quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Vereadores discutem efeitos das 'fake news' 

As chamadas “fake news” (notícias falsas) foram pautas do grande expediente da sessão desta segunda-feira (26), na Câmara Municipal de Caxias.
O assunto abriu o discurso do vereador Neto do Sindicato (PCdoB) na tribuna. “A imprensa faz muito bem para a democracia da nossa cidade, mas tem alguns momentos que precisamos discordar de algumas formas como a notícia é colocada. E quero me solidarizar com Sargento Moisés (PSD) pelo tanto que foi publicado em um momento de distração dele com o presidente Catulé (PRB), da forma como foi alardeado”, disse.

Em aparte, o líder do governo, Sargento Moisés, comentou. “É lamentável e nos entristecemos como algumas coisas que foram fotografadas, ditas na presença do presidente, do prefeito que estava, e tomaram rumo diferente do que é, afim de com certeza desagregar o nosso meio. Fiz um elogio ao presidente, pois o sucesso dele é o nosso sucesso, e já foram dizer várias coisas, típico de fake news”.

“Estamos nos aproximando de uma eleição, e há toda sorte de comentários e até mesmo de injustiças. Isso caminha num processo natural. Mas eu vejo que às vezes alguns se antecipam aos fatos e eu sempre faço questão de dizer que quem sabe, quem pode esperar, não perde nada”, ressaltou o presidente da Câmara, vereador Catulé. 
Na tribuna, Mário Assunção (PPS) debateu o assunto. “Quem é fake, quem faz fake, quem inventa estória, quem se esconde atrás de pasquim, não é homem e nem mulher para assumir suas posições. Nas coxias desta Câmara sabemos quem escreve nos fakes. Mandamos fazer rastreamento e sabemos quem são os autores. E é por isso que eu admiro o vereador Catulé, porque ele não guarda o almoço para a janta, o que ele tem que dizer, diz. E digo de público que eu concedo a você o meu voto na sua reeleição e tenho certeza que esta Casa vai ser muito mais o reelegendo presidente”, acrescentou.
O edil Sargento Moisés também subiu à tribuna para discorrer mais sobre o tema. O parlamentar citou como exemplo uma publicação tendenciosa de quando o mesmo elogiava e parabenizava o presidente Catulé pelos seus trabalhos de grande relevância, de que estaria ali se redimindo, pois outrora havia tentado desestabilizar a administração da Câmara.
“Eu acho que você mordeu a isca, pois é um bom parlamentar e se fez esse reconhecimento à minha pessoa eu não escondi, agradeci de público e lhe abracei. Mas quero lhe dizer, por minha experiência, que não podemos nos pautar pelos outros. As divergências se deixarem de existir não é um parlamento. Devemos saber viver com o contraditório e nos respeitarmos”, frisou o vereador Catulé.
Magno Magalhães (PSD) e Neto do Sindicato pediram aparte para contribuir com a temática. Em divergência ao posicionamento de Mário Assunção, os vereadores acreditam não existir fake entre os colegas de parlamento.
fonte e fotos: Ascom/CMC