segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Candidata a vice na chapa de Fábio Gentil desiste de disputar eleição 

do Portal 45 Graus 

Mais uma reviravolta envolvendo a oposição em Caxias. A candidata a vice da coligação "Caxias é do Povo", Maiza Marinho, anunciou desistência na chapa encabeçada pelo vereador Fábio Gentil(PRB).
O pedido de desistência foi apresentado pela candidata no último sábado (27) após a coligação "A Mudança Continua" pedir a impugnação de seu nome na chapa oposicionista por não possuir filiação partidária.  
Antes mesmo de uma decisão da juíza da 4ª Zona Eleitoral de Caxias sobre a situação da candidata, a mesma se adiantou e desistiu do pleito, como mostra o documento abaixo. A situação de Maiza já havia sido tema de matérias em blogs e sites maranhenses.
A desistência de Maiza é mais uma dificuldade para o grupo do vereador Fábio Gentil (PRB), que ainda não alinhou as peças de sua chapa para seguir em frente na campanha. A coligação de Fábio Gentil também teve o pedido de impugnação feito pela coligação "A Mudança Continua" por conta do não registro do livro de ata junto a Justiça Eleitoral e pela entrega dos documentos fora do prazo estabelecido pela justiça, além de incompatibilidade de assinaturas dando indícios de que o PSol de Caxias tivesse 'simulado' a convenção partidária.
Nas rodas políticas a especulação é de que o candidato a vice de Fábio seja Paulo Marinho Júnior. Com o anúncio da união das oposições em Caxias 'Paulinho' teve seu nome cotado para a candidatura a vice, devido a seu histórico político representando a família Marinho.
Vice sem partido
Após oficializarem união das oposições caxiense no final do mês de julho deste ano, os grupos do vereador Fábio Gentil (PRB) e do ex-prefeito Paulo Marinho definiram o nome de Maiza Marinho para pleitear a vaga de vice na oposição. Já no dia 18 de agosto, o 45 Graus noticiou que Maiza não constava na lista de filiados de nenhum partido político. Por estar fora do período de filiação, o fato inviabilizava o nome de Maiza na chapa e dificultava para a oposição a busca por uma composição competitiva para a disputa.
Os vereadores candidatos a reeleição

Dos 19 vereadores da Câmara de Caxias, 16 irão disputar a reeleição. A maioria (11) vai concorrer a um 2º mandato. O vereador Catulé é o veterano da Casa, vai em busca do 7º mandato. Confira abaixo por ordem alfabética os parlamentares candidatos a reeleição e seus respectivos números. 


















Cem obras em agosto  

por Flavio Dino 

Fico feliz que o mês de agosto, sempre marcado por tantos problemas políticos, tenha sido o mês de um recorde: fizemos cem inaugurações e entregas, o que dá mais de três por dia. Apesar da gigantesca crise política e econômica no país,  estamos conseguindo resultados que garantem a melhora efetiva da qualidade de vida da nossa população, com a entrega de 100 obras nos 31 dias de agosto.
O Governo de Todos fez inaugurações que ampliam serviços públicos em saúde, educação, segurança, assistência social e abastecimento de água. Na saúde, entregamos dois novos hospitais regionais – em Imperatriz e Santa Inês. Em setembro, será o próximo, de Bacabal. Eles vêm se somar aos de Pinheiro e Caxias, totalizando cinco novos hospitais regionais de nosso governo.
Esse modelo de hospital regional foi planejado pelo governador Jackson Lago, que fez o primeiro deles, em Presidente Dutra, e ajuda a descentralizar os serviços. São hospitais que funcionam de verdade, com equipamentos e médicos, evitando que os pacientes da região tenham de se deslocar por centenas de quilômetros por um atendimento.
Na área de educação, foram entregues 16 escolas reconstruídas, como parte do programa Escola Digna, que está dando condições básicas de infraestrutura para o aprendizado de centenas de crianças. Dentro do programa Água para Todos, inauguramos este mês dois sistemas de água – Santa Inês e Chapadinha – e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Vinhais, que vai aumentar de 4% para 40% o volume de tratamento de esgoto em São Luís, atendendo 350 mil ludovicenses.
Na segurança, entregamos 45 viaturas que totalizarão 300 novas ao longo do ano. São veículos de última geração, equipados com tecnologia que permite a integração dos dados colhidos na rua em operações policiais com o Centro Integrado de Polícia e Segurança (CIOPS). Medidas como essas têm feito o índice de resolução de homicídios em nosso estado subir de 8% para mais de 40% em nosso governo. Também em agosto o governo entregou unidades do VIVA, 41 Centros de Assistência Social e a reestruturação do terminal da Ponta da Espera.
Interligando todas essas obras, temos o Programa Mais Asfalto, que garante condições seguras de acesso a serviços como saúde e educação. Tivemos dezenas de entregas do Mais Asfalto este mês e, ao todo, o programa tem 2 mil quilômetros entregues ou em pavimentação em todo o estado, em rodovias e vias urbanas – o que corresponderia à distância entre São Luís e Brasília.
Esse volume recorde de inaugurações deriva de uma só receita: combinação entre a boa aplicação dos recursos públicos e uma equipe motivada. Em momentos de crise, não é hora de cortar gastos públicos, como defendem muitos governantes. É hora de manter os investimentos que fazem a economia girar e que ampliam os direitos de quem mais sofre com a crise.
Esta semana, recebi a carta de seu Raimundo, que trabalha como pedreiro de dia e estuda à noite no Sim, Eu Posso para se alfabetizar. E assisti ao vídeo de seu Vicente, de 80 anos, que leu a primeira carta que escreveu também graças ao programa. Ao ler e ouvir tantos depoimentos que me emocionam, só aumenta minha certeza de que estamos no caminho certo e que vale a pena a gente se indignar com as injustiças e dedicar-se a uma causa. Vale a pena acreditar na construção de um Maranhão melhor para todos nós.

domingo, 28 de agosto de 2016

Impeachment: Dilma será ouvida nesta segunda-feira 

Agencia Brasil 

Após mais de 12 horas de depoimentos neste sábado (27), foi concluída a fase de oitivas das testemunhas de defesa e de acusação do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. O último a depor nesta fase foi o professor de direito tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo Lodi Ribeiro, que falou como informante.

Lodi foi questionado por 13 dos 81 senadores, além do advogado de defesa José Eduardo Cardozo e da acusação Janaina Paschoal. Na avaliação de Lodi, os decretos editados pela presidenta em julho e agosto de 2015 não eram considerados infração até aquela data pelo Tribunal de Contas da União, que só em outubro mudou seu entendimento. “Não entro no mérito dessa mudança ser positiva ou negativa. Naquela momento em que foram editados os decretos, esse entendimento não existia”, disse.

Ao ser questionado pelo senador Magno Malta (PR-ES), que Dilma teria alterado a meta e “limpado a cena do crime”, Lodi disse que não houve crime então, “não houve limpeza de cena”. O depoimento de Lodi durou cerca de três horas e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos trabalhos, Ricardo Lewandoswski pediu, no início do depoimento, para que o professor se limitasse a responder às perguntas sobre o aspecto técnico e não se manifestasse politicamente. Hoje também foi ouvido o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que respondeu às perguntas dos senadores por mais de oito horas.

Sessão convocada

Ao término dos trabalhos, Lewandoswski convocou a continuidade da sessão de julgamento do processo de impeachment para segunda-feira (29), quando a presidenta afastada Dilma Rousseff fará sua defesa pessoalmente no plenário do Senado. Dilma terá 30 minutos iniciais, que poderá ser prorrogado por mais 30, e cada senador poderá fazer questionamentos por até cinco minutos, as quais Dilma poderá responder, ou não, e utilizar para isso o tempo que julgar necessário.

Até o momento já se inscreveram para questionar Dilma 47 dos 81 senadores. A presidenta afastada estará acompanhada de cerca de 30 pessoas, entre ex-ministros, presidentes de partidos aliados, assessores e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste domingo, às 11h, os defensores do impeachment vão se reunir no Senado para traçar estratégias sobre os questionamentos que farão a Dilma e os próximos passos do processo. Aliados de Dilma também terão reuniões neste domingo com a presidenta afastada, mas no Palácio do Alvorada, para se preparar para a sessão de segunda-feira.
Sargento da PM vai disputar vaga na Câmara Municipal de Caxias 


O sargento reformado da Polícia Militar, Antonio dos Santos, mais conhecido como Toinho Pensador, vai disputar, nas eleições deste ano, uma cadeira na Câmara Municipal de Caxias, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Com 49 anos de idade, casado, pai de três filhos, ele é um profundo conhecedor dos problemas do município, Toinho Pensador diz que está pronto para enfrentar o desafio. “Sou candidato a vereador de Caxias e conto com a ajuda dos meus irmãos caxienses para lograr exito nesta empreitada”.

O sargento, que também é educador, afirma que não usará de expedientes ilegais para captar o voto do eleitor caxiense. Segundo ele, sua campanha terá como principal objetivo a conscientização do povo, orientando a população sobre a importância de colocar no poder pessoas compromissadas com o interesse do município, não negociando o voto em troca de qualquer coisa.


Conforme o sargento, “os eleitores precisam acreditar que ainda tem pessoas de boa índole e que pensam, tem vontade, coragem e sabedoria para tornar a política atual uma política melhor”.

Ele revela que, durante os contatos populares, tem percebido a descrença da população nos políticos tradicionais do município. 

É revestido pelo espírito de servir que Toinho Pensador pretende chegar às urnas e, eleito, lutar, ao lado do prefeito Léo Coutinho, ainda mais pelo desenvolvimento de Caxias. “Estou mais do que pronto para receber um sim, acredito que estou preparado para receber um não, afinal de contas, sim e não fazem parte da realidade dual que nos leva a sermos, hoje, melhores que ontem, e, amanhã, melhores que hoje”, enfatizou ele. 
Fabio Gentil parece perdido; Léo Coutinho voa em céu de brigadeiro 

do Blog do Ricardo Marques 

  
Candidato com mais tempo no horário eleitoral, Fábio Gentil (PRB) ainda não disse a que veio. Logo na estreia da propaganda no rádio, ontem (26), o programa dele não foi ao ar pela manhã (das 07h às 07h10). A campanha teve problema no envio. FG somente estreou no horário do meio-dia (das 12h às 12h10) e para se apresentar como o candidato dos Marinho - um erro, cujas razões já as explicitei aqui no blog.
 Pois bem, hoje, sábado (27), quando se esperava que a campanha gentilmarinzista finalmente viesse com um novo programa; que apresentasse as tais propostas da “mudança” que diz representar, eis que o programa da manhã veio o mesmo da tarde de ontem. E será repetido, também, na tarde de hoje e na manhã de segunda-feira (29).
 Assim, pelo menos no atual momento da campanha, FG parece perdido, sem norte. Teria ele pegado o traquejo dos neoaliados pela coisa errada? Não custa lembrar, o ex-prefeito Paulo Marinho é referência em todo o Maranhão quando o assunto é promover patacoadas e transgredir leis - não foi à toa que a figura virou chacota.
 Ontem mesmo, durante a propaganda eleitoral no rádio, das 07h às 07h10, tanto a rádio marinhiana como a “comunitária” de Catulé (outro aliado gentiliano) não formaram a rede liderada pela Sinal Verde FM para a transmissão da propaganda. À tarde, no horário reservado à propaganda na televisão (13h às 13h10), a tevê dos Marinho mantinha no ar o programa cotidiano de baixarias; enquanto as demais emissoras (Sinal Verde, Mirante e Rede Vida) cumpriam o que determina a legislação eleitoral.
 Enquanto isso, o candidato à reeleição Leo Coutinho (PSB) cumpre todos os compromissos de ordem eleitoral sem atropelos e, pelo o que se vê, sem estresse. E olha que os tios e principais avalistas dele (Humberto e Cleide Coutinho) ainda nem entraram na campanha

sábado, 27 de agosto de 2016

Lula diz que seu indiciamento é um "factoide" 
Na avaliação do ex-presidente, trata-se de mais um "factoide", na tentativa de impedir sua candidatura à eleição presidencial de 2018 

O Estadão 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (26), a senadores do PT que o seu indiciamento pela Polícia Federal, às vésperas do julgamento do impeachment de sua sucessora, Dilma Rousseff, tem objetivos exclusivamente políticos. Na avaliação de Lula, trata-se de mais um "factoide", na tentativa de impedir sua candidatura à eleição presidencial de 2018.

"Podem trazer os maiores investigadores do mundo aqui que não vão provar que esse apartamento é meu", afirmou o ex-presidente, de acordo com relato de dois senadores do PT. Lula e sua mulher, Marisa, foram indiciados pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no inquérito que investiga a propriedade do tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá. É o primeiro indiciamento de Lula na Operação Lava Jato.

Para o delegado Márcio Adriano Anselmo, o ex-presidente e Marisa receberam vantagens ilícitas, por parte da empreiteira OAS, "em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões", referentes à reforma do apartamento no Guarujá e ao custeio de "armazenamento de bens do casal".

Lula costuma se referir ao imóvel como um apartamento do "Minha Casa Minha Vida" por causa do seu tamanho, considerado pequeno para um tríplex. Investigadores da Lava Jato também suspeitam que o ex-presidente seja dono de um sítio em Atibaia (SP), reformado pela OAS e Odebrecht.

"Eu já cansei. Eu não tenho que provar que tenho apartamento. Quem tem que provar é a imprensa que acusa, o Ministério Público Federal, que diz que eu tenho, a Polícia Federal, que diz que eu tenho. Eles têm que apresentar documento de compra, contrato assinado, porque, se não tiver, em algum momento eles é que terão de me dar de presente uma chácara e um apartamento", disse Lula no último dia 29, ao participar da conferência nacional dos bancários, em São Paulo. "Se o objetivo de tudo isso é me tirar de 2018, não precisa fazer isso. A gente pode escolher outros candidatos com mais qualidade. Agora, essa provocação me dá coceira (de ser candidato)".

Na rápida conversa desta sexta-feira com quatro senadores do PT, no hangar do aeroporto de Brasília, Lula foi na mesma linha, usando praticamente os mesmos argumentos. Jorge Viana (AC), Paulo Rocha (PA), Humberto Costa (PE) e José Pimentel (CE) saíram da sessão de julgamento do impeachment de Dilma por volta de 16 horas apenas para se encontrar com o ex-presidente.

Na tentativa de corroborar a percepção de uso político das investigações, os parlamentares também notaram que a autorização do Supremo Tribunal Federal para abertura de inquérito contra Dilma, Lula e outras cinco pessoas, por suspeita de obstrução de Justiça, foi divulgada justamente no dia em que ela anunciou sua esperada carta aos senadores.