quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Fala do vereador Daniel Barros mostra que busca pelo poder não mede consequências 

O mundo da política no leste maranhense ficou movimentada esses dias, especificamente na cidade de Caxias. A fala do vereador Daniel Barros contra a deputada estadual Daniella gerou uma repercussão negativa até mesmo na Assembleia Legislativa.

A presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão Iracema do Vale repudiou a fala e manifestou solidariedade ao que ela chamou de ataques levianos por um integrante da Câmara Municipal de Caxias.

A deputada Federal Amanda Gentil utilizou as redes sociais para também repudiar o fato e manifestar apoio para deputada Daniella.

Para compreender o que houve. No dia 18 de outubro o vereador Daniel Barros teria ultilizando a tribuna da Câmara Municipal para ofender a deputada Daniella com as seguintes palavras " Aí tem parlamentar nessa casa que deu o título de cidadão caxiense para a esposa do atual prefeito, Daniella Tema, Oh, errei de novo ! Daniela Gentil, Aí eles zangam, por que eu não posso errar o nome, eu erro mesmo, infelizmente eu tenho essa dificuldade na minha cabeça, por que eu conhecia ela há muitos anos com um sobrenome e agora é outro. Dizem que ela corre atrás das viúvas da prefeitura. Quero Saber para onde ela vai quando perder ? Para onde ela vai? Pra Caxias não fica, por que eu não quero um negócio desse de jeito nenhum, por que sou bem casado" (trecho do discurso de Daniel Barros).

A repercussão da fala de Daniel Barros, além de deselegante, representa uma violência de gênero e política. A deputada estadual Daniella manifestou-se em suas redes sociais com uma nota de repúdio, e destacou que irá acionar seus advogados para tomar as providências cabíveis.

Em meio a essa infeliz situação, o vereador Daniel Barros poderá está sepultando sua pífia trajetória política. Será que Caxias iria aceitar um representante que não respeita as mulheres? Fica a indagação!
Transcrito do Portal Caxias

Nota - Assembleia Legislativa se solidariza à deputada Daniella 

Daniel Matos

A Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão manifesta total e irrestrita solidariedade à deputada Daniella, que foi, injusta, indevida e levianamente atacada pelo vereador Daniel Barros, integrante da Câmara Municipal de Caxias. 

Ao mesmo tempo em que repudiamos os termos usados, incluindo referências injuriosas a sua vida pessoal, lamentamos que uma das deputadas mais atuantes – e competentíssima como procuradora da Mulher da Assembleia – seja alvo de informações falsas.

A deputada Daniella é uma parlamentar que muito orgulha esta Casa e que tem relevantíssimos serviços prestados ao município de Caxias, não sendo culpa de nenhum parlamentar se o vereador em questão ou qualquer outra pessoa desconhece os meios de saber como é feita a execução do orçamento do Estado. Reafirmamos que as mulheres merecem respeito e a Casa do Povo não aceitará de forma alguma qualquer atitude de violência de gênero que atinja a imagem de nossas parlamentares.

Deputada Iracema Vale

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

Aliados de Lula dizem que crise no Rio enfraqueceu Flavio Dino na disputa para o STF 

Aliados e interlocutores de Luiz Inácio Lula da Silva dizem ter percebido que seu ânimo em relação a uma eventual nomeação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) diminuiu bastante nos últimos dias.

Tudo porque o presidente ainda não se conformou de ter tido que decretar uma operação de GLO , ou Garantia da Lei e da Ordem, em resposta ao recrudescimento da criminalidade no Rio de Janeiro.

Lula, assim como vários líderes petistas influentes, está contrariado (ou decepcionado, conforme o interlocutor) com o ministro da Justiça, porque não queria a GLO.

Mas o ministro da Justiça e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, teriam dito ao presidente que a PF não tinha estrutura e nem pessoal para reforçar o patrulhamento de portos, aeroportos e áreas de fronteiras como seria necessário.

Detalhe: a PF tem enfrentado lentidão em algumas operações e perícias, como parte da mobilização da corporação por aumentos salariais. A chamada “greve branca” da categoria tem afetado investigações importantes como a do 8 de janeiro e sobre a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Lula, então, aceitou decretar a GLO, à qual os ministros passaram a se referir como “GLO restrita” ou “GLO diferente”, como forma de ressaltar a diferença em relação a tantas outras operações do passado que não tiveram resultado algum.

Pela GLO decretada na última quarta-feira (1), a Marinha vai reforçar a atuação na Baía de Guanabara (RJ); – Baía de Sepetiba (RJ); Porto de Santos (SP) e Lago de Itaipu. Com PF e Receita, a Aeronáutica vai atuar nos aeroportos e nas fronteiras do Brasil com outros países, especialmente nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Está prevista ainda uma força-tarefa para montar operações de inteligência para desmantelar os esquemas financeiros do crime organizado em ações de tráfico, milícias e narcomilícias.

Apesar de ter propagandeado que essa GLO é para “definitivamente tirar o poder do crime organizado”, Lula – que não gosta de receber “pratos feitos” e não ter opções de decidir — deixou clara sua contrariedade a auxiliares próximos.

No Brasil, só quem pode autorizar uma GLO é o próprio presidente, que já tinha se negado a ordená-la no dia 8 de janeiro, quando Brasília foi tomada pelos atentados golpistas.

Nesse tipo de missão, as Forças Armadas ganham mais poder para atuar no restabelecimento da ordem pública. E dar mais poder aos militares, depois do 8 de janeiro, é tudo o que Lula e os petistas não querem.

Lula também avaliava que decretar uma GLO era chamar para si uma responsabilidade que deveria ser do governo do estado, comandado por Cláudio Castro, do PL de Jair Bolsonaro.

Só que o recrudescimento da violência no Rio – com o assassinato dos médicos paulistas por traficantes e os incêndios de ônibus por milicianos em protesto contra a prisão de um deles – e os pedidos de ajuda de Castro obrigaram o governo a agir.

E aí está mais uma razão para o inconformismo do presidente. Auxiliares próximos de Lula avaliam que, ao longo da crise, o secretário-executivo de Dino, Ricardo Cappelli, fez planos e promessas que não tinha como cumprir, em busca de um protagonismo que o credenciar a substituir o ministro da Justiça se e quando ele fosse nomeado para o STF. A vaga no STF está aberta desde o fim de setembro, quando a ministra Rosa Weber se aposentou.

Uma das promessas foi a de divulgar um plano nacional de segurança pública, mas acabou abandonado porque não haveria medidas concretas.

Em reação, ministros do Palácio do Planalto passaram a difundir a ironia de que Dino já teria nomeado Cappelli ministro da Justiça, só teria esquecido de avisar ao presidente da República.

No final de outubro, no auge das discussões internas sobre como reagir à crise no Rio, Lula afirmou que avaliava se Dino contribuiria mais para o país na Justiça ou no Supremo.

É nesse clima que Lula tem afirmado que vai nomear em breve o novo ministro do tribunal e o próximo Procurador-Geral da República.

Diante dos sinais emitidos por Lula, aliados vem afirmando que cresceram as chances do ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, de ser nomeado. Quem também disputa a indicação é o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Mas o palpite mais certo parece ser o dos que dizem que qualquer aposta neste momento será mero chute, porque o presidente parece decidido a não dar chance para que não lhe empurrem um prato feito neste caso. (O Globo)

Prefeitura de Caxias realiza abertura da Campanha Novembro Azul nesta quarta-feira (08) 

A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Coordenação de Saúde do Homem, vai realizar a abertura da Campanha Novembro Azul, de conscientização sobre a saúde do homem, nesta quarta-feira (8), às 19h, na sede da Academia Caxiense de Letras, situada na Rua 1º de Agosto, Centro. 

O evento vai contar com diversas atividades, dentre elas: palestra sobre Saúde do Homem; apresentação cultural e homenagem a Caxias. A Campanha Novembro Azul segue por todo mês com atividades de educação em saúde nas UBSs, escolas, instituições, entre outros espaços.

Vereador Darlan cobra reabertura da agência do INSS de Caxias

O vereador Darlan - PL, demonstra preocupação com a falta de atendimento por parte do INSS de Caxias. Usando a palavra no pequeno expediente da sessão realizada segunda-feira (06), o edil argumentou que o prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Caxias, foi interditado em 2019.

Segundo Darlan, com a interdição do prédio da agencia do INSS de Caxias à população enfrenta dificuldades, pois tem que se deslocar para cidades vizinhas para fazer uma pericia médica ou o pedido de aposentadoria. 

O vereador ressaltou na sua fala que em março do próximo ano a agencia do INSS de Caxias vai completar 5 anos que foi fechada pelo Corpo de Bombeiros, devido a problemas estruturais  no prédio localizado na Avenida Rodrigo Otávio. 

Confira abaixo na integra o pronunciamento do vereador Darlan. 

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Aberta a temporada de palanque eleitoral  na Câmara Municipal de Caxias 

                                                                       (foto Facebook/CMC)

Portal Caxias

A sessão da Câmara Municipal de Caxias na noite desta segunda feira (6), dá um pouco o tom do que será a tônica esse restante do ano 2023 e o ano subsequente 2024. O pequeno e grande expediente de ontem foi marcado por embates eufóricos e inflamados por parte dos edis.

Nem o retorno ao plenário do vereador Durval Junior, depois de ter passado por um procedimento cirúrgico e trouxe para as galeria da Câmara Municipal todo seu povo, foi suficiente para acalmar os nervos dos vereadores no dia de ontem.

Merece destaque antes de tudo a fala do vereador Durval Junior que apresentou um Projeto de Lei que transforma auxiliar de enfermagem em técnico de enfermagem. O PL teve sua aprovação por unanimidade.

Outros pronunciamentos de vereadores merecem destaque no pequeno expediente, os vereadores situacionistas:

Vereador Magno Magalhães: Fez um menção honrosa ao ex-vereador Antônio Luís que faleceu no dia 1º de novembro.

Vereador Darlan: Pautou a questão da emergência em viabilizar o prédio do INSS

Vereador Mario Assunção: Abordou a necessidade de rever o estatuto interno da Casa, para rever a questão dos nomes dos vereadores para falar no grande expediente.

Vereador Ximenes: Destacou na sua fala a questão do respeito ao regimento que deve ser cumprido.

Vereador Gentil Oliveira: Destacou a importância da preservação dos mananciais de nossa cidade.

Fora isso a noite foi marcada por embates e confrontos de discursos muito forte. Inicialmente a vereadora Ângela Machado confrontou o vereador Daniel Barros por supostos vídeos que o mesmo anda colocando em redes sociais tentando denegrir a imagem dos seus pares. A vereadora pediu respeito ao vereador oposicionista e disse que a briga dele é com o Executivo e não com os seus colegas vereadores.

O clima esquentou mesmo foi quando o vereador Daniel Barros usou o grande expediente para falar na tribuna da Casa, em determinado momento o embate entre o vereador Daniel e Junior Barros ganharam contornos de alvoroço muito quente.

Os nervos estão a flor da pele entre os nobres vereadores, e tudo indica que o angu tá só começando.

Auditores do TCE vão a 10 cidades do MA para checar informações sobre o programa EJA 

Auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) estão visitando até o final dessa semana, um total de dez municípios. A presença das equipes do TCE nessas cidades decorre de fiscalização realizada em outubro passado com a finalidade de avaliar a oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA) pelos municípios maranhenses. Na ocasião, foram solicitados dados referentes aos números do EJA às secretarias municipais de Educação por meio do preenchimento de questionários eletrônicos.

A solicitação de informações sobre a oferta de Educação de Jovens e Adultos atendeu ao estabelecido no art. 214 da Constituição Federal, a Lei nº 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação), que considerou como sendo uma das estratégias para se erradicar o analfabetismo absoluto no decênio 2014-2024 a garantia da oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade adequada.

Essa meta, constante do Plano Nacional de Educação, se harmoniza com um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, que tem por finalidade assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Agora, com a presença das equipes nos municípios escolhidos, o Tribunal promove a validação dos dados fornecidos nos questionários eletrônicos, comparando as informações prestadas com o que efetivamente está sendo ofertado ao público dessa modalidade de ensino. Também são consideradas nessa checagem as informações prestadas por ocasião do censo educacional de 2022.

Os dez municípios escolhidos foram aqueles que apresentam as maiores distorções dentro de um cenário de aplicação dessa estratégia educacional. “Trata-se de dados discrepantes em relação à realidade tanto estadual quanto nacional”, explica o secretário de Fiscalização do TCE, Fábio Alex de Melo. Como exemplo, ele cita a relação entre a população do município e o número de matriculados no EJA. Enquanto a média nacional é de, no máximo, 5% da população adulta matriculada no EJA, alguns desses municípios apresentam uma média de 25% da população inscrita nessa modalidade de ensino, uma distorção que só encontra paralelo no estado de Alagoas.

De acordo com o secretário, essa fase de validação das informações pode se desdobrar em vários outros procedimentos, incluindo representações, auditorias e tomadas de contas. “Nesse momento, o Tribunal está apurando se as informações são fidedignas. É uma etapa inicial por meio da qual será possível identificar o que é erro, distorção ou informação falsa prestada de forma intencional”, lembra.