como reverter?

É uma fragmentação típica de um período em que o velho já morreu e o novo não nasceu. Acho que essa fragmentação vai continuar por mais uns anos até a gente ter um redesenho do quadro partidário. Então, tem que aglutinar o que der.

Diante desse quadro, o Bolsonaro tem hoje o projeto mais estruturado para 2022?

Hoje, sim. Não há dúvida. É o adversário a ser batido. A força gravitacional do Poder Executivo é muito grande e ele hoje tem um projeto mais nítido. De 2018 para cá, ele perdeu muitos setores sociais, mas conseguiu manter um núcleo mais cristalizado, fiel, o que coloca a sua candidatura numa condição muito forte.

A gestão Bolsonaro tem muitos problemas. A atração do poder em si é maior?

Se a popularidade se depreciar mais, essa força atrativa diminui. Ele é um candidato forte, sólido, mas acho que perde a eleição. Para perder dele, a gente tem que errar muito. É um candidato que pode ir ao segundo turno, mas perde no segundo turno porque faz um governo muito frágil.

Quando o Haddad se apresentou como candidato, o senhor escreveu que mais importante para derrotar Bolsonaro era ter programa e alianças. A escolha dos nomes deveria ficar para depois?

Se bate o martelo muito precocemente, em se tratando de um partido importante como o PT, pode criar interdições ao debate. A chave da derrota do Bolsonaro em 2022 é atrair setores que foram lulistas até 2014, depois bolsonaristas, se descolaram e estão hoje numa posição de centro. Se diz que o candidato é fulano pode criar uma interdição nesse segmento que vai decidir a eleição. Por isso, colocar o nome na frente não é uma tática eleitoral que parece ajustada.

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Pela primeira vez em 20 anos, não teve edição do Cantafolia 

Festa foi cancelada este ano em Caxias por causa da pandemia 

                                                                                  (foto arquivo)
Pela primeira vez em 20 anos de tradição o Cantafolia, festa tradicional do carnaval caxiense, não teve sua edição realizada tradicionalmente no sábado gordo do Reinado de Momo. O motivo é o mesmo pelo qual qualquer aglomeração é desaconselhada: a pandemia de covid-19. 

Com a doença, que se transmite facilmente pelas proximidades de pessoas, o carnaval caxiense foi suspenso. Outros locais estão proibidos de promover eventos carnavalescos. 

"Baixam-se as cortinas, as luzes se apagam, volta o silencio. Olhando na manhã de hoje a Praça de São Benedito, fez me lembrar o sábado de carnaval do ano passado. A alegria contagiante dos foliões, hoje é só saudade. Um evento que está cravado em nossos corações "O Cantafolia". O festival do pó, das cervejas. O reencontro com os velhos amigos e parentes, tudo era confraternização", disse o contador Francisco Sampaio de Brito. 

Francisco Sampaio já pensa em 2022, quando, ele acredita, estaremos livres da Covid-19. "Essa pandemia vai acabar, ela vai passar. Quando passar, ai gente vai festejar, à gente vai celebrar a vida, vai celebrar aglomeração da paz, da alegria, do amor, porque o Cantafolia é isso, é tradição, paz, folia e respeito a vida. Nossa expectativa para o ano de 2022 é que seja um ano sem a presença da Covid-19, com toda população vacinada. Se Deus quiser, no sábado de carnaval de 2022, haverá a 21ª edição do Cantafolia". 

Social: Hoje é o aniversário da empresária Rosilda Braga 


A empresária Rosilda Braga, da Funerária Pax União, é aniversariante deste sábado, 13 de fevereiro. Ela é esposa do Ribamar Pax União e mãe das filhas Rosicléia e Roseane, enfim um casal empreendedor que acreditou em Caxias e investiu por aqui

À aniversariante do dia, mulher empreendedora e guerreira, votos de milhões de felicidades e realização de seus projetos de vida. Parabéns!

Auxilio emergencial: Governo e Congresso chegam a acordo para retomada do pagamento 

Nesta sexta-feira (12), o governo e a cúpula do Congresso Nacional fecharam um acordo para destravar a prorrogação do auxílio emergencial. Após reunião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmaram que o benefício será viabilizado por uma “cláusula de calamidade” a ser incluída em medidas de ajuste fiscal defendidas pela equipe econômica.

O Congresso negocia com o governo adiar as medidas de ajuste fiscal defendidas pela equipe econômica para liberar a nova rodada de auxílio emergencial a fim de destravar a negociação sobre a extensão do benefício.

Nesta quinta-feira, Guedes anunciou que o auxílio pode durar até quatro meses com uma mensalidade de R$ 250 e a expectativa é que  seja pago a partir de março.

A “cláusula de guerra” que permitirá ao governo gastar mais durante a pandemia em 2021 e abrirá caminho para o auxílio emergencial deve ser inserida no Pacto Federativo, proposta por meio da qual Guedes pretende fazer um ajuste fiscal com corte de gastos.