Orçamento que não prioriza o povo
Da coluna do Mário Assunção (Portal Noca)
Com o final do ano se aproximando, as casas parlamentares precisam aprovar os orçamentos dos municípios, estados e governo federal. Quando observamos as peças orçamentárias, percebe-se que os recursos para investimentos em obras, serviços e programas sociais são a pequena parte desses milhões que irrigam os cofres públicos. O orçamento prioriza o pagamento da dívida pública e a folha de pagamento dos servidores públicos.
Apenas 10%, em média, da maioria de todos os orçamentos públicos são dedicados às grandes necessidades do povo em infraestrutura, serviços de saúde e educação de qualidade, além dos programas sociais necessários.
Orçamentos astronômicos que não traduzem a real vontade da população. Além disso, essas peças contábeis às vezes são meramente ilustrativas, onde o gestor público modifica o orçamento ao seu mero interesse.
Em Caxias possuímos um orçamento razoável. Esse orçamento dedica 51% para a folha de pagamento dos servidores públicos municipais efetivos, contratados e comissionados. Cerca de 10% do orçamento é dedicado a pagamento da dívida pública e dos precatórios. Assim, ao contrário de muitos municípios, sobram cerca de 35% do orçamento para investimento em obras e serviços públicos para atender as demandas da população.
Esperamos que esse equilíbrio financeiro da prefeitura continue ao longo de 2020 e que utilize a parte dos investimentos orçamentários para melhorar a qualidade da saúde, educação, infraestrutura e programas sociais, como o Bolsa Família Municipal e o Prouni Municipal, que distribuem renda e permitem uma formação melhor dos nossos jovens.