terça-feira, 9 de setembro de 2014

Durante ronda policial 87 pedras de crack são apreendidas

Na madrugada desta segunda-feira (08), uma guarnição da PM (GOE) em rondas pelo Morro da Esperança apreendeu  87 pedras de crack e 02 frascos de inalante entorpecentes, o conhecido Loló. O local onde a droga foi encontrada  já é conhecido como ponto de tráfico. As informações eram de que um casal estaria comercializando drogas e entorpecente.

De posse das informações e das características dos suspeitos os policiais deslocaram até o local indicado. A droga estava no poder de um menor de idade com as iniciais Y. L. R. S de 17 anos. Quando foi efetuada a abordagem, o adolescente estava acompanhado da mulher Eva Cunha, 20 anos, a mesma foi conduzida ao Primeiro Distrito Policial. O casal de traficantes soma inúmeras passagens pela policia.

Além das 87 pedras de crack e dos 02 frascos de Loló, os policiais apreenderam um revolver calibre 38 e seis munições, o dinheiro, ganho supostamente com a venda das drogas. 207 reais, 02 dólares e mais uma pequena porção de maconha pesando 500g. 
Acusações do ex-diretor da Petrobras recaem mais sobre Roseana Sarney
O Globo


Após o feriado em Curitiba, o Ministério Público Federal deve retomar nesta terça-feira a série de interrogatórios com o ex-diretor da Petrobras.

As revelações mais contundentes feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa desde o inicio do acordo de delação premiada há menos de duas semanas estão relacionadas a políticos do PMDB.

Segundo uma fonte que acompanha o caso, as acusações mais pesadas recairam sobre a governadora do Maranhão Roseana Sarney, por supostas ligações com o doleiro Alberto Youssef.   

Costa não foi o primeiro a se referir à ex-governadora. Em depoimento à Polícia Federal em agosto, Meire Poza, ex-contadora de Youssef, disse que o doleiro pagou R$ 6 milhões para integrantes do governo do Maranhão em troca da liberação do pagamento de uma dívida do estado com a Constran.

Youssef foi preso em 17 de março, em São Luís. Ele teria sido detido após entregar R$ 1,4 milhão em espécie a um homem conhecido como “Marcão”, supostamente ligado a funcionários do alto escalão do governo maranhense.

O ex-diretor da Petrobras teria citado outros negócios de Youssef no Maranhão ligados à Petrobras. Costa tem prestado depoimento a procuradores da República e a delegados da PF desde 29 de agosto. O acordo de delação premiada teria sido feito por Costa para proteger suas duas filhas e um genro, que estavam sendo investigados por destruição de provas. Ele estaria com medo de que elas também fossem presas.

Segundo a revista “Veja”, Costa citou os nomes dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); dos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto; e do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, entre outros.

Os depoimentos estão sendo criptografados e enviados ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá ao ministro examinar a consistência das acusações e decidir se ele receberá o benefício da delação premiada.

Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos advogados de Roseana, negou que ela tenha cometido irregularidades. Segundo ele, Rosena esteve em três momentos com Paulo Roberto Costa. Kakay reclamou do vazamento parcial da delação do ex-diretor da Petrobras:

Uma revista diz que ele (Costa) falou da Roseana. Falou o quê? Ninguém sabe. Isso é horrível. Esse é o problema da delação premiada. A pessoa escolhe contra quem vai falar. Ela pode omitir acusações contra alguns e aumentar contra outros. E pronto, a pessoa (acusada) já está condenada — afirmou.

O advogado de Yousseff, Antonio Figueiredo Basto, negou que oferecimento de propina:

Meu cliente não entregou dinheiro a político nenhum. Quem tem que provar isso é o Paulo Roberto. O Alberto Youssef está até mesmo disposto a fazer uma acareação com ele.
AGLEPS de Caxias prestigia sessão na Câmara Municipal

Na sessão ordinária desta segunda-feira (08), marcou presença na galeria da Casa o presidente da AGLEPS, Edilson Ferreira, que estava acompanhado de outros membros da diretoria.  A entidade foi prestigiar o trabalho legislativo para discorrer sobre a Semana da Diversidade Sexual, que discute as questões ligadas ao público LGBT
 

A sessão, na ausência da presidente Ana Lucia, foi presidida pelo vereador Mário Assunção. Os parlamentares presentes reconheceram que a presença da AGLEPS na galeria  do Legislativo municipal se deve à iminência do evento da Semana ou Parada da Diversidade Sexual, popularmente conhecida como “Parada Gay”, marcada para acontecer no dia 14 de setembro na Avenida Senador Alexandre Costa
  
Neste ano, o evento, que está em sua 09ª edição, aborda o tema “Somos LGBT e temos direitos, o nosso voto merece respeito”. Adentrando aos preceitos deste conteúdo, a AGLEPS tece críticas incisivas aos padrões que perpetuam a discriminação à homossexualidade. 

Usando a palavra no pequeno, o vereador Luis Lacerda abordou e condenou qualquer tipo de discriminação que existe no meio da sociedade, principalmente as mais predominantes, racial, sexual e social. O parlamentar parabenizou a AGLEPS na pessoa do presidentes Edilson Ferreira, desejando força e coragem a todos para combater as desigualdades sociais e o preconceito por causa da diferença de orientação sexual.

Veja a programação da Semana da Diversidade em Caxias.

Dia 8 (segunda-feira)
Às 19h – Ato ecumênico no Espaço Cultural da Cohab
- Reunião com dirigentes ou representantes de diversos seguimentos religiosos, para fins de dar oportunidade ao LGBT a ter acesso a espiritualidade

Dia 9 (terça-feira)
Às 19 – Chá das Senhoras e Senhores LGBT no Assunção Festas
- LGBT com idade superior a 30 anos, para debater assuntos de interesse do coletivo. Pauta: Transformação do Movimento LGBT durante as quatro últimas décadas.

Dia 10 (quarta-feira)
Às 19h – Agleps Fashion Show no Terraço Show Bar
- A Apoteose: Desfile fashion com os mais varias e irreverentes perfis LGBT da região. Evento beneficente: entrada 1 kg de alimento não perecível ou 1 brinquedo.

Dia 11 (quinta-fera)
Às 7h – Bate Papo! Ei, temos família! no Espaço Cultural da Cohab
- Dialogar com a família a importância que tem o apoio e orientação da mesma para um LGBT.

Dia 12 (sexta-feira)
ÀS 7h – Seminário da Diversidade no auditório da prefeitura
- Tema: Somos LGBT e temos direitos, o nosso voto merece respeito.

Dia 13 (Sábado)
Ás 7h30 – Jogos da Diversidade no Ginásio João Castelo
Modalidades: Arremesso de bolsa, corrida de salto, futebol, gaymada entre outras.

Dia 14 (Domingo)
A partir das 14h – 9ª Parada ad Diversidade na Avenida Senador Alexandre Costa


A cada 10 candidatos a governador, 3 gastaram mais que arrecadaram 
do G1

Dos 167 candidatos a governador, 49 gastaram mais que arrecadaram em dois meses de campanha, de acordo com os dados da segunda prestação de contas parcial da campanha eleitoral, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste sábado (6). Isso quer dizer que, a cada 10 candidatos, 3 tiveram mais despesas que doações no período avaliado. O valor gasto a mais pelos candidatos chega a R$ 100,3 milhões.
A primeira prestação ocorreu no início de agosto e apontou que 40 candidatos gastaram mais do que arrecadaram no primeiro mês de campanha. Ainda está prevista a prestação de contas final, que deve ser entregue à Justiça Eleitoral até 4 de novembro. Por isso, os atuais gastos extras dos candidatos não querem dizer que eles acabarão as campanhas no "vermelho".
No sentido inverso, 68 candidatos afirmaram que arrecadaram mais que gastaram. Além disso, 21 declararam não ter arrecadado e 20, não ter gasto nada. O valor mais alto foi arrecadado por Rui Costa (PT), que concorre ao cargo de governador na Bahia: R$ 14,6 milhões. O montante mais baixo (fora as prestações zeradas) foi recebido por Jair Pedro (PSTU), de Pernambuco: R$ 412,50.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Vereadora Thais Coutinho rebate acusações na tribuna
Thais Coutinho exibe exemplar da revista VEJA polêmico 
As acusações contra a administração municipal feitas pelo candidato a governador Edinho Lobão, durante um comício realizado no Largo de São Sebastião, sábado [06] em Caxias,  motivaram a vereadora Thais Coutinho a utilizar a tribuna da Câmara de Vereadores na sessão desta segunda-feira, 08, para defender o ex-prefeito Humberto Coutinho e o atual, Léo Coutinho, segundo a parlamentar, das calunias e difamações citadas pelo candidato do PMDB no evento político.

De posse da revista VEJA desta semana, Thais Coutinho rebateu as acusações lendo a matéria de capa estampada, em que destaca com exclusividade o suposto envolvimento do ministro Edson Lobão e da governadora Roseana Sarney. Ambas referem-se a supostos desvios de verbas da Petrobras, delatado pelo ex-funcionário Paulo Roberto, que está preso. O caso ganhou enorme repercussão nacional e pode envolver mais pessoas. 

"Falar das pessoas e acusar sem mostrar documentos é fácil. Difícil é comprovar as acusações.Mas tenho certeza de que estou de consciência tranquila, quanto à administração séria exercida pelo ex-prefeito Humberto Coutinho e que continua com o prefeito Léo Coutinho. Prova maior foram as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas, o que não é o caso de quem acusa com leviandade," concluiu a vereadora Thais. 

Na terceira pesquisa Econométrica aumenta a diferença de Flavio Dino sobre Edinho Lobão

O levantamento da terceira pesquisa Econométrica para o governo do estado, que deveria ter sido divulgado desde o dia 1º de setembro, mas acabou sendo engavetado porque os números não eram satisfatórios ao grupo Sarney, que censurou a divulgação. O motivo: o candidato Flávio Dino (PCdoB) aumentou a diferença em relação à pesquisa anterior do instituto. Na nova enquete da Econométrica, a diferença entre Flávio e Edinho é de 26,8%.

Na pesquisa estimulada, Flávio Dino lidera com 53,9%. O candidato Edinho Lobão (PMDB) possui 27,1%. Zé Luís Lago (PPL) e Josivaldo Corrêa (PCB) aparecem empatados na terceira colocação com 1,3%. Saulo Arcangeli está com 0,9% e Antônio Pedrosa (PSOL) aparece com  0,8%. Brancos e nulos somam 4%. Não sabem ou não responderam são 10,7%.

Veja o gráfico: 
Na espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor, Flávio tem 40,8%. Edinho Lobão 18,6%. Os demais candidatos foram lembrados por menos de 1% dos entrevistados.
A pesquisa apresentada a seguir foi realizada entre os dias 21 a 25 de Agosto de 2014 e está registrada no TRE sob o protocolo MA-00039/2014 desde 27 de agosto.  Foram realizadas 1.198 entrevistas e a margem de erro é de três pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Rejeição
O candidato Edinho Lobão continua sendo o mais rejeitado com ampla vantagem. 40,2% dos entrevistados disseram não votar no peemedebista de jeito nenhum. Pedrosa é rejeitado por 17,1%. Saulo Arcangeli por 16,9% e Flávio Dino por 16,8%. Professor Josivaldo é rejeitado por 15,6% e Zé Luís por 14,2%. Outros 6,5% rejeitam todos e 17,7% não sabem ou não responderam.

Comparação
Os dois primeiros levantamentos da Econométrica foram contratados e divulgados pelo jornal O Imparcial. No novo levantamento, registrado pelo próprio instituto, Flávio Dino subiu 3,3% (acima da margem de erro). Já Edinho Lobão, caiu 3,9% (variando também acima da margem de erro).

Veja a comparação

Presidente Dilma tem “responsabilidade política" no caso Petrobras, diz Marina Silva 

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (8) que a presidente Dilma Rousseff tem "responsabilidade política" sobre suposto caso de corrupção na Petrobras. Marina deu a declaração ao ser questionada por jornalistas sobre depoimento do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que falou ao Ministério Público que havia pagamento de propina a políticos em contratos fechados pela Petrobras.

Paulo Roberto Costa foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de lavagem de dinheiro em todo o país. Ele fez acordo de delação premiada com a PF e tem prestado depoimentos diários sobre os supostos casos de corrupção na Petrobras.

Marina, além de dizer que Dilma tem "responsabilidade política", afirmou também que o governo foi "conivente" com as eventuais irregularidades. A candidata participou de um ato de campanha.

"Quem manteve toda essa quadrilha que está acabando com a Petrobras é o atual governo, que, conivente, deixou que todo esse desmande acontecesse em uma das empresas mais importantes do nosso país [...] A presidente [Dilma Rousseff] tem responsabilidade política. Eu não seria leviana de dizer que ela tem responsabilidade direta. Eu prefiro que as investigações aconteçam. Eu não vou querer ganhar uma eleição a qualquer custo e a qualquer preço", afirmou a candidata.

Suposto envolvimento do PSB
Reportagem da revista "Veja" desta semana disse que, nos depoimentos, Costa afirmou que estão envolvidos no suposto esquema três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais.

Segundo a publicação, o ex-dirigente citou, entre outros políticos, os nomes da governadora Roseana Sarney (Maranhão) e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco); do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Ciro Nogueira (PP-PI); e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vacarezza (PT-SP), Mário Negromonte (PP-BA) e João Pizzolatti (PP-SC).

Marina foi questionada sobre como o suposto envolvimento de Campos, que era presidente do PSB, pode afetar a campanha dela. A candidata disse que o partido quer que As investigações "sejam feitas com todo rigor".

“Estamos preocupados com a verdade. Queremos que todas as investigações sejam feitas com todo o rigor, doa a quem doer, seja o que for que tenhamos nestas investigações. Eu confio no trabalho da Polícia Federal, a Polícia Federal me ajudou muito quando eu era ministra do Meio Ambiente, me ajudou a desbaratar verdadeiras quadrilhas”, disse Marina, referindo-se a apurações que culminaram com a prisão de suspeitos envolvidos em crimes ligados ao desmatamento da Amazônia.