sexta-feira, 6 de maio de 2016

Terceiro maranhense pode virar presidente da Republica. E mais um bigodudo...  

Blog Matias Marinho 

O Maranhão poderá ter mais um presidente da República, pelo menos por um curto tempo.É que com a queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) assumiu o comando da Câmara Federal. Com a ascensão de Michel Temer (PMDB) à presidência da República e o impeachment da petista Dilma Rousseff, Maranhão passa a ser o segundo da linha sucessória presidencial, enquanto não acontece a eleição do novo presidente da Câmara.
O último maranhense a ocupar a presidência da República foi José Sarney, que comandou a transição para a democracia ao assumir o cargo em virtude da  morte de Tancredo Neves. Bem antes, em 1917, o maranhense Urbano Santos (o primeiro da foto acima) já havia assumido interinamente à presidência da República, por dois meses, no governo de Wenceslau Brás Pereira Gomes.
P.S. O general maranhense Augusto Tasso Fragoso, mais conhecido por Tasso Fragoso, também chegou a chefiar a Junta Governativa Provisória de 1930, que assumiu o governo do Brasil depois que Washington Luís foi deposto em 24 de outubro de 1930 por um golpe de estado liderado por Tasso Fragoso, o qual impediu o presidente eleito Júlio Prestes de assumir a presidência da república e a entregou a Getúlio Vargas em 3 de novembro de 1930. Também era bigodudo.
Bomba nas mãos…
No âmbito da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) herda uma questão engavetada pelo antecessor: o processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer. O alerta foi feito nesta quinta-feira por aliados de Cunha que, em um ato de desagravo, compareceram à residência oficial do peemedebista, que segue recluso.
Maranhão é tido como nome próximo a Cunha – mas contrariou o entendimento de seu colega e, de última hora, decidiu debandar para a tropa contrária ao afastamento de Dilma Rousseff. Maranhão teve reuniões com o ex-presidente Lula antes de mudar de lado. Aliados de Cunha narraram ao site de VEJA a inconstância do novo chefe da Câmara, o que já causa preocupação.