segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Três polêmicas do governo Sarney explicadas pelo próprio…

O blog reproduz trechos da entrevista do senador José Sarney (PMDB) ao jornal gaúcho Zero Hora, na semana em que ele foi elogiado por Lula como um dos responsáveis pela redemocratização do país, de papel fundamental na elaboração da Constituição de 1988:




 ZH – O senhor e Tancredo foram eleitos para um mandato de seis anos, mas a esquerda tentou reduzir o seu mandato presidencial para quatro. No final, com a sua concordância, o período foi fixado em cinco anos. Ainda assim, o senhor entrou para a história como o presidente que aumentou o próprio mandato. Como reage diante do fato?
José Sarney – Trata-se de uma injustiça muito martelada pela mídia. É algo que lamento profundamente, pois tive o ato generoso de, para facilitar o processo político — seguindo o exemplo do presidente Dutra —, abrir mão de um ano do mandato para o qual Tancredo e eu tínhamos sido eleitos, como consta dos diplomas que recebemos.
2 – ZH – Lideranças daquele período dizem que o senhor garantiu a transição democrática em tempos difíceis. Outros dizem que o país lhe deve “uma certa gratidão”. Mas esse reconhecimento não está associado a sua imagem no imaginário popular. Se sente injustiçado por isso?
Sarney – É difícil avaliar o que ficará na História. Nos anos seguintes a meu governo, cheguei a ser considerado o melhor presidente de todos os tempos. Hoje, tendo sido vítima de campanhas de difamação, e permanecendo na política, tenho sido avaliado por circunstâncias que nada têm a ver com o meu governo. É claro que essas campanhas, a que não temos como responder, nos ferem e dão um sentimento de injustiça.
3 – ZH – O “mensalão” da época, dizem, era a distribuição de concessões de rádio e TV pelo então ministro Antonio Carlos Magalhães para supostos aliados do seu governo. O senhor foi muito criticado por isso. Como analisa o fato 25 anos depois?
Sarney – Nunca apareceu um constituinte que tenha dito ter sido cooptado por essa proposta. Além de mentirosa a versão, não tem base em nenhum fato concreto. O ministro das Comunicações sempre a desmentiu. Quanto à quantidade de concessões, ela foi muito inferior à das concedidas nos governos posteriores, no que são atos de rotina administrativa.

Obra concluída


Os secretários Luís Fernando Silva (Sinfra), Hildo Rocha (Secid), o prefeito Sebastião Madeira e deputado Léo Cunha (PSC), entregaram na semana passada, no povoado Bom Jesus, em Imperatriz, a obra de pavimentação asfáltica dos cinco quilômetros e quinhentos metros do acesso ao novo Campus da UFMA.
Léo Cunha agradeceu ao governo por atender mais um dos seus pleitos, pois desde o mês de agosto de 2011, o parlamentar teve aprovado na Assembleia Legislativa, o projeto que garantiu a obra de pavimentação asfáltica, sarjetas e sinalização da via de acesso ao novo Campus, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no bairro Bom Jesus, em Imperatriz.
A conclusão da obra põe fim uma das maiores preocupações dos alunos que desde o início da construção do novo campus, vinham reivindicando a recuperação do acesso. “Vi a preocupação dos alunos e firmei o compromisso de levar a solicitação ao governo do Estado, a fim de assegurar que a obra fosse feita,” disse o deputado Léo Cunha.
Segundo Renata Alves, estudante do 4º período de Engenharia de Alimentos da UFMA, a falta de pavimentação da via era algo que causava muitos transtornos aos alunos. “Tinha muita poeira, era preciso fechar as janelas do ônibus, ou do carro. Quando chovia, ficava só lama, a estrada tava pior que a lua, cheia de crateras. Agora está muito bom, até chegamos mais cedo na universidade, acabou a poeira. Esse projeto do deputado foi importante juntamente com a luta dos alunos. Porque foram anos tentando inaugurar o campus, depois mais algum tempo para conseguir o asfaltamento da estrada. Foi uma ótima iniciativa”, disse.

Adriano Sarney x Flávio Dino: o debate que tentaram evitar


O coordenador metropolitano do Partido Verde no Maranhão, Adriano Sarney, tentou na semana passada, em vão, promover um debate interessante sobre a atuação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e suas movimentações como pré-candidato a governador do Maranhão.
Adriano questionava o fato de que o comunista, como comandante do órgão que tem como tarefa divulgar o Brasil positivamente  no exterior, utilizara sua conta no Twitter – com mais de 16 mil seguidores – para propagar uma matéria do New York Times que derruba a imagem do país, e a do Maranhão especificamente (veja aqui – em inglês), ao citar um brutal assassinato em Pio XII como mote para uma análise sobre a violência relacionada ao futebol na terra que sediará a Copa de 2014.
O debate, no entanto, sequer prosperou. Como Adriano é um Sarney, a patrulha comunista evitou entrar no cerne da questão, e apenas o desqualificou. Mas o fato é que a questão levantada rende uma boa discussão.
Em primeiro lugar, há que se fazer algumas ressalvas: ao contrário do que escreveu Adriano Sarney, Flávio Dino não se “vangloriou” da reportagem. Apenas replicou partes do texto, em inglês, e identificou a fonte – pode até ter vibrado intimamente, mas não deixou isso transparecer nos tuítes.
dinoOutro detalhe: a conta do comunista no Twitter é pessoal, e já vinha sendo usada por ele muito antes da nomeação para o cargo. As ações da pasta são ali divulgadas pelo cidadão Flávio Dino, já que a Embratur possui um perfil institucional.
Feitas as ressalvas, vamos ao ponto central, que merece atenção, mas foi ignorado pelos apoiadores de Dino: até que ponto é possível separar o presidente da Embratur do pré-candidato a governador nesse caso?
Se, como presidente da Embratur, o comunista tem como principal missão divulgar uma boa imagem do país, isso pode em algum momento ser deixado de lado para que se divulgue uma má imagem do Maranhão especificamente, atendendo a interesses político-eleitorais?
Foi esse, em última análise, o debate proposto por Adriano Sarney, ignorado por alguns dos seguidores do Dino, mas que deve ser levado em consideração.
O que você, caro leitor, pensa sobre o assunto?

Blog do Gilberto Leda

Em artigo, Sarney destaca diminuição da pobreza no MA

Maranhão, energia e progresso social

*Da Coluna do Sarney
No domingo passado escrevi sobre o Itaqui e comecei por falar no panorama de escuridão que existia no estado, todo ele tendo apenas cinco megawatts de energia instalada. No interior apenas Caxias e Imperatriz tinham motores a óleo diesel que eram acionados das oito às noves da noite e funcionavam com intermitência por falta frequente de combustível e qualidade péssima das máquinas. Como tenho dito, o Maranhão não podia dar um passo à frente sem infraestrutura de energia, transporte e comunicação. Eu teria de resolver esses problemas. Não tinha recursos nem meios de resolver essa situação. Eleito em 65, eu procurei o presidente Castelo Branco para ajudar-me. E ele ajudou.

Havia um projeto em que eu acreditava pensando alto. Era o da construção de uma usina em Boa Esperança. O Piauí defendia essa solução tendo à frente o deputado Milton Brandão, que era um denodado e obcecado por essa solução. O Maranhão queria a hidroelétrica de Criminosa no Rio Itapecuru, que não tinha estudo nem viabilidade. Eu me coloquei com a solução de Boa Esperança ao lado do Milton Brandão e nós dois passamos a ser paladinos dessa causa. Veio a Revolução de 64. A questão voltou à estaca zero.
Amigo do presidente Castelo e sabendo de sua sensibilidade para os problemas de nossa região, fomos ao ministro Mauro Thibau, um grande técnico de Minas Gerais que ocupava aquela pasta: eu, Milton Brandão e o capitão Cesar Cals, que era do Departamento de Engenharia do Exército e conhecia todos os detalhes técnicos da viabilidade para fazermos uma usina em Boa Esperança, no Parnaíba, que atendesse o Maranhão e o Piauí. Era uma barragem que geraria 106 megawatts, muito pequena hoje, mas grande para aquela época. Começaria com uma primeira turbina de 69 mega-watts. A gente vê como o Brasil progrediu. Basta dizer que a termelétrica a gás da OGX-MA, que será inaugurada na sexta-feira, em Santo Antônio dos Lopes, produzirá 900 mil megawatts.
Fomos ao ministro Thibau e ele me disse o mesmo que o almirante Clóvis sobre o Itaqui, que a usina era inviável. O Maranhão e Piauí não tinham consumo para uma usina hidroelétrica. E teve a frase infeliz: “Aquilo será um castelo no deserto”. Eu guardei a frase e disse ao Milton Brandão e ao César Cals: “Vamos ao presidente Castelo”. E até ele foi. Numa conversa tensa disse ao presidente da nossa visita ao Thibau, relatei a situação de tragédia que era o da energia em nossos estados e disse-lhe da frase do Thibau: “Isso é um castelo no deserto”. Vi logo que o presidente associou o seu nome Castelo à frase do Thibau. E me disse: “Volte ao ministro porque vou lhe falar sobre esse Castelo”. Vi que tínhamos ganhado a parada. E voltamos ao Thibau. A conversa era outra. “Vamos fazer a Usina de Boa Esperança e será uma obra pioneira da redenção daquela região”. Era outra linguagem. Saímos animados. A partir daí a obra foi tocada. Eu, com uma visão das coisas, convidei logo o César Cals para ser presidente da Cemar e lutei para que fosse também presidente da Cohebe, a companhia que ia construir Boa Esperança. Em seguida, para avançar, consegui com o Roberto Campos, meu amigo e ministro do Planejamento, uma verba especial de R$ 5 milhões, naquele tempo uma fortuna, para que antes da conclusão de Boa Esperança pudéssemos construir as linhas de transmissão de modo a que, assim que a Usina começasse a funcionar, nós estaríamos com as linhas concluídas e o Maranhão com energia não só na capital, mas em todo o interior. E assim aconteceu.
O Maranhão passou a ter energia e, como presidente da República, o destino me fez ampliar Tucuruí e possibilitar energia para a Alumar, ampliar sua capacidade e completar a iniciativa que tinha feito de trazer para o Maranhão a maior fábrica de alumínio do mundo.
As novas gerações não sabem destas coisas e fico feliz de ter construído as bases do grande Maranhão que ele é, com a infraestrutura e tudo que realizei.
Roseana agora está trazendo as grandes obras para o estado, grandes empresas e fazendo esta coisa notável de diminuir a pobreza absoluta de 22% para 12%, alcançando a meta que Dilma tinha para 2015 e o Maranhão chegou antes, melhorando a sorte do povo.

Carlos Bebé em São Luis.

Em visita a São Luis durante os dias 29 e 30 de outubro passado, o líder politico do município de Afonso Cunha, Carlos Bebé, manteve  importante encontro na Secretaria de Estado de Infraestrutura, com José Miguel, que é o Presidente da Comissão Setorial de Licitação - CSL/SINFRA. Segundo, Bebé, o conterrâneo, Zé Miguel, se mostrou solicito e  propôs  ajudar na medida do possível  aquela municipalidade. 
Carlos Bebé e Zé Miguel, parceiros pelo desenvolvimento de Afonso Cunha. 
De imediato, o presidente da Comissão Setorial, José Miguel, entregou a Carlos Bebé o documento do Processo Administrativo nº 209152/2013 que objetiva a contratação de empresa especializada para a execução da obra e serviço de engenharia para o melhoramento e pavimentação da MA - 123 no trecho de Afonso Cunha/Coelho Neto. Outros municípios serão beneficiados com as obras de melhorias em outras rodovias maranhenses que cortam o Maranhão. 

Carlos Bebé segue hoje a noite para São Luis onde irá  assistir a entrega dos envelopes das empresas que irão participar da concorrência na Comissão Setorial de Licitação da SINFRA. 

No prédio da Secretaria de Infraestrutura, Carlos Bebé, foi apresentado ao deputado Estadual licenciado do cargo, Alberto Franco, que atualmente é o secretário de Estado Extraordinário de Assuntos Estratégicos, em um rápido contato, Franco, prometeu conferir in loco as necessidades do município de Afonso Cunha, um dos mais pobres do Estado.  
Carlos Bebé e Alberto Franco( secretário de E. Extraordinário de A Estratégicos. 
No campo politico, o líder Bebé, em sua estadia na capital maranhense, visitou a sede do PSDC, foi recebido pelo secretário Estadual do Partido, Alan Kardec, que o entregou a presidência do Diretório Municipal da agremiação partidária de Afonso Cunha.

Fazendo uma análise geral dos contatos que manteve em São Luis, Carlos Bebé disse que ficou satisfeito, principalmente com a certeza que o sonho da população afonso-cunhense  enfim vai ser transformado em realidade, a pavimentação de 45 km que liga Afonso Cunha ao município de Coelho Neto. 
Carlos Bebé e Alan Kardec (secretário Geral do PSDC) na sede do Partido. 
 

Desgaste de Edivaldo Holanda atinge Flávio Dino em São Luís


O desempenho do chefe comunista Flávio Dino em São Luís está diretamente ligado à avaliação que o eleitor da capital maranhense faz da gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PTC).
É o que diz a “série histórica” de pesquisas a que  o blog teve acesso esta semana e que mostra o desenvolvimento dos candidatos ao Governo do Estado entre abril e outubro.
O estudo diz que os índices “bom” e “ótimo” de Edivlado “estão em níveis bem baixos”. E isto se reflete no desempenho eleitoral de Flávio Dino.
Em abril, Dino chegou a registrar mais de 50% de intenções de votos em São Luís. Em outubro, alcançou, no máximo, índices próximos a 40%.
De acordo com a “série histórica”, os votos do comunista “não têm cristalização” e estão  ligados diretamente ao desempenho administrativo do pupilo Holandinha.
Tanto que até o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), tutor de Dino, já recomendou seu afastamento do prefeito.
Tanto que as pesquisas contratados por aliados de Dino nunca mais divulgaram números específicos de São Luís.
Mas Dino está intrinsecamente ligado a Holandinha.
E o desempenho de Holandinha será o dele, segundo os estudos.
É simples assim…
Divulgação

domingo, 3 de novembro de 2013

Obras inacabadas de Humberto Coutinho e Flávio Dino à espera da Polícia Federal.


O dinheiro veio de Brasília em quantidade suficiente para fazer de Caxias, terceiro município mais importante do Maranhão, uma verdadeira cidade olímpica. Mas a comparação entre o que está descrito como "obra concluída" no Portal do Ministério dos Esportes e o que de fato existe em termos de equipamentos de competição e de lazer é o mistério a ser desfeito, caso a Polícia Federal atenda o pedido de investigação feito por duas vereadoras da cidade, Benvinda Pereira(PMDB) e Tanyere Cantalice (PRTB).

Os convênios entre a Prefeitura de Caxias e o ministério controlado pelo PCdoB, chefiado no Maranhão pelo ex-deputado federal Flávio Dino, vão além dos R$ 12,5 milhões se somadas às contrapartidas obrigatórias. O valor efetivamente liberado pela pasta federal dos esportes é de mais de R$ 7,5 milhões. A este valor se somam pelo menos R$ 750 mil da contraparte dos recursos municipais.

Resultado - Como resultado, o que se vê são contratos firmados com empresa que não se localiza nos endereços declarados, construtora já envolvida em negócios suspeitos numa outra prefeitura maranhense controlada pelo PCdoB, pequenas obras entregues com anos de atraso e esqueletos de piscinas que, se concluídas, terão 7,5m de largura a menos do que prescreve o Comitê Olímpico Internacional, só não se sabe se foi assim mesmo que Ministério dos Esportes mandou fazer as piscinas caxienses.

No final de semana passado, como protagonista de uma matéria de IstoÉ que atesta como feitas todas as obras, inclusive as que sequer foram iniciadas, Flávio Dino usa como pano de fundo um campo de futebol inaugurado na sexta-feira, 25 de outubro.

Ocorre que, dos 5 campos de futebol há muitos anos dados como "concluídos" na planilha do Ministério dos Esportes, o mais recente deles teve convênio assinado (e recursos liberados) em novembro de 2007, primeiro ano do primeiro mandato do ex-prefeito Humberto Coutinho(PSB), que há quase um ano concluiu o seu segundo mandato. Só esse jogo de cena já seria o suficiente para colocar a PF em contato com o contador da Prefeitura de Caxias.

Mais - O Ministério Público Estadual entrou na semana passada com Ação Civil Pública contra o ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, pelo desvio de cerca de R$ 1,3 milhões em convênios com o governo do Estado na época da administração de Jackson Lago. Os convênios foram firmados em 2009 com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para a construção de 3.157 módulos sanitários e domiciliares em 36 povoados do Município. Além de Coutinho, outras nove pessoas entre secretários municipais e donos de empresas também foram acionados.

Ministério do PCdoB canalizou recursos para o aliado prefeito

Durante os oito anos dos dois mandatos seguidos de Humberto Coutinho, foram 14 convênios firmados com o Ministério dos Esportes. O chefe comunista Flávio Dino faz questão de dizer que foi ele o canalizador de todos esses "benefícios".

Seriam 5 campos de futebol novos; reforma e ampliação do Estádio Duque de Caxias; reforma do Ginásio João Castelo; construção de dois ginásios poliesportivos; 3 piscinas semiolímpicas; dois campos de beach soccer; duas quadras poliesportivas, cobertas e equipadas; implantação de um complexo oficial de atletismo; construção da Praça da Juventude do Teso Duro, e, a mais cara de todas: "implantação e modernização de infraestrutura para esporte recreativo e de lazer".

A vereadora Benvinda Pereira confessa que não sabe onde se localizam tantas obras, a não ser as que já existiam e que agora são dadas como reformadas e ampliadas: o ginásio e o campo de futebol inaugurados há uma semana com anos de atraso. Sobre as três piscinas semiolímpicas, esqueletos de concreto abandonados desde novembro do ano passado, ela fez questão de medi-las: têm apenas 12,5 metros de largura, quando deveriam ter pelo menos 20 metros para abrigar 8 raias de competição. Nos quintais de 3 escolas diferentes, elas acumulam água e servem como foco de proliferação do mosquito da dengue.

A empresa que saiu vencedora de um processo de licitação (valor de R$ 5.618.500,00) repleto de fraudes, segundo denunciam as vereadoras à PF, simplesmente não existia até a semana passada em nenhum dos 3 endereços declarados. Pior ainda, quando o contrato foi firmado com a Prefeitura, quem assinou como sócio ainda nem era do quadro de proprietários da mesma. E o que seria essa tal "implantação e modernização de infraestrutura para esporte recreativo e de lazer" ninguém sabe, mas pelo menos R$ 2.594.377,50 em nome dessa "obra" já foram faturados pela construtora invisível.

Num outro caso, a construtora que ganhou o contrato das piscinas semiolímpicas, KalinaLtda, já foi notícia quando esquentou saques de dinheiro da Prefeitura de Matões, outra da rede de apoio a Flávio Dino. Primeiro, a Kalina fincou placa dessa empreitada num bairro onde se concentrariam o tal ginásio poliesportivo e as 3 piscinas, mas no local brotou apenas um campo de futebol, cenário de um bate-bola entre o prefeito atual, Leo Coutinho (PSB) e Flávio Dino, sexta-feira, 25 de outubro. Mas a Kalina não desperdiçou a placa, que hoje se escora entre o muro e a fachada da Unidade Integrada José Castro, que tem no acanhado quintal o esqueleto de uma das tais piscinas semiolímpicas, obra em completo abandono desde novembro do ano passado.


Fonte O Estado do Maranhão
Blog do Joni Rocha.