sábado, 26 de outubro de 2019

A revolta das raposas em Caxias 



*Por: Arnaldo Rodrigues 
Os moradores da zona rural de Caxias estão vivendo uma situação nunca registrada antes no município. Raposas estão atacando pessoas e outros animais.

Cinco adultos, entre eles um idoso de 101 anos de idade e uma criança de 7 anos, ficaram feridos. O primeiro caso foi registrado no dia 20 de junho. Foram registrados dez ataques. Uma força tarefa foi montada, pela prefeitura que envolveu vários órgão : Unidade de Vigilância de Zoonoses de Caxias – UVZ, AGED, UEMA e pesquisadores.


A principal suspeita é que as raposas estão sendo atacadas por morcego hematófago, que transmite a raiva, pois  isso se tornou um caso de saúde pública. Mas em Caxias existe outras raposas, as que vivem na zona urbana do município.


As famosas “Raposas Velhas” do mundo político, que é sinônimo de político malandro e experiente. Por muito tempo e ainda hoje. a literatura infantil, filmes e desenhos animados criaram estereótipos sobre este animal.


Vítima da caça predatória na Europa e em outros lugares, durante muitos anos as raposas foram caçadas em competições esportivas, práticas essas que foram abolidas. 


As raposas são conhecidas como animais inteligentes, falsos, traiçoeiros e ruins, ou é isso que os principais filmes onde se tem uma raposa querem passar para os espectadores. Mas não é bem assim que a banda toca não amiguinho, na verdade elas são animais bastante carinhosos.


Em alusão a política de Caxias. Existe uma outra teoria para o ataque e revoltadas das raposas. “São a proximidades do período eleitoral”. Faltando menos de  um ano para as eleições municipais, temos vistos vários políticos de Caxias em direção a zona rural, onde eles também são conhecidos como devoradores de galinhas caipira.


Essa corrida em massa das raposas urbanas, seja ela raposa nova, peluda ou careca, tem provocado a iria das raposas selvagens, pois segunda a lenda a galinha é o prato predileto das raposas. Os ataques aos humanos e cães servem de alerta para classe política. É bom as raposas velhas urbanas tomarem cuidados, à política no Brasil passa por renovação e como Caxias também é Brasil, novos nomes estão surgindo para desbancar as velhas oligarquias (raposas) de nossa cidade.


Recentemente na França Uma raposa que invadiu um galinheiro no cair da noite, e foi encontrada morta na manhã seguinte, vítima das bicadas das aves.
Suspeita-se que o predador foi atacado porque ficou preso no espaço reservado às galinhas, localizado na escola agrícola Le Gros Chêne, no noroeste do país.
Alunos da instituição descobriram o cadáver quando faziam a ronda matinal para controle da aves.
“Ali, em um canto, encontramos a raposa morta”, disse Pascal Daniel, chefe da granja da escola. “As galinhas são muito ágeis, houve um efeito de manada e elas o atacaram com seus bicos”, acrescentou.
A raposa não pôde sair porque as portas do galinheiro se fecham automaticamente à noite e só abrem pelo lado de fora. O animal, de seis ou sete meses, se viu preso e foi vítima da vingança das galinhas.
O povo de Caxias, não são galinhas, mas podem muito bem rebelar contra as velhas raposas que  vivem enganando  e comendo as galinhas da zona rural no leite-de-coco. Pois, assim Caxias, se torna caso único no mundo ao registrar ataque em série há seres humanos.
De tão perseguida e estereotipada as raposas também ganham destaque: Raposa, nome de cidade no Maranhão. Raposa mascote do Cruzeiro Esporte Clube, na música de Reginaldo Rossi “A raposa e as uvas”. Tem pessoas que carregam o sobrenome “Raposo”. Não vamos aqui ressuscitar  a caça às raposas, mas o que se sabe é que este animal está em seus habitat natural. Tanto o homem e as raposas são vítimas da raiva animal. Tem algo estranho acontecendo com essas raposas, pois antigamente falava-se em cachorro doido, agora é raposa doida.

*Arnaldo Rodrigues, é professor de formação em licenciatura em Geografia, pelo CESC-UEMA Pós-graduando em Educação Ambiental, pelo IESF., membro da Comissão de Criação da UEMALESTE e filiado ao Partido Socialismo e Liberdade - Psol.