Da coluna do Mário Assunção (Portal Noca)
Com o avanço dos estudos sobre a pandemia, podemos verificar que o vírus se movimenta em busca dos locais aonde não há isolamento social. Podemos observar que o Brasil, com dimensões continentais, possui diferentes picos da doença, que se distribuem ao longo dos estados brasileiros. Observou-se que chegou primeiro nos estados amazônicos (Amazonas, Pará, Acre e Rondônia), passou pelo Nordeste (Maranhão, Ceará, Pernambuco, entre outros), chegou ao Centro Oeste (São Paulo e Rio de Janeiro), indo para região Sul. Porém, com o pico controlado nas capitais, o vírus se interiorizou, chegando à Região Leste do Maranhão com força total.
Observamos uma flexibilização da abertura do comércio e um aumento significativo dos casos na nossa Caxias. O grande vilão desse aumento se deve ao péssimo serviço prestado pelos agentes bancários, aumento da renda pelo auxílio emergencial, falta de controle de lotação dos comerciantes e, principalmente, falta de conscientização da população.
Viu-se ao longo da semana passada uma enxurrada de pessoas no Centro de Caxias, lembrando as semanas que antecedem o Natal. A antecipação dos feriados serve para se fechar os bancos, casas lotéricas, correspondentes bancários e o comércio, reduzindo a aglomeração de pessoas. Assim, faz-se necessário um novo fechamento do comércio para poder reorganizar as regras e achatar a curva.
O Poder Público não poderia ficar inerte com relação ao que estava acontecendo. Precisamos, urgentemente, reduzir o aumento da contaminação e a taxa de contágio. Para isso, a necessidade de aumentar o isolamento social. Após esse período, criar regras rígidas para a reabertura da economia. Deve-se normatizar o atendimento bancário, aumentando o horário de atendimento, de preferência por hora marcada. Necessita-se exigir medidas de higiene, limpeza e lotação dos comércios. Seria interessante aumentar o horário de atendimento do comércio de 7 da manhã às 20 h, para reduzir a presença da população no mesmo horário.