Da coluna do Mário Assunção (Portal Noca)
Com a redução dos números de casos e mortes pela pandemia o Brasil, começa a pensar protocolos de retorno de todas as atividades. O estado do Maranhão e Caxias conseguiram de forma profilática e terapêutica achatar a curva de crescimento do Covid-19 e vivemos hoje a redução maciça do número de casos e óbitos. Podemos observar a redução da ocupação dos leitos de UTI (ocupação em torno de 25%) e leitos clínicos (ocupação em torno de 30%). Assim, podemos dizer que estamos vencendo a guerra.
Agora se faz necessário pensar o retorno do ensino presencial para podermos dar uma melhor formação a essa geração chamada pós-Covid. Para tanto, precisam ter um olhar diferenciado as faculdades e universidades. Isso se deve porque os moldes de formação acadêmica são formados por aulas práticas e teóricas. As aulas teóricas podem até ser supridas com auxílio da tecnologia por aulas remotas, porém, as aulas práticas e os estágios obrigatórios supervisionados são necessários a presença.
É inadmissível e impensável um aluno de medicina, enfermagem, fisioterapia, odontologia, psicologia, radiologia, nutrição sem ter o contato com o paciente e sem aulas práticas de laboratório; o estudante de pedagogia sem o contato no estágio com os alunos; os alunos da engenharia sem as aulas de laboratório e o contato direto com as obras e os projetos. Assim, o público do Ensino Superior é mais consciente e saberá respeitar os protocolos adotados pelas instituições.
Dessa forma iremos reduzir os prejuízos deixados por essa pandemia para essa geração.