terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ato em São Paulo mostra quem segue na linha de frente do bolsonarismo maranhense 

Ocorreu na Avenida Paulista no domingo (25) o ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre as principais pautas, a defesa do ex-presidente das acusações envolvendo dos ataques às sedes dos Poderes em do 8 de janeiro de 2023 e a anistia para os que foram presos durante as ações de vandalismo.

Bolsonaro pediu apoio dos parlamentares de sua base para um projeto de anistia.

Após a derrota nas eleições de 2022, muitos que o apoiaram deixaram sua base. No Maranhão, dois deputados federais que pediram votos para Bolsonaro viraram até ministros do governo Lula: André Fufuca e Juscelino Filho.

No ato, ficou claro quem permanece convicto no bolsonarismo pouco mais de um ano de Bolsonaro fora do poder.

Dos principais políticos do estado que são bolsonaristas raiz estão os suplentes de deputados federais que estão no exército do mandato Allan Garcês, Mariana Carvalho e Silvio Antônio. Estes sempre tiveram sua base eleitoral no bolsonarismo e permanecem.

Também fazem parte do núcleo duro do bolsonarismo maranhense o deputado estadual Yglésio Moyses e a suplente de deputada federal Flávia Berthier. A deputada estadual Mical Damasceno não esteve presente, mas exaltou o ato nas redes sociais. Também vale mencionar o jovem Filipe Arnon, que esteve presente e é uma liderança destacada da direita do Maranhão.

A ausência mais significativa foi do candidato derrotado ao governo do Estado, Lahesio Bonfim, que teve mais de 850 mil votos para governador apenas pelo apoio da base bolsonarista e nunca retribuiu ou deu qualquer menção à causa do ex-presidente.

Outra ausência muito sentida foi do deputado federal Josivaldo JP, eleito também pela base bolsonarista e que tem deixado seu eleitor na bronca, principalmente em Imperatriz, pelos votos com o governo Lula.

Nenhum dos quatro deputados titulares do PL no Maranhão, todos do grupo de Josimar de Maranhãozinho, esteve presente. Hoje, todos votam com o governo Lula.