terça-feira, 14 de janeiro de 2014

PMDB prepara ato político para Luis Fernando

Em 2013, partido lançou pré-candidatura de Luis Fernando
Em 2013, partido lançou pré-candidatura de Luis Fernando
O PMDB, partido da governadora Roseana Sarney, prepara grande ato político para o pré-candidato do grupo ao Governo do Maranhão, Luis Fernando Silva, secretário de estado da Infraestrutura.
A informação foi dada pelo presidente da sigla, Remi Ribeiro, com exclusividade a O Imparcial. O ato, que deve ser considerado como fortalecimento da pré-candidatura do peemedebista e não como lançamento – uma vez que isso ocorreu em 2013, na casa do senador João Alberto -, deve contar com as presenças do senador José Sarney, João Alberto, da governadora, dos ministros Gastão Vieira (Turismo) e Edison Lobão (Minas e Energia), deputados estaduais e federais, secretários de estado, além do presidente nacional da sigla, Valdir Raupp.
A previsão é de que o encontro ocorra no início de fevereiro. “Ainda estamos organizando, falta definir o local, mas está certo que será em São Luís e contaremos com a presença do presidente do nosso partido, além de todas as lideranças locais”, afirmou Ribeiro.
Luis Fernando é o candidato do Palácio dos Leões para a eleição de outubro e conta com o apoio de 15 partidos políticos que dispõem de representatividade no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Maranhão. Não há entre os partidos e lideranças do grupo político liderado por Roseana Sarney, qualquer objeção ao nome do peemedebista, que segue à frente da Sinfra.
Luis Fernando tem por enquanto como adversários de pleito, o comunista Flávio Dino (PCdoB), a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e o ex-prefeito de Santa Rita Hilton Gonçalo (PDT), que deve deixar a pré-candidatura para apoiar Dino. Outras pré-candidaturas são discutidas pelos partidos de menor expressão, como PSOL e PSTU.
blog do Jorge Aragão

Aliados da presidente Dilma Rousseff fazem o jogo do PSDB no MA

Dilma-Sarney-LulaOs aliados comunistas da presidente Dilma Rousseff (PT) no Maranhão ainda não se deram conta – na verdade, estão maravilhados com o apoio que têm recebido da “mídia nacional” na cruzada contra o senador José Sarney (PMDB-AP) -, mas fazem há duas semanas o jogo político do PSDB, principal adversário da petista na disputa presidencial de outubro.
Sem guarida em âmbito local, os comunas recorreram a Folha, Estadão, O Globo e afins na missão de “mostrar ao Brasil a barbárie que impera no Maranhão” – dentro e fora dos presídios, como alardeiam.
Acredita a oposição maranhense que a imprensa do sul e sudeste realmente se importa com a nossa situação. E por isso batem palma para tudo o que fazem, sem se dar conta de que, na verdade, o que a grande imprensa nacional vislumbrou, com o chamamento dos comunistas, foi apenas mais uma oportunidade de atingir Dilma.
Vinculando as recentes ocorrências no Maranhão a um aliado da presidente – na verdade um dos mais próximos -, Folha, Estadão, O Globo e afins, todos entusiastas da volta dos tucanos ao poder, entendem que podem enfraquecer a líder nas pesquisas.
O raciocínio é lógico e faz sentido. O que não dá pra entender é que membros do PCdoB, que faz parte da base de Dilma Rousseff, apoiem esse jogo contra a petista.
E depois reclamam do poder e da influência de José Sarney em Brasília…
blog do Gilberto Leda

Articulando.

Mário Assunção: sonha em ser o novo presidente da Câmara Municipal
Pelo regimento interno da Câmara Municipal a eleição para a escolha da nova Mesa Diretora da Casa só deverá ser realizada no final de 2014, mas acontece que desda já o vereador e líder do governo Mário Assunção vem se articulando nos bastidores para lançar candidatura e obviamente ser o novo presidente do Parlamento Municipal, biênio 2015/2016.  A informação foi repassada pelo vereador Ronaldo Chaves durante uma conversa informal com este blogueiro e o jornalista Evilásio de Souza na segunda-feira (13).

Questionado sobre a possibilidade de lançar o nome para disputar a eleição para presidência da Casa no final do ano, Ronaldo Chaves foi enfático e respondeu da seguinte maneira: - quem está falando em ser candidato é o Mário Assunção, inclusive, devagar começa a fazer articulações em torno do seu nome - enfatizou o parlamentar.  

Portanto, é bom à atual presidente Ana Lucia Ximenes, caso almeje comandar a Casa em um eventual 2º mandato, começar  a se articular para garantir sua reeleição, evitar uma possível traição do grupo politico dos 14 parlamentares da base governista e dar continuidade ao trabalho que vem realizando à frente do comando do Legislativo municipal. Ressaltando mais uma vez que a vereadora Ana Lucia é a 1ª mulher presidente da Câmara Municipal de Caxias. 

É muito cedo para qualquer previsão sobre o futuro, mas todos nós que no ano passado acompanhamos os trabalhos dos parlamentares na Câmara,  observamos a postura e firmeza com a qual o vereador Mário Assunção atuou como líder do governo. Todo atrelado, e não poderia ser diferente, à atual administração municipal, o parlamentar pode com isso ganhar o apoio do prefeito Léo Coutinho.

A bola do vereador Mário Assunção de ser  postulante ao cargo de presidente do Legislativo foi cantada aqui no blog em jundo de 2013, durante a cobertura da festa de aniversário do parlamentar. Vaidoso, como a maioria dos políticos, Assunção, caso seja confirmada à empreitada, contará com o apoio incondicional dos colegas: Luis Lacerda; Durval Junior; Jerônimo Ferreira e Neto do Sindicato (de quem foi cabo eleitoral na eleição para presidente do Diretório Municipal do PT em novembro do ano passado). O vereador  terá ainda que trabalhar muito para conquistar a simpatia de quem ganhou a antipatia na Câmara, ou seja, da maioria dos cinco vereadores de oposição.

É aguardar para ver o que vai acontecer...


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ocupação da PM na Vila Arias continua por tempo indeterminado

Major Jurandir  (foto reprodução TV/Mirante)
A  permanência da Polícia Militar na Vila Arias iniciada quinta-feira (09) passada por meio de uma  operação deflagrada para combater o trafico e o crime, irá prosseguir por tempo indeterminado. A decisão foi tomada  pelo comando do 2º Batalhão da Polícia Militar do Interior (2º BPM/I), conforme frisou durante uma entrevista a TV Mirante, tudo resultado em decorrência do "sucesso" da ocupação. Num balanço parcial apresentado pela PM, mais de uma centenas de pessoas foram abordadas e que  resultou ainda na apreensão de aproximadamente 30 motocicletas com documentação irregular e sob suspeita de serem roubadas. A ação policial é bem vista entre os moradores da comunidade, que agora se preocupam se a tranquilidade será mantida quando a polícia deixar o local.

De acordo com o major Jurandir,  a operação permanecerá com o mesmo aparato da semana passada, e que isso se deve "ao sucesso da operação" no tocante à participação da comunidade em denunciar os crimes, sobretudo os casos de tráfico de entorpecentes e a comercialização de veículos e objetos suspeitos de serem roubados. Segundo o oficial, a população local tem agradecido e elogiado a PM pela iniciativa de entrar no bairro e trazer a sensação de tranquilidade. Ele disse que "é importante que nesse momento as pessoas continuem confiando na polícia e continuem a colaborar passando informações. Nada temos contra os ciganos e é importante salientar que na comunidade da Vila Arias existe pessoas honestas e honradas. Mas os bandidos e  canalhas que residem no bairro, vamos colocar todos na cadeia", falou o comandante.
Policiais conferindo documentação de motos apreendidas na Vila Arias.
Para o comandante, que falou sobre o assassinato do policial Alexandre, não existe a menor duvida de quê o mesmo foi assassinado na Vila Arias e o corpo foi desovado em um matagal na zona rural do município. Duas pessoas suspeitas de envolvimento no crime estão foragidas e com o pedido de prisão preventiva já expedida pela Justiça, trata-se de Raimundo Cigano e Paulo Sergio. Após prenderem os dois, a policia acredita que a morte de Alexandre será elucidada. A moto da vitima foi incendiada e abandonado dentro de um matagal as margens da BR 316 nas proximidades do povoado Brejinho.   

Na Vila Arias, conforme  informações colhidas dos policiais militares, desde a ocupação da PM os moradores têm andado mais seguros pelas ruas e as crianças, também têm brincado mais tranquilamente. A única preocupação dos que lá vivem é se essa sensação de paz permanecerá mesmo quando a ocupação feita pela Policia Militar chegar ao fim.
A motocicleta do policial Alexandre, foi incendiada e abandonada dentro de
um matagal. 


E agora, Rodrigo Janot e Nicolau Dino?

Segunda maior cidade de São Paulo enfrenta onda de violência; após morte de policial militar, terminal de ônibus é invadido e três coletivos são incendiados; madrugada teve 13 assassinatos; capital teve quatro ônibus queimados no final de semana; crise na segurança será motivo de pedido de intervenção federal em Estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin?; por motivo igual, jornal Folha de S. Paulo defendeu intervenção no Maranhão de Roseana Sarney; diferença política?

CAMPINAS: 13 MORTOS E CHAMAS. INTERVENÇÃO?
247 – A julgar pelos critérios de análise do jornal Folha de S. Paulo, Campinas, a segunda maior cidade do Estado, merece sofrer intervenção política o quanto antes. Ou melhor, o governo de São Paulo é que precisa ser enquadrado e perder seus poderes para uma força-tarefa saída de Brasília para resolver tudo a toque de caixa.
No final de semana, uma onda de assassinatos varreu a cidade, com treze mortos na madrugada do domingo 12 para a segunda-feira 13. Um grupo de cerca de 20 homens invadiu um terminal rodoviário e ateou fogo em três ônibus. Os crimes aconteceram após a divulgação da morte de um policial militar.
Na capital paulista, no final de semana outros quatro ônibus foram incendiados.
Em editorial, a Folha defendeu, por motivos semelhantes, agravado pela crise no sistema carcerário, uma intervenção federal no Maranhão governado por Roseana Sarney. Mas está claro desde já que não defenderá a mesma solução de força contra a gestão de Geraldo Alckmin, em São Paulo.
O que é descontrole lá é normal aqui, este parece ser o recado dado pelo jornal. Apenas as preferências políticas do jornal explicam a grita num caso e o silêncio no outro.
Na verdade, o episódio de Campinas ilustra tristemente o quanto é temerário promover atos institucionais bruscos sobre instituições como governos de Estado e prefeituras municipais. Pelo critério de crise na segurança, dezenas de cidades brasileiras e outros Estados além do Maranhão, infelizmente, passariam à tutela federal, que, de resto, assumiria novas responsabilidades acima de todas as que já tem.
Seria isso a resolver o problema que parece se agravar em todo o País?

Investimentos em Grajaú

grajau
O Distrito Industrial de Grajaú foi entregue na semana passada pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc). O investimento é da ordem de R$ 3,9 milhões. A cerimônia teve presença de lideranças políticas, empresariais e trabalhadores do município e cidades vizinhas que compareceram ao local.
Para o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando, o distrito será um marco divisor na história da cidade de Grajaú. “Este é um investimento decisivo para que mais indústrias cheguem a Grajaú para que se possa diversificar o parque industrial. Tenho certeza que outros investimentos virão para o município, gerando desenvolvimento, emprego e renda”, afirmou Luis Fernando Silva.
O secretário Mauricio Macedo, destacou que a implantação dos Distritos Industriais no Maranhão atende a estratégia do governo em descentralizar o desenvolvimento econômico do estado. “Hoje mais da metade dos empreendimentos já se encontram fora da capital. Esta é uma obra importante para Grajaú que oferece infraestrutura para e receber empreendimentos”, disse Mauricio Macedo.
O prefeito de Grajaú, Júnior de Sousa Otsuka, afirmou sentir-se muito feliz por fazer parte desta história de Grajaú com a implantação do distrito. “Este é um sonho realizado pelo Governo do Estado e Município e estão irmanados para gerar o desenvolvimento, a geração de emprego e de renda para o município”, afirmou.
blog do Zeca Soares

Na rica Porto Alegre, o mesmo horror das celas dos presídios do Maranhão

Capital gaúcha abriga o pior presídio do país, com mais do que o dobro de sua capacidade e dominado por chefes do tráfico de drogas no Estado

Da revista Veja
veja
Presídio Central de Porto Alegre (RS)
Os Estados do Maranhão e do Rio Grande do Sul estão distantes na longitude e nos índices de desenvolvimento econômico e social de seus moradores. Porto Alegre está mais de duzentas posições à frente de São Luís no ranking do Índice de Desenvolvimento Econômico (IDH) e, apesar de ser a 28º cidade com os melhores indicadores do país, a capital gaúcha se iguala à 249ª colocada no horror do sistema carcerário. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados apontou o Presídio Central de Porto Alegre como a pior penitenciária do Brasil em 2008. Com 4.500 detentos, o presídio funciona há anos com contingente bem acima de sua capacidade de 2.069 vagas. Em novembro de 2010, atingiu o recorde, com mais de 5.600 detentos. A superlotação, aliada à falta de infraestrutura e ao total descaso do governo Tarso Genro (PT), segue a a mesma receita que provocou o colapso hoje visto no Maranhão.
Assim como no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), o Presídio Central de Porto Alegre é dominado por facções criminosas. São os líderes que determinam quem deve receber atendimento médico, visitas de advogados e também as penas aplicadas ao preso endividado com drogas. Recentemente, por uma dívida de 15 reais de crack, um detento foi “condenado” a ingerir à força um coquetel de drogas com água e crack moído, entre outras substâncias. Ele sobreviveu para contar a história, mas em casos parecidos, o “condenado” morre asfixiado com um saco plástico amarrado à cabeça. São recorrentes os relatos de extorsão de familiares, obrigados a fazer depósitos em contas de laranjas em troca da vida do detento. Junto com as drogas, armas e aparelhos celulares entram e saem com frequência na cadeia gaúcha.
O presídio gaúcho não dispõe de área destinada às visitas. O resultado é que os cerca de 240.000 visitantes que entram no local por ano têm livre acesso às 28 galerias e às celas. Desse total, 20.000 são crianças que acabam expostas a homens armados, consumo de drogas e visitas íntimas.
Construído em 1959 para abrigar 300 presos, o Presídio Central de Porto Alegre teve sua estrutura condenada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) após uma inspeção, em abril de 2012. Na ocasião, os engenheiros constataram que o esgoto escorre pelo pátio. As denúncias assinadas também pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) foram encaminhadas para a Organização dos Estados Americanos (OEA). A entidade voltou a notificar o governo brasileiro nesta semana para adotar medidas que garantam a integridade dos presos em Porto Alegre.
O governo Tarso Genro atribui a superlotação do presídio ao fechamento de pelo menos oito unidades prisionais na Grande Porto Alegre nos últimos anos. Até o fim de 2014, o superintendente dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, Gelson Treiesleben, afirma que serão criadas 4.700 novas vagas. “Nosso objetivo é esvaziar o Presídio Central de Porto Alegre pois sabemos que vai sucumbir ”, diz.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul diz que até o fim do ano o Presídio Central abrigará apenas os presos provisórios, que correspondem a mais da metade de sua população carcerária de 4.500 pessoas. Segundo o Tribunal de Justiça gaúcho, 2.746 detentos que estão no local aguardam julgamento. A população carcerária total do Estado hoje é de 29.243 detentos.
O Presídio Central não pode receber presos condenados, mas apenas aqueles que aguardam sentença da Justiça. A proibição é resultado de uma interdição determinada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em 1995, após uma rebelião que durou vários dias. Um dos presos fugiu e invadiu um hotel no centro de Porto Alegre impondo clima de terror na cidade. Depois desse episódio, o governo gaúcho entregou a administração do presídio à Brigada Militar. Atualmente, 400 policiais militares atuam a segurança da cadeia.