sábado, 16 de fevereiro de 2019

Flávio Dino pode anunciar nome de Caxias para assumir Secretaria de Turismo 


Blog do Ricardo Marques - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deve anunciar na próxima semana um nome de Caxias para assumir a nova Secretaria de Estado do Turismo, cuja pasta seria desmembrada da Cultura – à frente desta última, aliás, conforme já fora anunciado pelo próprio mandatário estadual, permanece o bem avaliado secretário Diego Galdino. 
De acordo com o que este redator conseguiu apurar, o nome sob avaliação para o Turismo já teria recebido sinal verde dos aliados do Palácio dos Leões em Caxias, todavia, a referida indicação estaria na cota estadual de um partido que compôs a aliança que reelegeu o comunista na eleição de outubro do ano passado.
Além de contar com a simpatia da cúpula estadual da sigla aliada – que é quem de fato detém a prerrogativa da indicação –, conta a favor desse caxiense o fato de ele manter boas relações com as três principais forças políticas de Caxias, haja vista que o moço dialoga com todas as correntes locais.
Fora outros fatores que podem influir o governador na escolha do novo secretário do Turismo, como a boa relação no campo pessoal entre os deputados Cleide Coutinho (PDT), Zé Gentil (PRB) e Adelmo Soares (PCdoB), por exemplo, que tem resultado na união de forças em favor dos interesses de Caxias e região – incluindo neste quadro, obviamente, o prefeito de Caxias Fábio Gentil (PRB).
Vale aguardar!
Gustavo Bebianno se reúne com Bolsonaro, recusa diretoria de estatal e vai deixar governo 


O secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno,vai deixar o governo. Em conversa com o presidente Jair Bolsonaronesta sexta-feira,  Bebianno foi convidado a ocupar a diretoria de uma estatal, mas não aceitou e, por isso, ficou decidido que vai sair do governo, segundo relato de auxiliares do presidente.

A permanência de Bebianno no governo tinha sido costurada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, mas Bolsonaro não ficou satisfeito. Queria rebaixar o auxiliar de posto, o que não foi aceito por Bebianno. O ministro teria dito que a oferta era uma demonstração de “ingratidão”.

Segundo esses auxiliares, o presidente e seu ministro até teriam combinado uma nova conversa na segunda-feira, mas a divulgação pela imprensa da intenção de Bolsonaro de exonerá-lo teria acelerado o processo.

Ao longo da semana, Bebianno tentou ser recebido por Bolsonaro diversas vezes, mas vinha sendo ignorado. Nesta tarde, o presidente, finalmente, resolveu atendê-lo. Em um primeiro momento, a conversa teve a participação do vice-presidente Hamilton Mourão, de Onyx e de Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Ao final, o ministro e o presidente se reuniram sozinhos em um diálogo ríspido, com ataques de ambos os lados.

Envolto numa crise provocada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que trabalha pela demissão do desafeto no governo, o ministro passou os últimos dias tentando se segurar no cargo. Bebianno enfrenta um processo de desgaste provocado por denúncias envolvendo irregularidades na sua gestão à frente do caixa eleitoral do PSL, partido dele e de Bolsonaro.

Durante a crise, Bebianno recebeu o apoio de ministros palacianos, militares do governo e parlamentares, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia . Eles consideraram grave o envolvimento de familiares de Bolsonaro com o governo e atuaram para segurar Bebianno no cargo e, consequentemente, evitar a imagem de que o rumo do Palácio é ditado pelos filhos do presidente. O trio que possui cargos eletivo é apontado como um gerador de crise para Bolsonaro. (O Globo)