terça-feira, 3 de março de 2015

Iluminação publica do municipio é criticada por vereador da base aliada


Na sessão  desta segunda-feira da Câmara Municipal de Caxias, o vereador Neto do Sindicato (PT) criticou a iluminação pública do municipio  a classificando como ineficiente, principalmente nos bairros e povoados da zona rural. Para ele, a iluminação precária contribui para o aumento da violência e transmite insegurança para a população que não pode sair a noite nas ruas por conta da penumbra provocada pela ineficiência da iluminação publica da cidade. 

O parlamentar ressaltou que o problema não é a falta de postes e sim das lâmpadas amarelas que pouco iluminam e deixam as ruas escuras. “Essa situação contribui para o aumento desenfreado da violência. Já falei com o prefeito e avisei que existe problemas e até agora tão pouco foi realizado para resolver esse problema”, apontou.

O vereador Fábio Gentil se solidarizou com o edil Neto do Sindicato na questão do problema da iluminação publica e disse que o cidadão caxiense paga a taxa da iluminação publica e não está usufruindo de um serviço de qualidade oferecido pela empresa responsável.

Sem entrar no assunto da iluminação publica, cujo tema foi abordado pela maioria dos vereadores presentes na sessão, a vereadora Taniery Cantalice leu a denuncia oferecida pelo Ministério Publico contra o prefeito de Caxias. A edil iniciou sua fala lendo um trecho da mensagem de Léo Coutinho enviada ao Legislativo na sessão solene de reabertura dos trabalhos legislativos, e após leu o relatório do MP onde está elencada possíveis irregularidades na administração municipal. 

Na denuncia do MP que foi lida no plenário pela vereadora Taniery Cantalice, um trecho diz que grande parte dos postos de saúde espalhados pelos bairros não tem profissional para atender a população. A parlamentar Fátima da Baixinha rechaçou dizendo que no bairro Baixinha não falta médico para atender a comunidade, segundo a edil, uma médica cubana atende de segunda a sexta-feira os pacientes daquela comunidade que necessitam de atendimento médico. 

  
A isenção da taxa da iluminação publica para os moradores da zona rural foi sugerida pelo vereador Durval Junior, segundo o parlamentar, é inexistente o serviço de iluminação oferecido para a população dos povoados que pagam todos os meses o valor cobrado pela empresa e praticamente vivem na escuridão. 

O vereador Elias do Gesso enfatizou ser dos parlamentares a responsabilidade pela cobrança da tarifa da iluminação publica no municipio. A culpa é de todos nós que aprovamos o projeto, eu assumo meu erro por ter votado a favor e os demais companheiros deveriam também assumir o erro, disse Elias. 

A convocação de um diretor da CEMAR para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal sobre o destino dos recursos cobrados na taxa da iluminação publica foi defendida pelo vereador Catulé. O oposicionista disse que  a maioria das cidades do porte de Caxias já fizeram o dever de casa na questão da cobrança da taxa da iluminação publica. 

Em tempo   

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, até agora, dos 5.564 municípios brasileiros, 3.755 assumiram os ativos, ou seja, ainda faltam 1.809 – 32,51% do total. Os estados mais críticos são Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Ceará, sendo que, em MG, dos 853 municípios, apenas 19 estão atualmente com os ativos; em SP, apenas 129 dos 645; em PE, apenas 7 dos 185; e no Ceará, apenas um dos 184. Além disso, existem poucos municípios que já se responsabilizaram pela iluminação pública, eles estão situados nos estados do Amapá, Paraná e Roraima.