segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Morre Temister, um dos comerciantes mais antigos do Balneário Veneza 

                                                                                           (foto Facebook) 
Acometido por problemas de saúde, o comerciante Temister (foto) faleceu na madrugada desta segunda-feira (02) no Hospital Macroregional de Caxias. Ele morou e trabalhou como comerciante no Balneário Veneza, vendendo Pirão de Pirada,  por várias décadas. 

Ele era proprietário do Bar e Restaurante "O Temister", como era denominado de forma simples e comum o seu estabelecimento comercial. 

Temister deixa esposa, filhos, netos e uma legião de amigos. 

O redator do Blog se solidariza com a família enlutada neste momento de tristeza e dor. 
7ª Caravana do Bem inicia arrecadação de brinquedos para presentear crianças de comunidades carentes de Caxias 


Com a proximidade do Natal, muitas pessoas se juntam para fazer o bem e levar alegria a quem precisa. É o caso do empresário e advogado Catulé Júnior, que promove há 7 anos o projeto Caravana do Bem, com o objetivo de arrecadar presentes para crianças de comunidades carentes de Caxias.

As doações têm início nesta segunda-feira (2), na sede da Rádio Tropical FM, situada na Rua Bela Vista, nº 1894, bairro Castelo Branco. Se preferir, o doador pode ligar para o telefone 3521-0013, que a equipe da Caravana do Bem irá receber a doação no endereço indicado.

Os brinquedos serão distribuídos no dia 22 de dezembro em uma grande caravana que conta com a ajuda dos próprios doadores e voluntários. Os locais contemplados com a ação não são divulgados, tudo acontece de surpresa, o que aumenta a expectativa das comunidades a cada edição.

Faça a alegria de uma criança neste Natal! Doe um brinquedo, ganhe um sorriso! Faça parte desta caravana!
PSDB realiza filiação do ex-ministro de Bolsonaro, Gustavo Bebiano

Bebianno assumirá o diretório municipal da capital com a tarefa de selecionar
e alavancar candidaturas a vereadores no ano que vem
O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gustavo Bebianno foi recebido pela porta da frente como novo filiado do PSDB no Rio de Janeiro, em evento realizado para homenageá-lo em um hotel carioca neste domingo. A recepção ficou por conta do governador João Doria (SP), que em outubro convidou Bebianno para a sigla com o objetivo de fortalecê-la diante dos eleitores fluminenses, visando as próximas eleições.

No contexto de sucessivas derrotas tucanas entre os eleitores do estado, Bebianno assumirá o diretório municipal da capital com a tarefa de selecionar e alavancar candidaturas de vereadores no ano que vem. Para a disputa pela prefeitura do Rio, que em julho o ex-ministro confessou ter vontade de enfrentar, o PSDB considera Mariana Ribas, ex-secretária de Cultura do município. A pré-candidatura dela foi lançada em setembro e, durante a filiação de Bebianno, voltou a ser tratada como a grande aposta de Doria e de Paulo Marinho, presidente estadual do partido. Junto com Mariana, o grupo de possíveis postulantes inclui o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) e os deputados estaduais Rodrigo Amorim (PSL) e Martha Rocha (PDT).

Além do governador, da cúpula do PSDB fluminense e da pré-candidata, estiveram presentes prefeitos e vereadores da sigla, muitos com aspirações eleitorais para 2020. Também participou do encontro o general Maynard Marques de Santa Rosa, que se demitiu Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal em novembro. Ele havia sido nomeado por Bebianno antes da exoneração do então ministro ser oficializada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro após um processo de “fritura” pública que durou uma semana.

Em entrevista após o evento, o ex-ministro subiu o tom crítico ao presidente e a dois de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. Bebianno os chamou de “debilóides” e disse que ambos são irresponsáveis ao inflamar os ânimos do governo. Ao poupar o Flávio Bolsonaro, justificou que vê “sangue político” no senador, embora considere um “suicídio político” sua tentativa de suspender na Justiça as investigações sobre seu gabinete.
Homem é assassinado na manhã de domingo no bairro Baixinha 

Crime aconteceu na Rua Santa Maria, bairro Baixinha (foto WhatsApp) 
Um homem foi assassinado na manhã de domingo (01) em Caxias. De acordo com informações de grupos de WhatsApp, Lourão, como a vitima era mais conhecida,  foi morto com três tiros de revolver em um bar na Rua Santa Maria, bairro Baixinha. 
O crime aconteceu por volta das 9h da manhã, mas ainda não há informações sobre as circunstâncias, autoria e motivação.
Enxadrista caxiense fica entre as 20 melhores do Brasil nos Jogos Escolares da Juventude 

A enxadrista Francisca Kelly ficou entre as 20 melhores do Brasil nos Jogos
Escolares da Juventude disputado em Blumenau (SC). 
A enxadrista Francisca Kelly, 14 anos, única caxiense a integrar a Seleção Maranhense nos Jogos Escolares da Juventude (14 -16 anos) nas modalidades individuais, terminou a competição em décimo sétimo lugar, entre representantes de 27 estados. Os jogos foram disputados em Blumenau (SC).

A atleta, que é estudante da U.I.M. Joaquim Francisco de Sousa, venceu 04 partidas das 12 que disputou na cidade catarinense.“Foi uma competição de alto nível técnico. Ela conseguiu quatro vitórias e esse décimo sétimo lugar”, disse ao Blog a mãe da enxadrista, professora Regina, acrescentando que Francisca Kelly não trouxe nenhuma medalha, mas adquiriu experiência e disse que no próximo vai competir novamente nos Jogos Escolares da Juventude. 

domingo, 1 de dezembro de 2019

"Não se mexe em time que está ganhando", diz Catulé 


Blog do Ricardo Marques Questionado por este redator se haverá repetição da chapa majoritária à reeleição do prefeito Fábio Gentil (PRB), mantendo-se o atual vice Paulo Marinho Jr (PP), o presidente da Câmara Municipal de Caxias (MA), vereador Catulé (PRB), disse que “não se mexe em time que está ganhando”. Na avaliação do experiente parlamentar, a base aliada tem esse mesmo entendimento, embora admita que “em política nada é definitivo”.

Em entrevista durante o #SQN (Hashtag Só Que Não) da rádio Sinal Verde FM (103,3Mhz – Caxias/MA), que vai ao ar todos os sábados, a partir do meio-dia, o presidente da CMC explicou que concurso público da Casa – que chegou a ser anunciado – não foi realizado porque não houve interesse de nenhuma organização de credibilidade e suporte técnico para a realização do processo, mas que ainda não desistiu de realizar, “até por compreendermos ser um dever de todo parlamento”.
Sobre a possibilidade de aumento de 19 para 21, no número de vagas na Câmara de Caxias, o presidente disse ser contra, sob o argumento de que quantidade não expressa qualidade; mas foi taxativo ao afirmar que “a decisão pertence a maioria, e o que a maioria decidir será acatado pela Mesa Diretora”.
O presidente disse estar atento para não virar ficha-suja, ao final do mandato. Ele lembrou que a grande maioria dos ex-presidentes de câmaras municipais em todo o Brasil restaram inelegíveis, após deixarem os seus mandatos. “Nem todos foram corruptos, o problema está na falta de uniformidade das regras que balizam as administrações dessas Casas, onde cada câmara municipal tem um modelo de prestação de contas, o que, no final, é um risco para todos, pois cada conselheiro de tribunal entende de um jeito diferente”. Catulé revelou que desde que virou presidente, o legislativo municipal de Caxias tem devolvido dinheiro ao erário a fim de evitar problemas futuros. “Só no ano passado devolvemos mais de R$ 200 mil”.
Catulé avaliou o governo Fábio Gentil como positivo. Disse que os acertos estão em toda parte e destacou como exemplo o cuidado com a cidade, “as praças e demais logradouros ganharam vida, o que ajuda a elevar a autoestima dos caxienses”. Mas afirmou que o mandatário municipal deveria ter feito algumas mudanças no seu secretariado onde alguns nomes deixam a desejar. “Uma reforma é sempre importante, até para motivar toda a equipe a trabalhar sempre mais e melhor”.
Eu, os negros e a Fundação Palmares 


Por José Sarney
O Brasil nasceu quase junto com sua maior injustiça: a escravidão negra. Por ela, as pessoas eram coisas. No Maranhão ela assumiu ares oficiais: a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará tinha monopólio estatal da venda de escravos.
Na época da Independência José Bonifácio pretendia combinar o fim da escravidão com a reforma agrária. E dizia que o Brasil precisava da “expiação de nossos crimes e pecados velhos”.
Dividi com meu amigo Afonso Arinos, autor da lei que leva o seu nome, de considerar crime a discriminação racial, a defesa da causa que herdamos deste nosso passado, de redenção dos mais pobres, de seus direitos individuais e sociais, terra, como queria o Patriarca, a educação, como pretendia Nabuco.
Como parlamentar e nos cargos executivos que exerci, governador e presidente, sempre saí na frente em sua defesa. Nas Nações Unidas, em 1961, como delegado do Brasil na Comissão de Política Especial, fiz um discurso em nome do Brasil, talvez o primeiro, condenando o apartheid, o regime da África do Sul que segregava negros e brancos. Presidente da República, cortei relações com o país e proibi o Brasil de participar dos eventos esportivos ali realizados.
Em 1988, era o centenário da Lei Áurea. Não quis fazer nenhuma solenidade de comemoração porque sempre tinha, ao longo dos anos, afirmado ser a escravidão a maior mancha de nossa História.
A condenação da discriminação racial no Brasil tinha sido politizada e segregada em retórica, sem nenhuma medida concreta para objetivamente extinguir essa vergonha de serem os pretos no Brasil os mais pobres dos mais pobres, as maiores vítimas dos assassinatos, os últimos a ter emprego, os que têm menor acesso à educação.
Estudioso da História, eu sabia que os Estados Unidos, onde o problema era mais agudo do que no Brasil, só tinham avançado em sua solução quando criaram instrumentos fortes de integração, de maneira a que os negros pudessem participar das decisões.
Assim, aproveitei a data dos cem anos da abolição para fazer o primeiro ato efetivo a favor dos afrodescendentes: criei a Fundação Palmares e procurei dar instrumentos para que ela cumprisse seus objetivos Fundação Palmares e procurei dar instrumentos para que ela cumprisse seus objetivos.
Na década seguinte, fui pioneiro ao propor uma lei de cotas para os negros nas faculdades, no emprego e no financiamento público, que só há alguns anos começaram a ser implementadas. Houve uma nova maneira de encarar o problema da discriminação racial, e começamos a colher o resultado das cotas.
Esta minha visão está expressa no fato de que criei uma das grandes personagens negras de nossa literatura, Saraminda, ao lado de Tereza Batista, do Jorge Amado.
Portanto, é com revolta, com profunda indignação que vejo se tentar deturpar os objetivos da Fundação Palmares, ignorando suas origens e seus objetivos. Em vez de fortificá-la, usá-la para estigmatizar os negros, falando mesmo, numa linguagem chula, de mandá-los para o Congo.
A maior parte dos que formaram o Brasil foram africanos. Sua contribuição está no mundo material e no nosso universo imaginário. O forte sangue negro permanece no nosso DNA, na nossa cultura, na nossa determinação. Mas nem todos partilhamos de seu sofrimento, que não se acaba, como se constata na agressão revoltante que presenciamos.