segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Bolsonarista que deu chapéu de bumba-meu-boi para o ex-presidente é nomeado em Ministério do governo Lula 

Bolsonarista Hildo Rocha foi indicado pela deputada federal Roseana Sarney para o cargo de Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, o qual foi nomeado nesta nesta sexta-feira (20).

Blog do Domingos Costa

Hildo foi um dos mais fanáticos pelo ex-presidente Bolsonaro
quando esteve no poder 

Um dos deputados mais fanáticos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o quase ex-deputado Hildo Rocha (MDB), ganhou um emprego no governo Lula. Ele foi indicado pela deputada federal Roseana Sarney para um cargo federal na gestão petista.

O parlamentar que ficará sem mandato a partir do próximo dia 31 deste mês foi nomeado como Secretário Executivo do Ministério das Cidades, órgão comandado pelo seu partido, o MDB e que tem o irmão do governador do Pará como ministro – Jáder Filho.

O ato que traz a nomeação de Rocha foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (20).

– Chapéu de bumba-meu-boi

No dia 03 de outubro de 2019, o bolsonarista Hildo Rocha pediu e foi recebido pelo então presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, o parlamentar levou a presidente do Bumba Boi de Nina Rodrigues, Concita Braga, e a superintendente regional da Funasa, Maura Jorge, hoje, prefeita do município de Lago da Pedra.

Na oportunidade do encontro com o presidente, Hildo Rocha  entregou ao capitão reformado do Exército vários mimos da agremiação folclórica, entre eles, um chapéu de bumba-meu-boi.

General demitido do Exercito peitou Flávio Dino 

O general Júlio César de Arruda, demitido do comando do Exército sábado (21/1) por Lula, teve duras discussões na noite do dia 8 de janeiro com o ministro da Justiça, Flávio Dino. Começou ali o enredo que levou a sua exoneração.

Naquela noite, o comandante militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, teve uma dura discussão com o interventor Ricardo Cappelli. O clima esquentou quando o secretário, liderando a tropa da Polícia Militar, chegou ao Setor Militar Urbano e anunciou que prenderia os golpistas acampados em frente ao quartel-general. O general afirmou que a tropa da PM não passaria dali.

Na sequência, o comandante do Exército e Cappelli reuniram-se, no Comando Militar do Planalto. Deu-se, então, a primeira discussão tensa de Arruda naquela noite, quando chegou a colocar o dedo na cara de Cappelli e do então comandante da PM, coronel Fábio Augusto Vieira.

O policial, preso por determinação de Alexandre de Moraes, afirmou em seu depoimento à polícia que o Exército havia proibido que as prisões fossem feitas. Em dado momento, Arruda dirigiu-se para o policial, também com o dedo em riste. “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”, disse, em tom de ameaça, referindo-se às tropas da PMDF e do Exército.

Discussão – Mas a noite ainda estava longe de terminar. Os ministros Flávio Dino, José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil) chegaram e os três reuniram-se com o general Arruda a sós. Neste momento, a temperatura entre Dino e Arruda subiu.

O general exigiu que os ônibus dos golpistas, que haviam sido apreendidos pela Polícia Militar por ordem de Dino, fossem devolvidos. Dino afirmou que não devolveria porque era prova do cometimento de um crime e assim seria tratados.

O general, subindo o tom de voz, insistia que ninguém seria preso no acampamento, conforme relatou a repórter Marina Dias. Dino também alteou a voz e manteve que a ordem dele seria cumprida e todos seriam presos.

Neste momento, os dois já estavam em pé e o clima prenunciava uma briga ainda mais dura.

Rui Costa interveio e conduziu a conversa para uma conciliação. Ficou acordado que as prisões não seriam naquela hora, mas sim no dia seguinte de manhã.

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domingo, 22 de janeiro de 2023

Governo tem duas certezas sobre data e autoria da 'minuta do golpe'; saiba quais são 

Anderson Torres entre Ibaneis Rocha e Jair Bolsonaro 

O Globo

O governo trabalha com duas certezas em relação à "minuta do golpe", o documento apreendido na casa de Anderson Torres, que previa a decretação de um estado de emergência no TSE com o objetivo de mudar o resultado da eleição presidencial. 

Primeiro é que ele foi escrito entre o último dia de novembro e o mês de dezembro. É possível deduzir o período por uma razão óbvia: o texto alude explicitamente ao dia da diplomação de Lula no TSE, ou seja, 12 de dezembro. A data original seria 19 de dezembro, mas no dia 29 de novembro a cerimônia foi antecipada a pedido do PT.

A segunda certeza: é um documento escrito por juristas. Não foi obra de Torres ou de seus assessores no Ministério da Justiça. Diz um ministro: "O documento é um delírio constitucional, mas tem começo, meio e fim".

Amanda Gentil alinha ações com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, antes de assumir o mandato  

Amanda Gentil articula ações com o presidente Arthur Lira
nos últimos dias que antecedem sua posse na Câmara Federal

Faltando exatos 10 dias para assumir o mandato conquistado nas urnas em 1º de outubro de 2022, a deputada federal eleita Amanda Gentil (Progressistas) participou de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados e um grupo de parlamentares, a maioria da bancada maranhense. O objetivo foi alinhar ações que deverão ser implementadas no âmbito do Poder Legislativo.

Presente em Brasília com frequência desde que foi eleita, Amanda Gentil tem visitado regularmente o Congresso Nacional para conhecer a rotina parlamentar e manter contato com futuros colegas de plenário e outros líderes políticos de expressão. Nesse período, tem adquirido muito aprendizado e demonstrado habilidade em articulações.

Após participar de uma série de reuniões como a da ultima quinta-feira (19), com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, além de diversas outras agendas, Amanda Gentil se prepara para iniciar o mandato, em 1º de fevereiro. E, a julgar pela experiência somada nos últimos meses, já sabe o que deve fazer para retribuir a confiança dos mais de 108 mil eleitores que lhe deram o voto, em todas as regiões do Maranhão, e a tornaram a mulher mais jovem a ser eleita deputada federal no Brasil.

“Juntos, vamos levar o melhor para o Maranhão! Aguardem!”, anuncia Amanda Gentil.

sábado, 21 de janeiro de 2023

Policia Federal prende Renan Sena e mais três acusados de envolvimento em atos terroristas 

O bolsonarista Renan da Silva Sena (foto em destaque) é um dos presos da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (20/1).

Além do extremista, Ramiro Alves da Rocha Cruz Junior — conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros —, Soraia Baccioci e Randolfo Antonio Dias foram detidos nesta manhã.

A PF cumpre oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação ocorre no Distrito Federal e nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

O objetivo é identificar participantes, financiadores e fomentadores dos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

Na ocasião, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes.

Metrópoles

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Maioria da bancada do MA vai apoiar reeleição de Arthur Lira 

O ano do Legislativo em todo o Brasil terá início oficialmente em 1º de fevereiro, não só com a posse dos novos parlamentares, mas também com as eleições para as mesas diretoras para o biênio 2023/2024.

Na Câmara Federal, a futura Bancada do Maranhão, que contará novamente com 18 deputados, já se posicionou sobre a disputa e apoiará a reeleição do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP/AL).

Na quinta-feira (19), após reunião com Lira, a maioria dos integrantes da futura bancada fizeram questão de registrar uma foto ao lado do atual presidente. Pelo menos onze parlamentares confirmaram apoio a Lira.

Os deputados Aluísio Mendes (Republicanos), Amanda Gentil (PP), André Fufuca (PP), Dr. Benjamim (União Brasil), Duarte Júnior (PSB), Fábio Macedo (Podemos), Josivaldo JP (PSD), Júnior Lourenço (PL), Márcio Honaiser (PDT), Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Júnior (PT) estiveram na reunião com Arthur Lira.

Só que o número dentro da Bancada do Maranhão que deverá apoiar a reeleição de Lira pode aumentar, uma vez que os deputados que não participaram da reunião – Cleber Verde (Republicanos), Detinha (PL), Josimar Maranhãozinho (PL), Marreca Filho (Patriotas), Pastor Gildenemir (PL), Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) e Roseana Sarney (MDB) – não necessariamente estão contra Lira, apenas não estavam na reunião e ainda não se posicionaram oficialmente.

PSOL cogita lançar Professor Arimatéa como pré-candidato a prefeito de Caxias 

O Partido Socialismo e  Liberdade - PSOL, hoje compondo à federação com o partido Rede Sustentabilidade, vem observando as movimentações de alguns nomes postulantes ao cargo de prefeito de Caxias. Desde de quando foi criado o partido, por diversas vezes vezes disputou as eleições majoritárias em Caxias, com exceção do pleito eleitoral de 2016, pois os dirigentes direcionaram à legenda em favor da candidatura de Fábio Gentil. 

Atualmente o nome do professor Arimatea (foto acima),  é o mais cotado para ser o pré-candidato do partido em Caxias,  mas há outros nomes em discussões, como o do professor Antônio Alves e do ex-candidato a prefeito Arnaldo Rodrigues.

Segundo professor Arimatea Silva,  cada eleição é uma novo acontecimento cheio de reanjos. Caxias é muito grande para se limitar em alguns núcleos familiares que há décadas vem se alternam no poder. É chegado à hora de da um basta nessas oligarquias, que tratam a política local como capitanias hereditárias.

"Como muitos sabem que já disputei vários cargos eletivos. Tá na hora de tirar Caxias do atraso provocado por correntes políticas. Ser candidato a prefeito de Caxias será pra mim mais desafio a ser enfrentado", pontuou Arimatéa Silva