terça-feira, 6 de maio de 2014

Luis Fernando não foi o primeiro

O ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, dizia que política é como nuvem. Se você olha para o céu a verá de um jeito, mas se baixa a cabeça e volta a olhá-la, terá outra forma.
luis_fernandoOs últimos fatos aqui acontecidos com relação à sucessão da governadora Roseana Sarney, mostram que, no Maranhão, a nossa política tem tudo a ver com a movimentação das nuvens.
Bastou que a pré-candidatura de Fernando Silva, que se imaginava consolidada ao governo do estado, fizesse água para que uma mudança de 180 graus se operasse nas hostes governistas. Mais do que depressa, as lideranças palacianas agiram para não deixar que o vácuo político se estabelecesse e terminasse por levá-las a um buraco fundo e sem luz.
Sem um Plano B para usar na hora em que Luis Fernando jogou a toalha, o jeito foi recorrer a uma pesquisa que apontava o suplente de senador, mas no exercício do mandato, Edinho Lobão, bem cotado para disputar a vaga de Cafeteira, para fazê-lo substituto do renunciante e com a missão de enfrentar o candidato das oposições, Flávio Dino.
Ainda que seja um inexperiente em matéria de disputa eleitoral, Edinho ou Lobão Filho, como querem seus adeptos políticos, aceitou de pronto o desafio de substituir Luis Fernando e a incumbência de concorrer à convenção partidária que o homologará candidato às eleições deste ano à sucessão de Roseana Sarney.
E, no que aceitou o desafio, não perdeu tempo: caiu em campo e mostrou ser bem diferente de Luis Fernando, este, um extraordinário técnico e competente gestor, mas inabilitado para conviver com a prática política vigente no Maranhão. Como o seu discurso e sua postura política não sensibilizaram o eleitorado, acabou por inviabilizar-se como candidato do grupo Sarney.
Em vinte dias do lançamento de sua pré-candidatura, Lobão Filho, com desassombro e pertinácia, mudou radicalmente o quadro político maranhense. Mais ainda: conduziu Luis Fernando ao ostracismo, animou, fez o grupo palaciano acreditar que será um candidato competitivo e que pode mudar uma situação que se vislumbrava difícil de reverter.
Diante dessa marcante reviravolta no cenário político, como sempre o faço, recorro aos anais da nossa história contemporânea para investigar se foi Luis Fernando o primeiro pré-candidato defenestrado numa luta política no Maranhão?  A resposta é: não. Em dois momentos, em que a sucessão governamental estava em pauta, episódios semelhantes, mutatis mutandis, afloraram.
O primeiro ocorreu na sucessão do governador Newton Bello, em meados de 1965. Empossado governador em 1961, ele assumiu o compromisso público de fazer do deputado Renato Archer seu substituto.
Renato, contudo, só foi o pré-candidato do PSD e de Newton Bello até a deflagração do movimento militar. Nas proximidades da convenção que o indicaria candidato a governador, o presidente Castelo Branco convocou Newton Bello para uma reunião em Belém do Pará e ali foi direto, curto e grosso: – A Revolução de 64 não quer Renato no governo do Maranhão. Ele é nosso inimigo e o senhor tem que escolher outro para substituí-lo.
O governador quis resistir, mas cedeu diante da ameaça de ser cassado. Ao voltar a São Luis, disse aos correligionários o que se passara em Belém. Renato Archer não aceitou o veto militar, deixou o PSD, rompeu com Newton Bello, obrigando-o ainda a buscar outra sigla partidária – o PDC, pelo qual lançou o prefeito de São Luis, Costa Rodrigues, à sua sucessão, fato que o levou a distanciar-se do senador Victorino Freire e a perder o pleito para José Sarney.
O segundo deu-se na época em que Epitácio Cafeteira governava o Maranhão, eleito graças a um acordo pelo qual ele não vetaria a candidatura de Sarney a vice-presidente da República, na chapa encabeçada por Tancredo Neves. Em compensação Sarney assumiu o compromisso de fazer de Cafeteira o sucessor de Luiz Rocha.
Cafeteira, no governo, só lutou pelo deputado Sarney Filho até certo tempo. Na medida em que o mandato de Sarney na Presidência da República se aproximava do final, Cafeteira começou a puxar o tapete de Sarney Filho e a articular, por trás dos panos, um golpe para o vice-governador João Alberto não substituí-lo, no pressuposto de que se licenciara da função de vice para exercer o cargo de prefeito de Bacabal.
A partir desses acontecimentos, começaram a vir à tona os desentendimentos, que se aguçaram e desaguaram no rompimento entre o governador e o presidente da República  e na desistência de Sarney Filho de concorrer ao pleito.
Para substituí-lo, já que se aproximava o prazo da realização das convenções partidárias, foi convocado o então deputado Edison Lobão, que não se fez de rogado, ao contrário, partiu resoluto para lutar contra o candidato João Castelo, este, fortalecido pelo apoio de Cafeteira.
Resultado: as eleições de outubro de 1990 só foram definidas no segundo turno, quando Lobão, de forma sensacional, esmagou João Castelo, vencedor do primeiro turno.
Tópicos 

O vereador Fábio Gentil (PSDC), fez ontem (05/05), na tribuna da Câmara Municipal um pronunciamento, onde   reafirmou as  denuncia feitas na sessão passada sobre o descaso no Sistema da Saúde Publica do município. O parlamentar acrescentou que o relatório do médico, Glauto Tuquarre, divulgado nas redes sociais e apresentado na Casa do Povo pelo parlamentar, foi responsável pela demissão de toda direção clinica e administrativa do hospital Geral. O oposicionista lamentou o fato ocorrido, o que prejudicou ainda mais o atendimento das pessoas portadoras de câncer no setor de oncologia daquela unidade hospitalar. 

Agricultura familiar 
O vereador Jerônimo Ferreira falou no pequeno expediente que 120 trabalhadores da agricultura familiar do município receberam o cartão BB para fazerem a movimentação financeira disponibilizada pelo Banco do Brasil para esse tipo de linha de crédito. O parlamentar disse quê o beneficio facilitará a vida de pequenos agricultores que dependem do campo e da agricultura para sobreviver. Resta somente agora a Secretaria de Educação comprar os produtos alimentares para a merenda escolar nas mãos desses pequenos produtores.

Mutirão do tapa-buraco
O bom vereador Manoel da Caçamba, especie de conselheiro dos demais parlamentares da Casa, usou o pequeno expediente na sessão de segunda-feira para informar que o prefeito Léo Coutinho disse  tão logo as chuvas cessem, irá fazer em todos os bairros da cidade o mutirão da operação tapa-buraco e recuperar todas as vias publicas de Caxias. Quem estava na sessão de ontem, viu e ouviu o aliado do gestor falar o que estou relatando aqui no blog. Vamos torcer pra de fato acontecer. 

Dia do Trabalho 
Com uma pitada de ironia, a vereadora Taniery Cantalice parabenizou na sessão de ontem, o prefeito Léo Coutinho pela festa do Dia do Trabalho realizada na manhã do dia 01 de maio na praça do Panteon. A oposicionista aproveitou e fez um apelo ao gestor: que pague salários dignos para todas as classes de trabalhadores públicos municipais. 

Povo educado  
A galeria da Câmara estava lotada por pessoas diferentes na noite de segunda-feira [05] durante a realização da sessão ordinária, provavelmente partidários ligados ao vereador Neto do Sindicato. Mesmo com a Casa cheia, não foram ouvidos os apupos da platéia enquanto os edis usavam a palavra, tanto no pequeno ou no grande expediente. O comportamento dos eleitores do edil sindicalista agradou a presidente Ana Lucia, que no final dos trabalhos fez questão de agradecer pelo belo exemplo demonstrado por todos.   


Termina, nesta quarta-feira, prazo para regularização eleitoral 

Quem deseja efetuar a regularização do título eleitoral, por meio do cadastramento biométrico, terá até amanhã (7) para fazê-lo em tempo hábil e com base no calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE), até às 16h30 de ontem, mais de 120 mil pessoas ainda não haviam efetuado a regularização.
No Fórum Eleitoral (na Cidade do Judiciário), apesar do grande número de pessoas que procuraram o local durante todo o dia de ontem - segundo a direção do Fórum -, não foi registrado qualquer tumulto. 

Por que só com Edivaldo, Flávio Dino?


edivaldoDesde que o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), começou a cair no conceito popular e sua gestão a ser reprovada pelos ludovicenses – e desde que o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) alertou para os perigos desse declínio -, o pré-candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) afastou-se do aliado que ajudou a eleger.
Edivaldo já não é mais convidado para os eventos da pré-campanha comunista, praticamente não vê o “amigo” Flávio Dino e, mais recentemente, foi atingido por um verdadeiro direto ao saber que a deputada estadual Eliziane Game (PPS), sua provável adversária nas eleições de 2016, agora integra a coalizão dinista.
O que mais intriga nesse caso é que o petecista não é o único prefeito aliado de Flávio Dino mal avaliado pelos eleitorado da sua cidade.
Como revelou pesquisa Data Merita divulgada ontem (5), nada menos que 67,95% do eleitorado caxiense “desaprovam” a administração do prefeito Léo Coutinho (PSB).
Mesmo assim, Flávio Dino não arreda os pés de Caxias.
Por que só com Edivaldo, Flávio Dino?
blog do Gilberto Leda 
Neto do Sindicato ameaça romper com o prefeito Léo Coutinho 

O vereador, Neto do Sindicato [PT], começa a dar sinais de descontentamento com o prefeito Léo Coutinho e não descarta romper com a base aliada. O recado foi dado da tribuna da Câmara Municipal na sessão legislativa de segunda-feira [05].
A insatisfação do petista teve origem depois que o SAAE [Serviço Autônomo de Água e Esgoto] se recusou a fazer investimentos, como construções de poços artesianos nas comunidades rurais localizada no Terceiro Distrito e reduto eleitoral do vereador Neto.
O parlamentar disse que por várias vezes teria disparado ligações telefônicas para o diretor Carlos Alberto, e no ultimo contato feito veio a resposta de quê o SAAE, não poderia fazer estes tipos de investimentos na zona rural, pois a autarquia municipal não disponibilizava de recursos.
Outro fato que irritou o vereador Neto do Sindicato foi o prefeito Léo Coutinho autorizar o diretor Carlos Alberto a fazer troca de uma caixa d água no povoado Chapada e simplesmente o SAAE não fez.. A caixa dágua instalada ainda no primeiro governo de Humberto Coutinho, está apresentando problemas e as pessoas estão consumindo água poluída por vários tipos de insetos, como lagartos e calangos, que caem dentro do recipiente.
- Disse aos companheiros da Chapada, vamos nos unir, organizar bingos e com a venda de cartelas iremos angariar recursos para comprar uma nova caixa dágua  e nós vamos fazer a instalação da caixa na comunidade, sem precisar sermos humilhados. Me revolta ver o diretor do SAAE aparecer na TV e dizer que aumentou a balsa para captação dagua no rio Itapecuru, o curioso é que ele não fala o valor e a origem dos recursos para comprar novas balsas - discursou Neto. 
O discurso do edil situacionista foi aparteado pelo vereador Fábio Gentil, o mesmo disse ser inadmissível o SAAE, com a receita que dispõe não poder fazer um investimento de 5 mil reais, construir a base e fazer a instalação de caixa dagua em uma comunidade da zona rural do município.
Além da falta de compromisso do SAAE em prestar assistência na zona rural de Caxias, o vereador Neto do Sindicato acrescentou no pronunciamento o descaso do poder publico com as estradas vicinais e a escuridão que tomou conta de alguns povoados, segundo o parlamentar, a maioria estão intrafegáveis e os moradores do Caxirimribu reclamam da falta de energia. 
 - Nossas reivindicações não estão sendo atendidas. Se o prefeito me quer na base aliada vai ser desse jeito. Não posso ficar contra o meu povo, que cobra as melhorias, infelizmente não estou sendo atendido e com isso os benefícios não estão chegando nas comunidades rurais de Caxias - finalizou Neto

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Prefeito de Coelho Neto passa mal e caso inspira cuidados
soliney silva
O Prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva (PRTB), passou mal e teve que viajar a Teresina-PI para tratamento de doença. O problema foi ocasionado por reações a um medicamento que possui fortes contra indicações.

Durante atendimento realizado hoje (05) na capital piauiense, a orientação dada pelos médicos foi que este procurasse tratamento mais avançado em São Paulo já que o sistema imunológico do Prefeito não responde mais as medicações que vinham sendo aplicadas para minimizar as dores que o mesmo sente com freqüência nos ossos.
Em conversa por telefone com a 1ª Dama Suely Silva, nos foi informado que o Prefeito está consciente, porém que o quadro inspira cuidados.
“Soliney pediu que através do Blog a população fosse informada do seu quadro de saúde. Vamos viajar nesta terça (06) para São Paulo a fim de buscar alternativas já que ele tem reclamado de dores muitos fortes cujos remédios que ele vinha usando não tem mais surtido nenhum efeito”, disse ela.
Suely informou que a queda de pressão e as dificuldades respiratórias têm sido motivos de preocupação para a família, mas que segundo ela está confiante na recuperação do marido.
fonte: GI
- Se tem um culpado nesse acidente é a prefeitura -afirma advogado
O motorista da caminhonete não falou com a imprensa  
O motorista do caminhão, envolvido no acidente que causou a morte de oito adolescentes em Bacuri, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (5). Edvaldo de Sousa Marques foi ouvido pelo delegado Felipe Gonçalves, titular do 1º Distrito Policial de Pinheiro no fim da tarde.

O motorista preferiu não falar com a imprensa. Mas seu advogado, Armstrong Lemos, afirmou que não resta dúvida de que seu cliente é apenas mais uma das vítimas dessa tragédia, e que foi uma fatalidade a camionete bater no caminhão que Edvaldo dirigia. O advogado alegou, ainda, que toda a responsabilidade desse acidente é da Prefeitura de Bacuri, que não oferece transporte adequado aos estudantes do município.

"É um absurdo esses estudantes serem transportado em veículos como esses, sem a mínima qualidade. Se tem um culpado nesse acidente é o governo de Bacuri", afirma Armstrong.
Segundo o delegado Felipe Galvão, o depoimento do caminhoneiro contribui para esclarecer como aconteceu o acidente. "A testemunha afirmou que a camionete tentou se desviar de um carro pequeno, e acabou colidindo com o caminhão que ele dirigia. Disse, também que quem dirigia a camionete era uma pessoa aparentando ser menor de idade, e que na parte de trás do veículo ia um homem, que seria o pai do garoto", disse o delegado.

Felipe Gonçalves informou que vai, nesta terça-feira (6), para Bacuri ouvir as vítimas do acidente que sobreviveram.
"Nós vamos ouvir essas pessoas para completar as informações que já temos e depois vamos queremos falar com o secretario de transporte da cidade, para que ele informe sobre a procedência do transporte que levava os alunos no dia do acidente. Queremos saber se alguma empresa foi contratada para isso e qual a relação dela com a prefeitura”, afirmou o delegado